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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Pesquisa de opinião pública revela que maioria dos americanos não confia na grande imprensa

NOTÍCIAS PRÓ-FAMÍLIA


Peter J. Smith
WASHINGTON, D.C., EUA, 30 de setembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Uma nova pesquisa de opinião pública do Gallup mostra que uma maioria recorde de americanos tem pouca ou nenhuma confiança na grande imprensa para fazer reportagens “integrais, precisas e justas” das notícias. Aproximadamente metade citou “tendenciosidade esquerdista” nos meios de comunicação, os quais superaram levemente, em classificação, o Congresso dos EUA nos níveis de confiança do público.
O Gallup traz a informação de que 57 por cento dos entrevistados para a sua pesquisa anual de opinião pública sobre o governo, conduzida de 13 a 16 de setembro de 2010, disseram que “sua confiança” nos meios de comunicação de massas — jornais, televisão e rádio — era “não muita/nenhuma”. Esse é um ponto percentual mais elevado do que o recorde estabelecido em 2008.
Quarenta e três por cento disseram que classificaram sua confiança nos meios de comunicação como “muita/considerável”.
Os números representam uma reviravolta imensa no índice de confiança de três décadas atrás, quando o público tinha uma grande/considerável confiança nos meios de comunicação, entre 60 e 70 por cento.
Quarenta e oito por cento dos americanos disseram que a imprensa é “esquerdista demais”, enquanto 33 por cento dizem que é “totalmente esquerdista”. Só 15 por cento dizem que os meios de comunicação são “conservadores demais”.
A maioria dos entrevistados que se identificaram como socialistas ou simpatizantes do Partido Democrático [de tendência esquerdista] tendia a ter confiança nos meios de comunicação. Cinquenta e nove por cento dos simpatizantes do Partido Democrático tinham confiança nos meios de comunicação, enquanto 48 por cento tinham a opinião de que as reportagens dos meios de comunicação são “completamente esquerdistas”. Entre os esquerdistas, 54 por cento disseram que tinham confiança nos meios de comunicação, e 51 por cento não percebiam nenhuma tendenciosidade midiática.
Contudo, os simpatizantes do Partido Republicano e dos partidos independentes expressaram níveis semelhantes de desconfiança dos meios de comunicação. Sessenta e um por cento dos simpatizantes dos partidos independentes disseram que tinham pouca ou nenhuma confiança nos meios de comunicação, enquanto 67 por cento dos simpatizantes do Partido Republicano disseram a mesma coisa.
Os simpatizantes do Partido Republicano e dos partidos independentes estavam mais divididos no nível de esquerdismo que viam nas reportagens dos meios de comunicação. Os simpatizantes do Partido Republicano estavam muito insatisfeitos com as reportagens da grande imprensa, com 76 por cento dizendo que os meios de comunicação são “esquerdistas demais” e 15 por cento dizendo que são “totalmente esquerdistas”. Os conservadores tinham perspectivas semelhantes.
Entre os simpatizantes dos partidos independentes, 45 por cento pensavam que os meios de comunicação de massa são “esquerdistas demais”, enquanto 35 por cento não detectaram uma tendenciosidade.
Apesar disso, os meios de comunicação de massa recebem mais confiança do público do que o Congresso dos EUA, os representantes eleitos do povo americano. Em outra pesquisa de opinião pública do Gallup, exatamente 36 por cento dos americanos disseram que têm grande ou considerável confiança no Poder Legislativo.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10093007
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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".