Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

QUADRO POLÍTICO

ANATOLI
15 de Junho de 2010 às 00h 03m


O cidadão brasileiro, já há tempos, está reduzido a ter que escolher entre partidos socialistas ou comunistas, revolucionários ou reformistas. Devemos sim, a estes senhores, todo o mal generalizado que enfrentamos, e a nenhum outro regime de governo além deste que começou a se implantar no país desde a anistia, de 28 de agosto de 1979 e a governar desde o fim do ciclo militar. Sem mencionar as décadas anteriores, quando a “intelligentsia” esquerdista já fazia a cabeça dos universitários, dos meios acadêmicos e da mídia.
Precisamos analisar a situação política não sob a ótica da normalidade democrática, mas sob a lógica revolucionária, pois é exatamente o que está em curso no país. A democracia verga sob o fogo de uma revolução silenciosa, empreendida de forma a não levantar suspeitas das liberdades que nos estão sendo subtraídas. Façamos uma breve análise do processo político revolucionário, pois não surpreende a dificuldade da sociedade de entendê-lo.
Revolucao social - Revolucao social
Na disputa eleitoral, alinham-se como partidos socialistas revolucionários, o PT e o PV. Como movimentos revolucionários o MST, o MR8 (que muitos julgam extinto) e outros, incluindo aí a igreja progressista, da teologia da libertação. Como partidos comunistas marxistas-leninistas o PC do B e o PCB (dito “pcbinho”). Marxistas-trotskistas o PSOL, o PSTU e PCO. Marxistas-gramscistas o PPS e o PSB. Temos ainda os movimentos comunistas anarquistas, que podem ser ou revolucionários ou pacifistas, orientados pelo Fórum Social Mundial, compostos por ONGs e OGPs, extremamente ativas na desconstrução da sociedade tradicional. Finalmente, apresentando-se como a panacéia dos sofrimentos desta mesma sociedade, os dois partidos sociais-democratas, o PSDB, do socialismo fabiano, e o PDT, da Internacional Socialista, ambos reformistas. Ou seja, o cardápio completo do esquerdismo.
Essa confusão deliberada respeita o conselho do diabo velho ao diabo novo, quando o enviou para a Terra: “não se preocupe em esclarecer as coisas, pois o caos favorece o inferno”.
O trabalho em rede de todas as tendências de esquerda, num vetor somatório único, estabelece condições que passam à sociedade a impressão enganadora de estar vivendo uma democracia, pois lhe parece que a disputa eleitoral permite todos participarem democraticamente com suas idéias – todas rigorosamente antidemocráticas.
Defendendo teses ontem repudiadas, hoje instrumentais aos seus interesses, o “neo-marxismo” segue as “tarefas” recomendadas por Gramsci, de reformismo revolucionário, aparelhamento do estado e continuísmo no poder e adotou as seguintes “categorias”: 1. a democracia como instrumento de tomada do poder; 2. o pluralismo das esquerdas; 3. o capitalismo como instrumento de formação de prosperidade (e controlado pelos meios do “socialismo de mercado”); e 4. a revolução cultural como forma de luta de classes.
Por justiça, devemos todos assumir a responsabilidade de não termos conseguido, no Brasil, formar uma elite pensante a tempo e capaz de enfrentar este lado doente da condição humana, que é o pensamento esquerdista. (Jorge Roberto Pereira - Presidente FDR)

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".