Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 9 de outubro de 2010

Aos capixabas em especial. Vídeo que pode servir para explicar o artigo do Século Diário

SÉCULO DIÁRIO
8/10/2010

Mistério nas urnas: votação maciça de Rodney em Vila Velha levanta suspeita



José Rabelo


Praticamente um único assunto tomou conta da sessão dessa quinta-feira (7) na Câmara Municipal de Vila Velha. Alguns vereadores queriam entender o “fenômeno” Rodney Miranda (DEM) nessas eleições. Os vereadores se perguntavam como o ex-secretário de Segurança eleito deputado estadual no último domingo (3) sagrou-se vice-campeão de votos no maior colégio eleitoral do Estado. Quem trouxe a questão à baila foi o vereador Almir Neres (PRP), que levantou uma série de questionamentos que põem em xeque os 16.375 votos apurados por Rodney no município canela-verde.

Neres tomou a palavra durante a sessão para lembrar aos colegas parlamentares que no seu reduto eleitoral, que compreende os bairros de Santa Rita, Capuaba, Alecrim, Planalto e adjacências, não havia nenhuma liderança local apoiando o delegado federal, que mesmo assim conquistou uma votação expressiva na região. Ele garantiu ainda que nenhum dos 17 vereadores do município declarou apoio ao candidato do DEM. “Trabalhei para o deputado Euclério [Sampaio – PDT, derrotado nas últimas eleições] e fiquei pasmo que em uma região como a minha, com 30 mil votos, ele [Euclério] tenha recebido apenas 300”, contestou.

O vereador do PRP cogitou da hipótese de Paulo Hartung ter influenciado a baixa votação de Euclério, dando a entender que o governador tivesse agido em represália pelo fato de o pedetista ter feito oposição ao governo. “Será que tem algo por traz disto?” – indagou.

Neres ponderou que não está colocando em suspeição o trabalho do TRE, mas acha importante abrir a discussão. “Não quero jogar lama no trabalho do TRE, mas apenas levantar o debate. Fico feliz que alguns colegas também pensem como eu, e estranho o silêncio do mercado político sobre o caso, pois muitos falam nos bastidores. Preferi trazer o tema para o microfone da Câmara”.

Ele destacou ainda que importantes lideranças políticas de Vila Velha e a população de maneira geral têm questionado a votação expressiva de Rodney em Vila Velha. Neres disse que o próprio Euclério, o ex-governador Max Mauro (PTB), o ex-prefeito Max Filho (PTB) – os dois primeiros derrotados na disputa à Assembleia e o terceiro à Câmara dos Deputados – questionaram se os vereadores vão aceitar passivamente o fato de que um estranho na política, sem militância no município ou vínculo com a população local, tenha tido uma votação tão expressiva.

O vereador petista Wanderson Pires confessa que é difícil entender como alguém que vem de fora alcance uma votação tão estupenda. “Acho que a vitória de Rodney, que recebeu mais de 65 mil votos em todo o Estado, deveria ser motivo de estudo. Talvez esta forma de fazer campanha quebre todos os paradigmas que defendíamos até então. Sempre acreditei que político tem de ir para as ruas, para a comunidade, para fazer o trabalho de militância. Não vi o Rodney fazer isso aqui, mas mesmo assim ele recebeu mais de 16 mil votos.”, reconheceu.

Wanderson Pires, a exemplo do presidente da Câmara, Ivan Carlini (PR), descarta que possa ter havido fraude no sistema de votação eletrônico. “Temos é que compreender melhor o ‘fenômeno Rodney’. Eu também quero aprender como se faz uma campanha vitoriosa como a dele. Nós ficamos preocupados em conseguir dinheiro para fazer a divulgação. Ele provou que o importante é ter conhecimento político forte e apoio de um governador com alta aprovação popular para transferir votos”, afirmou Wanderson.

Para o vereador João Artem (PSB), a votação expressiva de Rodney foi considerada normal. Ele lembrou que ex-secretário esteve sempre na mídia, apresentando-se com colete à aprova de bala. O vereador acredita que os votos de Rodney tenham vindo das classes A e B. “Não me assustei com os quase 17 mil votos do delegado aqui no município, temos carência de segurança e os eleitores viram nele uma solução, além do apoio do governador Paulo Hartung”.

Urnas sob suspeita

Na edição deste fim de semana (9 e 10), Século Diário traz uma reportagem especial sobre o sistema, questionando se a votação eletrônico no Brasil é segura. Um dos maiores especialistas no tema, o engenheiro Amílcar Brunazo Filho – que há uma década estuda o sistema eleitoral brasileiro -, alerta que o atual sistema é ultrapassado. “É difícil afirmar hoje se há ou não há fraude, simplesmente porque o sistema brasileiro não permite a auditoria dos resultados”.

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".