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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Amorim é desconvidado a acompanhar Lula no G20

BRASIL ACIMA DE TUDO
12 de novembro de 2010

Cavaleiro: hummmm. Me veio FARC na cabeça...


Viagem do chanceler a Seul constava da agenda e seu hotel estava reservado

Ministro participou da primeira fase da viagem presidencial, à África, e foi avisado pelo Planalto de que não iria à cúpula

CLÓVIS ROSSI

ENVIADO ESPECIAL A SEUL 

O ministro Celso Amorim foi desconvidado pelo Palácio do Planalto a participar da cúpula do G20 em Seul.

O compromisso estava registrado na agenda do chanceler e sua reserva no Imperial Palace, hotel no qual ficou toda a comitiva, também já estava providenciada, quando um telefonema do cerimonial do Planalto à sua secretaria privada o avisou que ele não precisaria ir.

O aviso criou grande mal-estar, ainda mais porque Amorim acompanhou o presidente na primeira etapa da viagem, até Moçambique.

O constrangimento só aumenta quando se compara a agenda de Lula com a do chanceler que o acompanhou nos oito anos de governo, ajudou a dar projeção internacional ao presidente e até filiou-se ao PT.

Enquanto Lula despede-se da cena global na Coreia, reunido com os principais governantes mundiais no G20, Amorim está na República Democrática do Congo.

A nota em que o Itamaraty anuncia a visita do chanceler ao país africano como "a primeira de um chanceler brasileiro desde 1972" relata também que o intercâmbio comercial entre os dois países, até setembro, atingia inexpressivos US$ 41,68 milhões.

A lógica indica que o desconvite a Amorim para Seul é também o desconvite para que ele continue no Ministério de Relações Exteriores.
A presidente eleita Dilma Rousseff acompanha Lula, e seria natural que, se houvesse intenção de mantê-lo, Amorim estivesse presente na apresentação internacional da futura presidente.

O que não fica claro é se o desconvite implica também desgaste para o vice-chanceler Antonio Patriota, o único outro nome até agora mencionado nas especulações sobre o comando do Itamaraty, além do de Amorim.

Patriota, secretário-geral do Itamaraty, é intimamente ligado a Amorim, que o promoveu, muito jovem, ao posto mais importante da diplomacia no exterior, a embaixada em Washington.

Reforça a tese de que o episódio chamusca também Patriota o fato de que dois outros nomes começaram ontem a aparecer na bolsa de apostas para a Chancelaria.

Um é o do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que já fez saber à futura presidente que gostaria de ocupar o posto. Outro é o de José Viegas, ministro da Defesa no primeiros mandato de Lula e hoje embaixador na Itália.

PRESTÍGIO
Se Amorim ficou constrangido, seu colega Guido Mantega só teve ontem razões para sentir o contrário.

Lula insistiu para que ele comparecesse a seu lado à entrevista coletiva marcada para o fim da tarde em Seul e ainda o chamou para fazer a apresentação inicial, sobre a história e o presente do G20.

Mais: quando tomou a palavra, Lula disse a Mantega que o ministro deveria defender, "na próxima reunião de ministros da Fazenda do G20", um levantamento sobre as medidas que cada país está adotando na crise e no pós-crise. A próxima reunião será já no governo Dilma.
A presidente eleita, cuja presença havia sido anunciada, não compareceu.



(*) Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1211201002.htm

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".