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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Da esquerda americana, alarme para os recém-eleitos no Brasil

IPCO
7, novembro, 2010


Recém-eleitos no Brasil: ouvidos abertos para a lição que lhes dá a esquerda americana! (Na foto, senador esquerdista Evan Bayh)
Evan Bayh, senador de esquerda dos EUA,  confessa em artigo para The New York Times (04/11/10) algumas verdades que servem bem de lição para os recém-eleitos no Brasil.
Com a vitória de Barack Obama em 2008, os democratas (que nos EUA representam a esquerda) acreditaram que uma onda esquerdista ia tomar conta de seu país. Mas a derrota nas eleições legislativas e estaduais do dia 02 de Novembro último deixou claro “que os democratas superestimaram o próprio poder”.
Continua o senador: “As pesquisas de opinião realizadas imediatamente após as eleições de 2008 revelaram que 22% dos eleitores se consideravam liberais, 32% viam-se como conservadores e 44% como moderados. Um eleitorado com 76% de moderados e conservadores não estava exatamente ansiando por uma guinada para a esquerda”.
Prova disso é que os democratas espantaram o eleitorado ao tentar impor a admissão de homossexuais nas forças armadas, poucas semanas antes das últimas eleições.
Os eleitos no Brasil devem tirar daí uma grande lição. Caso contrário, arriscam desmoronarem politicamente em futuro próximo.
P.S.: Veja os seguintes artigos que esclarecem bem a situação:
1 – Insurreição eleitoral (por D. Bertrand de Orleáns e Bragança)
2 – Eleições e Popularidade Fictícia (por José Carlos Sepúlveda)

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".