Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Calma antes do furacão?

MÍDIA SEM MÁSCARA

O que se discute abertamente, e não se desmente, é a possibilidade um ataque maciço de mísseis na hipótese de mais uma guerra que terá características sem precedentes.
Foi divulgado que Israel terá um submarino nas proximidades do Irã. Israel conta com três, construídos na Alemanha segundo desenhos de seus técnicos. Não se divulga qual o seu armamento. Os significados da decisão israelense são óbvios a qualquer um. Começa como afirmação de falta de confiança na insistência iraniana de que o seu programa nuclear objetiva alimentar reatores para fins pacíficos. Quer manter o Irã sob observação mais eficiente do que a dos satélites e poder agir preventivamente se necessário.
A informação significa simplesmente que Israel, pais de 20 mil quilômetros quadrados, ou cerca de 80 vezes menor que o Irã, não aceita o risco de ser o primeiro a ser atacado, pois já foi qualificado de pais de uma só Bomba. Os dirigentes iranianos não perdem oportunidade de proclamar seu ódio ao país judeu. É um cenário no mínimo preocupante.
Há poucos dias Israel realizou uma semana de exercícios de defesa civil. Foi um cenário de ataque virtual. As sirenes soaram com o seu penetrante som. De brincadeira, com a população prevenida, não se sente o medo que penetra quando de verdade. Como aconteceu na guerra com o Hizbalá do Libano há dois anos quando visitamos amigos em Haifa e corremos para abrigos dos mísseis que chegavam.
O exercício baseou-se na imaginação de um ataque de mísseis com ogivas de armas de destruição em massa. As químicas e físicas. Não incluiu defesa contra armas atômicas. Foi explicado à população que se imaginava ataques de mísseis do sul, do Hizbala, Síria, Hamas no norte. As estimativas dão ao Hizbala dezenas de milhares de mísseis, 50 ou 60 mil, muitos podendo alcançar qualquer parte de Israel. O Hamas ao norte, em Gaza, também contaria com grandes arsenais. O que se discute abertamente, e não se desmente, é a possibilidade um ataque maciço de mísseis na hipótese de mais uma guerra que terá características sem precedentes.
Israel era um país de 600 mil habitantes no seu primeiro confronto com forças árabes em 1948, ano da proclamação da sua existência como estado independente. Em 2010, após 7 guerras, conta com 7 milhões e meio de habitantes, sendo milhão e meio de árabes israelenses. Cerca de 41 por cento de toda a população mundial de judeus, estimada em menos de 16 milhões, vive em Israel. Jamais na história moderna um tal percentual de judeus concentrou-se sob uma bandeira própria. Ainda não se pode afirmar que a atual tranqüilidade perdure. Que não seja somente a calma antes de um furacão.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".