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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

ESPÍRITO SANTO: Operações Pixote e Lee Oswald estimulam interatividade em SÉCULO DIÁRIO

 

SÉCULO DIÁRIO

Discussões sobre os desdobramentos do escândalo do Iases e declarações de Pedro Valls marcaram a semana

Lívia Francez

24/08/2012 18:48 - Atualizado em 25/08/2012 14:17

A interação dos leitores no novo formato de Século Diário se intensificou na última semana. Com quase um mês de implantação, o leitor parece ter se habituado com o novo sistema de comentários, que permite respostas diretas e suscita o debate. A semana que passou foi de ressaca da Operação Pixote, que levou para a cadeia a cúpula do Instituto de Atendimento Socioeducativo (Iases) e da Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis) no dia 17 deste mês. 

Durante a semana, Seculo Diário destrinchou o teor das denúncias que motivaram a operação, além de apontar suas ramificações. Na terça-feira (21), em discurso inflamado na Assembleia Legislativa, o deputado Gilsinho Lopes (PR) contestou o secretário de Estado da Justiça, Ângelo Roncalli, quem afirmou não saber das irregularidades antes da denúncia. 

O deputado fez críticas que foram além da situação do Iases e disse em seu pronunciamento que já levou ao conhecimento do secretário, inclusive munido de documentos, os problemas relacionados ao fornecimento de alimentação para os presídios e sobre a escola penitenciária. Nos comentários os leitores parabenizaram o parlamentar pela atitude.

O advogado André Moreira lembrou que o caso pode ensejar Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Casa.

Na quarta-feira (22), Século Diário publicou uma matéria que mostra como o escândalo envolvendo o Iases e a Acadis pode chegar ao sistema prisional. A matéria mostra como as unidades prisionais foram construídas, sem licitação, com gasto de meio bilhão de reais com praticamente duas empresas: Verdi Construções e DM Construtora, ambas do Paraná. Além disso, o jornal também denunciou os contratos com as empresas terceirizadas que hoje administram sete das 35 unidades prisionais. 

Os leitores lamentaram a postura do governo em manter a cúpula da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).

Mas as manifestações da semana não giraram apenas em torno do escândalo de corrupção envolvendo Iases e Acadis. Na quarta-feira (22), o presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJES), desembargador Pedro Valls Feu Rosa, em decisão histórica, devolveu a denúncia criminal oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPES) sobre os episódios de corrupção flagrados na “Operação Lee Oswald”. Citando a existência de um “crime organizado”, Pedro Valls questionou a exclusão de outras pessoas citadas durante as investigações na ação – restrita apenas a envolvidos com a quadrilha que atuava no município de Presidente Kennedy, no litoral sul do Estado.

A notícia, publicada na quarta-feira, ainda mobiliza os leitores, que fizeram da matéria a mais comentada desde a implantação do novo formato do jornal. O desembargador foi parabenizado por todos os leitores que se manifestaram. 



O editorial de quarta-feira questionou a cobertura da imprensa a respeito da decisão histórica, que não foi tratada com a importância que o caso exigia. Os leitores aproveitaram o espaço de comentários para debaterem o tratamento atual dos casos de repercussão na mídia corporativa.



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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".