Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Um Conto das Trevas...

GUILHERME FIUZA
SEX , 16/7/2010


A indústria da bondade chegou ao fundo do poço.
Não há surpresa alguma na publicação pelo governo Lula de 3 mil livros e 215 mil cartilhas, supostamente feministas, pedindo que se vote na mulher (Dilma). A novidade é a fraude ser bancada pela ONU.

O governo, o PT e a campanha de Dilma estão no seu papel de sempre (muito papel, no caso): fantasiar-se com alguma boa causa para descolar algum dinheiro e poder.

A Organização das Nações Unidas, como se sabe, também vive metida no salvacionismo de butique. Mas costumava dissimular melhor suas prateleiras politicamente corretas.

Agora finalmente rasgou a fantasia: investindo num kit propagandístico pró-Dilma Rousseff, com a famosa grife do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), a ONU diz ao mundo que lugar de mulher é em panfleto eleitoreiro.

Sem dúvida, um histórico tributo ao machismo. Dá até para a direita americana gritar que Bush tinha razão quando atropelava a ONU: ele não sabia por que estava batendo, mas ela sabia por que estava apanhando.

O propósito oportunista do livro “Mais mulheres no poder – Plataforma 2010”, bancado pelo PNUD, só não é tão eloqüente quanto o conteúdo da obra.

Na melhor literatura de porta de assembléia, destaca-se um artigo de seis páginas da mulher Dilma Rousseff – na verdade a transcrição de um discurso da então ministra, num desses eventos de classe arranjados pela burocracia do PT. A ONU anda se comovendo com qualquer coisa.

Quantos novos sutiãs terão que ser queimados para libertar o feminismo dessa farsa em seu nome?

Nenhum. A mulher candidata a presidente do Brasil em 2010 é Marina Silva. Dilma, como seu próprio padrinho já declarou, é só um outro nome para Lula na cédula. A condição feminina, no caso, é mera contingência. Tanto que a candidata tem alta rejeição entre as mulheres.

Como já mostraram as pesquisas de opinião, a tentativa de disseminação da personagem “Mãe do PAC” não colou. Como se repetisse o bordão do bebê dinossauro para seu pai, a população reagiu: não é a mamãe!

Nem Édipo resolve um problema desses, muito menos um panfleto da ONU.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".