08/11/2010 - 13:59
Documento deve ser enviado ao Ministério da Educação ainda nesta segunda
Estudantes chegam à UERJ para o segundo dia das provas do Enem no Rio (Fábio Motta/AE)
A Defensoria Pública da União (DPU) revelou nesta segunda-feira que vai recomendar ao Ministério da Educação (MEC) que anule o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizado no último final de semana. A prova deste ano foi marcada por dois erros graves: um nos cartões de resposta e outro em parte dos cadernos de perguntas.
Se o MEC não acatar sua sugestão, a Defensoria Pública informou que vai ajuizar uma ação civil pública em nome dos alunos prejudicados pedindo a anulação das provas. Os problemas causaram confusões e reclamações de muitos estudantes, que afirmam não ter recebido orientações sobre as falhas nos locais de prova.
A primeira confusão aconteceu porque, para evitar cola, o Enem tem quatro versões de prova: amarelo, azul, rosa e branco. As questões são as mesmas, o que varia é a ordem. Em milhares de casos, por um erro no encarte, folhas do caderno de prova amarelo estavam misturadas com folhas da prova branca. Com isso, estudantes se depararam com questões repetidas ou ausentes.
O outro problema está relacionado com a folha para marcar as respostas. Embora o número das 90 questões no caderno de prova e no cartão coincidissem, havia discrepância no cabeçalho do gabarito. As 45 questões de ciências humanas estavam sob a tarja ciências da natureza e vice-versa, o que causou dúvidas.
A DPU disponibilizou um endereço de e-mail para o qual os alunos que se sentirem prejudicados pelas falhas do MEC podem divulgar nome, local da prova, falhas encontradas e orientação do fiscal quando o erro foi relatado. Essas informações servirão de base para a Defensoria, caso resolva, de fato, mover a ação coletiva.
Se o MEC não acatar sua sugestão, a Defensoria Pública informou que vai ajuizar uma ação civil pública em nome dos alunos prejudicados pedindo a anulação das provas. Os problemas causaram confusões e reclamações de muitos estudantes, que afirmam não ter recebido orientações sobre as falhas nos locais de prova.
A primeira confusão aconteceu porque, para evitar cola, o Enem tem quatro versões de prova: amarelo, azul, rosa e branco. As questões são as mesmas, o que varia é a ordem. Em milhares de casos, por um erro no encarte, folhas do caderno de prova amarelo estavam misturadas com folhas da prova branca. Com isso, estudantes se depararam com questões repetidas ou ausentes.
O outro problema está relacionado com a folha para marcar as respostas. Embora o número das 90 questões no caderno de prova e no cartão coincidissem, havia discrepância no cabeçalho do gabarito. As 45 questões de ciências humanas estavam sob a tarja ciências da natureza e vice-versa, o que causou dúvidas.
A DPU disponibilizou um endereço de e-mail para o qual os alunos que se sentirem prejudicados pelas falhas do MEC podem divulgar nome, local da prova, falhas encontradas e orientação do fiscal quando o erro foi relatado. Essas informações servirão de base para a Defensoria, caso resolva, de fato, mover a ação coletiva.
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