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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Cuba se afunda em uma grave crise econômica

BOL
30/07/2010 - 00h01

Cavaleiro do Templo: é claro, os esquerdopatas vão dizer que a culpa da situação do """paraíso""" estar no inferno é dos outros, quaisquer que sejam estes. Pode ser o Império, os alienígenas, os vapores galácticos de  Andrômeda, do filme sobre lula não ter sido visto por todos os brasileiros. Pois todos sabemos, o """criador do paraíso""" é perfeito, né? É deus, portanto está sempre certo e usa roupas da Adidas e da Nike porque o navio com esta carga afundou nas costas de Cuba e ele foi lá para pegar as roupas.

Trabalhador corta cana em Cuba, que hoje precisa importar açúcar para suprir consumo


Paulo A. Paranagua
Lana Lim
Cuba, que por muito tempo foi a principal produtora mundial, hoje importa açúcar. A última ‘zafra’ (colheita de cana de açúcar) mal chegou a um milhão de toneladas, insuficiente para garantir os 2 quilos por cabeça, ao mês, previstos na ‘libreta’ (cartão de racionamento), bem como as necessidades do turismo.
O açúcar é o símbolo do colapso da economia cubana, hoje dependente das exportações de serviços (médicos, profissionais da saúde) para a Venezuela, em troca de petróleo a um preço camarada. O Centro de Estudos da Economia Cubana da Universidade de Havana acredita que esse “modelo”, implantado após o fim dos subsídios soviéticos, mostra “sinais de esgotamento”. Ainda mais com a Venezuela em recessão.
Em Havana, a crise de liquidez levou o Banco Central a congelar as contas em divisas de empresas estrangeiras e mistas. Apesar de um controverso modo de cálculo do produto interno bruto (PIB), o crescimento cubano está próximo de zero.
Até os partidários do regime estão defendendo reformas de base. O universitário Omar Everleny Perez Villanueva defende “reformas estruturais”, que incluiriam a “decentralização” da economia e a adoção de “formas de propriedade não estatais” na “agricultura, mas também na manufatura e serviços”. Ao mesmo tempo em que aceita medidas “graduais”, ele se opõe à “inércia e o medo das discrepâncias, inevitáveis na primeira fase das mudanças”.
Em 26 de julho de 2007, o presidente Raúl Castro havia admitido a necessidade de “reformas estruturais e conceituais”. Mas seu ritmo parece insuficiente para reverter a tendência. Terras não cultivadas foram disponibilizadas para usufruto dos camponeses, mas Cuba ainda importa 80% dos alimentos.

Turistas americanos

O dogma socialista do pleno-emprego foi posto em xeque. Segundo as autoridades, 1,3 milhão de postos de trabalho (1 em cada 5) são supérfluos. Mas como reorientar trabalhadores para a agricultura ou a construção civil, com um salário médio de 427 pesos (R$ 37)? Como enfrentar o envelhecimento da população – aqueles com mais de 60 anos representam 17% dos cubanos) – com 235 pesos de pensão média? Para garantir o básico, uma renda complementar é indispensável.
A curto prazo, o turismo poderá ser a solução. Em 2009, a ilha recebeu 2,4 milhões de visitantes (ante 4 milhões na República Dominicana). Eles gastaram US$ 2 bilhões (R$ 3,52 bilhões). Se os americanos fossem autorizados a viajar para Cuba, a curiosidade e os preços atrairiam um milhão de turistas a mais, estima-se. Hoje, somente os cidadãos dos Estados Unidos de origem cubana são autorizados por Washington a visitar a ilha.
Um projeto para flexibilizar a legislação foi aprovado em comissão pelo Congresso americano, onde os lobbies anti-embargo rivalizam com os anti-castristas.
Libertar prisioneiros políticos, como Cuba começou a fazer, não é um gesto destinado unicamente à Europa, mas sobretudo aos Estados Unidos.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".