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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A TEORIA DO DIABO NA HISTÓRIA

VIVERDENOVO
QUINTA-FEIRA, 11 DE NOVEMBRO DE 2010

Trechos do livro "A INSTITUIÇÃO AMERICANA SECRETA - UMA INTRODUÇÃO À ORDEM “SKULL & BONES”, de Antony Sutton. Um pesquisador importante e quase desconhecido no Brasil.

Tradução: A. Montenegro

"Nos últimos cem anos, qualquer teoria da história ou evidência histórica fora do padrão estabelecido pela American Historical Association (Associação Histórica Americana) e pelas grandes fundações com o seu poder de doações, foi atacada ou rejeitada – não com base nas evidências apresentadas, mas sob o argumento de aceitação pelo auto denominado Normas Liberais do Ocidente sobre a linha histórica oficial."

"Existe uma normativa histórica, uma história oficial, que domina os livros de história publicados, é a mídia nas prateleiras das livrarias. A versão oficial assume que eventos como as guerras, revoluções, escândalos, assassinatos são eventos aleatórios, mais ou menos desconectados. Por definição, os eventos NUNCA podem resultar de uma conspiração, nunca podem ser resultado da ação premeditada, planejada por um grupo de ação. Um execelente exemplo é o assassinato de Kennedy, quando a nove horas da tragédia de Dallas, as redes de tv anunciaram que o tiro NÃO tinha nada a ver com uma conspiração, independente do fato de que uma proposição negativa nunca pode ser comprovada e que a investigação mal havia começado."

"Ai de qualquer livro ou autor que cai fora dos padrões oficiais! Não existe apoio de Fundação. Os editores ficam com o pé atrás. A distribuição é irregular ou inexistente. Somente para garantir o domínio da versão oficial, em 1946 a Fundação Rockefeller distribuiu US$ 139.000 por uma historia oficial da Segunda Guerra Mundial. Isto para evitar a repetição de versões em livros de história, que desmascaravam o Establishment após a Primeira Guerra Mundial. (...)"

"Os leitores estarão interessados em saber que a organização (Skull&Bones) que estamos começando a investigar, foi capaz de grande clarevidência, por volta da década de l880, para criar a Associação Histórica Americana e a Associação Econômica Americana (a maioria dos economistas eram mais historiadores que analistas) seguindo suas normas, com sua gente e seus objetivos. Andrew Dickson White era um membro da Ordem (Skull&Bones) e foi o primeiro Presidente da Associação Histórica Americana. (...)"

"Atualmente, na metodologia científica, uma hipótese pode ser comprovada. Ela não pode ser refutada. Cabe ao leitor decidir se as provas apresentadas fundamentam ou não a hipótese. Obviamente nenhum um autor, crítico ou o leitor pode decidir, de uma ou outra maneira, até que todas as provas tenham sido apresentadas."

"Nos também pretendemos usar outros dois princípios de pesquisa científica, ignorados pelo círculo de historiadores oficiais."

"Em primeiro lugar, a explicação mais simples para um problema é sempre a solução mais aceitável na ciência. Contrastando, nos meios acadêmicos da história oficial, uma resposta simples é normalmente criticada como "simplista". O que esta crítica implica é: "O pobre escritor não usou todos os fatos". Noutras palavras, é um escrevinhador barato sem a necessidade de dar uma resposta alternativa ou fatos adicionais."

"Em segundo lugar, ainda em ciência, uma resposta que se encaixa na maioria dos casos, i.e., a resposta mais geral, é também a resposta mais aceitável. Por exemplo, você tem 12 eventos para explicar e uma teoria que se 11 destes eventos. Esta teoria é mais aceitável do que uma teoria que se encaixa apenas 4 ou 5 dos eventos."

"Usando esta metodologia, vamos discutir e apresentar provas precisas e detalhadas (incluindo nomes, datas e lugares), mostrando que, a única explicação razoável para a história recente nos Estados Unidos é que há existe uma conspiração, para utilização do poder político direcionado para fins incompatíveis com a Constituição. (...)"

"Isto é conhecido pelos historiadores oficiais como a "teoria do diabo na história", uma desculpa barata, uma vassoura para varrer os fatos pra baixo do tapete. No entanto, esses críticos ignoram, por exemplo, a Lei Sherman, ou seja, as leis anti-trust, que comprovam a aceitação da teoria básica da conspiração. Se pode haver uma conspiração no mercado, então, por que não na arena política? Os políticos são mais puros que qualquer homem de negócios?"

"Seguindo as leis antitruste, sabemos que a conspiração só pode ser comprovada de forma específica. Um padrão semelhante de ações no mercado não é prova da conspiração. Somente porque alguma coisa parace um pato, anda como um pato e todos os patos agem do mesmo modo, isto não faz daquilo um pato – ou uma conspiração. De acordo com a Lei Sherman um padrão semelhante de preços, ondetodos os preços são os mesmos, não é prova da conspiração. Preços similares podem ocorrer em um mercado puramente competitivo. Nem uma ação política semelhante é necessariamente uma conspiração."

"A prova de conspiração requer tipos específicos de evidencia:

a) deve haver encontros secretos entre os participantes e esforços para esconder ações conjuntas;
b) estes encontros devem resultar em concordância executar uma ação; e
c) esta ação deve ser ilegal."

O Conselho de Relações Exteriores

"Amplamente aceitas, as explicações da história recente, baseadas em uma teoria da conspiração, não apresentam elementos que se encaixem nos critérios acima. Por exemplo, o Conselho de Relações Exteriores não pode ser visto como uma conspiração desde quando foi fundado, em 1921. Seus memros não são secretos. A relação dos integrantes está disponível ao custo da postagem de um selo. Não existe prova de que o grupo inteiro conspira para cometer atos ilegais."

"O que tem de ser comprovado em qualquer explicação de conspiração na história é que os participantes têm grupos secretos que se reunem para planejar as ações ilegais."

"Quando acusados de envolvimento em conspiração, os membros do CFR protestam em contrário. Em grande parte eles têm razão. A maioria dos membros do CFR não esta envolvida, nem tem conhecimento de qualquer conspiração. E, pessoalmente, alguns conhecidos do autor estão entre as últimas pessoas na Terra a se envolverem numa conspiração ilegal."

"No entanto, há um grupo dentro do Conselho de Relações Exteriores, que pertence a uma sociedade secreta, sob juramento de sigilo e que, mais ou menos controlam o Conselho, usando as reuniões para encaminhar seus propósitos, isto é, para afastar idéias, avaliar pessoas que possam ser úteis e usar as reuniões como foro de discussão."

"Esses são os membros que estão na organização secreta. A Ordem (Skull&Bones) que pode ser comprovada. Suas reuniões podem ser comprovadas. Seus objetivos são claramente inconstitucionais. E esta Ordem existe nos Estados Unidos há 150 anos."

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".