Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 27 de julho de 2010

José Serra ataca o PT no ponto certo



nivaldocordeiro | 27 de julho de 2010
Em almoço com empresários, ontem, em São Paulo, José Serra atacou o PT no ponto certo: sua relação com Hugo Chávez e as FARC. E mais disse, ao afirmar que Chávez coloca em perigo a paz na América do Sul. Esse discurso poderá colocar José Serra na Presidência da República.


JUSBRASIL



Serra ataca e diz que MST invadirá mais
com Dilma




"É inegável, indiscutível, que o Brasil sempre teve mais simpatia pelo [presidente venezuelano, Hugo] Chávez", disse Serra. "É inegável que o Chávez abriga essas Farc."




Estratégia é associar petista a imagem de desrespeito a valores democráticos
Catia Seabra e Ricardo Balthazar

SAO PAULO - Disposto a associar a petista Dilma Rousseff a uma imagem de radicalismo e desrespeito aos valores democráticos, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, subiu o tom de seus ataques à adversária ontem, durante almoço com empresários.

Citando uma entrevista em que o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra João Pedro Stédile declarou apoio a Dilma, Serra disse que o MST aumentará o número de invasões caso Dilma seja eleita: "Porque com ela vão poder fazer mais invasões, mais agitação".

A disseminação da ideia de que o PT e sua candidata representam uma ameaça aos "valores democráticos" é uma estratégia da campanha. Um dos articuladores políticos de Serra, o deputado Jutahy Magalhães (BA) afirmou que essa é "uma linha mestra da campanha".

"Se o governo instrumentaliza um movimento que adota práticas ilegais, temos que denunciar", afirmou.

Até agora, Serra mirava o PT. Ontem, porém, avançou um degrau, falando especificamente no nome da adversária. O MST não será o único alvo. Ontem, Serra sugeriu que o governo deveria se valer de sua influência para salvar presos políticos em Cuba.

Dias depois de seu vice, o deputado Indio da Costa (DEM), associar o PT às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Serra sugeriu que o Brasil deveria ter usado sua influência para evitar o recente rompimento entre Venezuela e Colômbia.

"É inegável, indiscutível, que o Brasil sempre teve mais simpatia pelo [presidente venezuelano, Hugo] Chávez", disse Serra. "É inegável que o Chávez abriga essas Farc."

Em seguida, ao criticar o loteamento de estatais e agências reguladoras pelos partidos governistas, o tucano acusou os petistas de promoverem o que classificou como "patrimonialismo sindicalista" e "bolchevique".

No encontro de ontem, em que 497 integrantes do Grupo de Líderes Empresariais (Lide) se reuniram para ouvi-lo, Serra também se esforçou para desfazer a imagem de competência administrativa que muitos empresários costumam associar a Dilma.

Ao criticar um comentário da petista sobre o tamanho da carga tributária no Brasil, que em termos relativos é inferior à de alguns países ricos, Serra disse que a "assessoria dela deixou de informá-la que a gente deve comparar o Brasil com países de desenvolvimento equivalente".

4 comentários:

Anônimo disse...

Beleza! Dá-lhe Serra. Manda ver nesses petralhas comunistas.

"Política sem medo" disse...

Muito boa a postura de Serra. Agora sim estou sentindo firmeza. Estamos cansados de exigencias do PT e de so eles ditarem o rumo das coisas. Quem da as cartas agora e Serra. Se Dilma nao responder ou nao dar as explicacoes necessarias certamente Serra vencera no primeiro turno. Parabens a esses cidadaos brasileiros, Serra e Indio, aos quais confiamos o futuro de nossa Nacao. Obrigada aos dois pela coragem de enfrentar isso que esta ai.

Anônimo disse...

Estamos todos tratando Serra como anti-comunista ou, ao menos, mais conservador que Lula. As forças que o apóiam, sim, de oposição ao PT, possuem um traço fortemente conservador liberal (o PSDB, nem tanto). Mas, entrar na euforia e considerar o Serra um homem de direita, é abrir as portas do galinheiro à raposa que está fora, na esperança de que ela expulse a que está dentro. Vamos ter "galinhada" pro jantar...Serra tem pavor da direita. É estatizante por vocação e vai fortalecer ainda mais o Estado.

Cavaleiro do Templo disse...

Concordo em gênero, número e grau. Não é para soltarmos foguetes pelo Serra. Pelo contrário, agora é a hora de pegar carona nas notícias da mídia e ir muito além do que o Serra e o Índio falaram, material não nos falta. E os dois foram muito bondosos com o PT (e eu não esperava outra coisa).

Abraços

CT

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".