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terça-feira, 14 de agosto de 2012

O Brasil inteiro sabe que houve crime no mensalão, diz FHC

 

VEJA

14/08/2012 - 13:3

Mensalão

 

Ex-presidente afirmou que espera a condenação dos responsáveis pelo esquema

Carolina Freitas

O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso participa de conferência da Rio+20, no Riocentro

O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (Marcelo Sayão/EFE)

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou nesta terça-feira que espera que haja condenações no julgamento dos 38 réus do processo do mensalão, maior escândalo de corrupção da República. “Eu acho que houve crime, o Brasil inteiro sabe disso”, afirmou Fernando Henrique, após uma palestra em São Paulo.

“Uma pesquisa mostrou que as pessoas estão acompanhando o julgamento, mas não acreditam que tenha alguma coisa (condenação). Eu acho que é preciso que tenha alguma coisa”, disse o ex-presidente. Questionado se acha que condenações manchariam o legado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente na época em que o escândalo eclodiu, FHC respondeu que sim.

Leia mais: entenda o escândalo do mensalão

O tucano comentou ainda o fato de a presidente Dilma Rousseff (PT) manter bons índices de popularidade mesmo em meio ao julgamento do mensalão, que tem na mira prioritariamente petistas que articularam eO Brasil inteiro operacionalizaram o esquema de pagamento de mesada em troca de apoio parlamentar na Câmara dos Deputados durante o governo Lula. “A razão é óbvia: o povo está pensando que ela está direito, mesmo contrária a essas posições antigas do PT.”

Greve –
Fernando Henrique mostrou compreender a posição da presidente Dilma também em relação às greves do funcionalismo no país. “Ela enrijeceu. Eu não vejo que ela pudesse não enrijecer”, afirmou o ex-presidente. “A presidente Dilma está num momento de dificuldade financeira e de muita pressão dos funcionários, que se habituaram durante o governo Lula, que tinha mais folga, a receber aumentos. Ela não tem a mesma condição. Ela não pode.”

Desde a semana passada, servidores federais têm feito greve para pressionar o governo a conceder a eles aumentos salariais. As paralisações travaram as estradas, prejudicaram o movimento nos portos e causaram caos nos aeroportos. Nesta terça-feira, a Presidência deu início a uma rodada de negociações com os sindicalistas.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".