Prof.ª Aileda de Mattos Oliveira (Membro da Academia Brasileira de Defesa)
Líder de portas de fábricas acreditou que o Brasil e o mundo fossem uma grande montadora, essa a razão de manter no seu microvocabulário, metáforas malandras que se levavam ao clímax trabalhadores ludibriados, hoje refletem a pequenez moral do sujeito diante do mundo que se contorce de rir dos estúpidos chistes do estadista alambiqueiro. Dizer em Johannesburgo que os turistas terão seus carros roubados quando vierem à Copa de 2014 e que seriam mordidos por uma “sucuri destreinada” é a concentração da estupidez num único contâiner ‘humano’. (Na foto, o estado lastimável do arrotador de blasfêmias.)
Lula, afásico por apedeutismo, julga a si mesmo um retórico, desprezando a ‘cola’ que seus assessores tentam lhe passar, para que, aos olhos públicos, pareça menos inconveniente. Sócrates, que sabia que nada sabia, não poderia imaginar que surgiria um iletrado sábio, perdido nos labirintos do poder, sem limites, um bicho. Daí, pegar a sua lira enlouquecida e desandar a recitar o que os sectários, tanto ou mais velhacos que ele, ordenam-lhe repetir. São sucessivas as notícias de intromissão na vida particular dos verdadeiros cidadãos deste desfigurado País, de boca aberta, perplexo, com tamanha desfaçatez, incúria e sem-vergonhice explícita.
Como porta-voz dos verdadeiros mandantes diz que vai criar leis para proibir os pais de aplicarem as salutares palmadas nos filhos, por considerá-las “espancamentos”. Não que desconheça a dimensão de uma ação educativa de uma nascida da prepotência paterna. Ele conhece, por experiência, a diferença de peso entre uma mão espalmada e o punho fechado. Esta transgressão semântica faz parte do jogo com o qual injeta o vírus Trojan Petista nas mentes de pais mal-informados que se sentirão culpados e deixarão os filhos à solta, tal como foi criado este simulacro de presidente. “Se chicotada resolvesse, país não teria tanta corrupção”, diz ele. Entende-se, então, que o seu governo é campeão de rapinagem porque todos os que o compõem receberam boas lambadas de correia dupla. Está explicado!
Porém, o que se assemelha a mais uma perda de equilíbrio presidencial está expressa nas declarações complementares com as quais tentou dirimir os efeitos da intromissão do Estado na vida dos cidadãos, cumpridores de seus deveres da paternidade. Disse o predestinado, dedilhando a lira enlouquecida que, como “pai do povo”, deve cuidar dele. Que herança genética a nossa!
Se Gramsci, do qual são extraídas essas normas de desconstrução familiar, não alterou as regras de ascendência e descendência, raciocinemos: se Lula é filho do Brasil e o povo é filho do bastardo, logo, o Brasil é avô do povo. Recorremos, urgentemente, ao nosso avô Brasil para nos socorrer, como faz todo avô aos netinhos, a fim de impedir que o enlouquecido Lula empunhe novamente a sua embriagada lira e interfira nas cores do nosso glorioso pendão e introduza o vermelho-sangue-das- gurerrilhas-urbanas-e-rurais, em substituição ao azul do céu-de-brigadeiro que é nosso por direito adquirido, por tradição, por leis que regulamentam os símbolos nacionais.
Esse ínfimo indivíduo invadiu o Brasil como qualquer membro do MST e considera-se seu proprietário. Fez da presidência desta República, uma continuação dos bares “pés-sujos” por onde tomou “todas” com seus amarfanhados e não menos indignos companheiros que deletaram as leis para que a Justiça emudeça de vez. Justiça? Eu falei em Justiça?
Enquanto isso, a imprensa escorregadia, de antolhos e óculos escuros, cede à rouca voz do biriteiro e de sua lira ensandecida. Que sina, hein “vô” Brasil? Que sina!
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