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sexta-feira, 30 de julho de 2010

2 milhões de mortos em 4 anos: obra do comunismo

MÍDIA SEM MÁSCARA

O que os anjos comunistas fizeram no Sudeste Asiático nos anos seguintes à saída das tropas americanas permanece sem destaque na história e, sobretudo, na cultura popular.
Kaing Guek Eav, o "Duch", de 67 anos, foi condenado na segunda-feira (26) a 35 anos de prisão pelos crimes cometidos durante a ditadura comunista no Camboja, entre 1975 e 1979. Ele chefiou a cadeia Tuol Sleng, o grande centro de interrogatório/tortura do Khmer Vermelho, onde mais de 12 mil prisioneiros foram executados. Todos, naturalmente, inimigos da revolução.
Ao tribunal, "Duch" admitiu ter comandado as atrocidades na prisão e pediu perdão por seus atos, argumentando que cumpria ordens dos superiores. A Tuol Sleng ainda está lá, na capital Phnom Penh, hoje funcionando como museu do genocídio. Suas paredes estão repletas de fotos de cambojanos ali massacrados pelo Khmer Vermelho.
São vários os filmes que retratam a guerra no Vietnã, produzidos por americanos e, majoritariamente, contra os americanos. Coisas da democracia. Apocalypse Now talvez seja o mais famoso. O comuna Oliver Stone fez Nascido em 4 de julho e Platoon. Tem ainda o Full Metal Jacket (Nascido para matar) de Stanley Kubrick.
Por outro lado, o que os anjos comunistas fizeram no Sudeste Asiático nos anos seguintes à saída das tropas americanas permanece sem destaque na história e, sobretudo, na cultura popular, que é, afinal, a arena realmente decisiva na guerra de valores. Consulte um estudante universitário: quem foi Pol Pot?
Em 1975, o Khmer Vermelho tomou o Camboja e iniciou um experimento sanguinário de engenharia social. Conforme O Livro Negro do Comunismo, o regime do Khmer foi, em termos proporcionais, o mais assassino de todas as ditaduras comunistas instaladas no mundo. Até 1979, pelo menos dois milhões de cambojanos foram expulsos das cidades, arrastados para o campo, confinados em campos de trabalhos forçados, doutrinados, torturados e executados em nome da dignidade humana.
Existe um filme excelente sobre o terror vermelho no Camboja chamado The Killing Fields (no Brasil, Os Gritos do Silêncio), lançado em 1984. Conta a história de dois homens unidos e separados pela revolução. Um, americano, é repórter enviado pelo New York Times. O outro, cambojano, é seu fotógrafo e tradutor. Estão no Camboja quando o Khmer avança. O americano consegue refúgio na embaixada e escapa. O cambojano não tem a mesma sorte. Enquanto o repórter, a salvo nos Estados Unidos, sofre ao imaginar o que terá acontecido ao seu amigo que ficou para trás, o fotógrafo está sendo "reeducado" em um campo de concentração. Se tiverem chance, assistam.

Publicado no jornal O Estado.
Bruno Pontes é jornalista - http://brunopontes.blogspot.com

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".