Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

AMIGOS E NEGÓCIOS

ViVerdeNovo

TERÇA-FEIRA, 1 DE JUNHO DE 2010

Por Arlindo Montenegro

"A que extremos impeles os humanos fome de ouro sacrílega e rapace!"
(DANTE, inferno 42)



Vivemos num país onde todos trabalham e têm remuneração digna (a cada um segundo seu trabalho, habilidade, competência, mérito), onde todos comem, ninguém passa fome (a cada um segundo sua necessidade: cesta básica ou restaurantes com maitres de la haute cuisine, cordon bleu), onde todos estudam (dentro dos estritos parâmetros indicados pelo Estado – Ministério da (in)Cultura, ha vinte anos conformando analfabetos funcionais em série. Comungamos os ideais da Rússia e da China!


A saúde então é um primor! E a economia vai bem, muito bem mesmo, em sintonia fina com as diretrizes emanadas da cúpula de banqueiros mundiais, com uma prodigalidade de associações com mega empresas que controlam o turismo, investem em construção civil, obras do governo, exploração de petróleo, manutenção de florestas, rios, transporte, telefonia, segurança... tudo bem cuidado, top de linha, com assessoria do greenpeace, wwf e outras ongs que ensinam como deixar como está, pra ver como vai ficar.


Os amigos e seus negócios enriquecedores, querem manter-se "por cima da carne seca". E para tanto calam – quando não eliminam – quem quer que tente barrar sua marcha para o poder total...absoluto? Mundial? Universal? Putim deve saber. O modelo da Rússia pós império soviético, situou os velhos agentes na função de "empresários", monopolistas que se favorecem a serviço do aparato do estado russo liderado por Putin.


Putim declarou que o colapso da União soviética foi “a maior catástrofe geopolítica do século” e vai colecionando a suspeição de crimes, que podem nunca vir a ser esclarecidos: o assassinato de um dissidente, vitimado com um veneno letal na Inglaterra, o assassinato do Presidente da Ucrania (quando se preparava o julgamento dos crimes do comunismo, o genocídio de 1932-1933) e a recente extinção da elite política e intelectual da Polônia num desastre de aviação cercado de segredos e imediata controle das informações por agentes russos. Detalhes neste vídeo:





Os movimentos da Russia-KGB-Putin no tabuleiro do xadrês político indicam o propósito de restaurar as fronteiras da União Soviética, com a devolução do poder, como já fizeram na Ucrania, aos comunistas, que legislam aceleradamente para reeditar a dependêcia política ao estado russo. Na Lituania, observa-se um processo idêntico. Na Polônia que se organizava com independência financeira da União Européia e do FMI, a tragédia recente pode implicar na volta dos comunistas ao poder.


Na América do Sul as portas estão abertas para os militares soviéticos na Venezuela com manobras navais conjuntas e rearmamento pesado e na Bolívia, com a venda de armas, tanques, helicópteros e a construção de um aeroporto no altiplano boliviano. No Brasil estão presentes em Alcântara, no Maranhão, onde o projeto da estação de lançamento de foguetes e satélites foi destruído numa explosão até hoje não explicada devidamente.


A KGB continua executando a estratégia da internacional comunista, presente em todo o planeta, praticando sistematicamente a subversão com a anuência das nações europeias e associação com a economia capitalista das mega empresas. Os valores e princípios democráticos, os sonhos de liberdade estão sendo aos poucos substituídos por um desenho de "responsabilidade do estado", no modelo estratégico soviético, anulando as iniciativas e responsabilidades individuais.


Uma visão resumida deste modelo subversivo pode ser vista na palestra em vídeo de uma autoridade pouco conhecida entre nós:





Utilizando intelectuais do mundo inteiro, formados pelo Instituto Tavistock, nos moldes do socialismo da Escola de Frankfurt, a KGB e os controladores da riqueza internacional, criaram centenas de teorias e doutrinas para todos os gostos. Para induzir o primado do coletivo sobre o individualismo humanista. O que fundamentava o sonho democrático, a defesa dos direitos individuais, está quase apagado da memória ocidental.


O ocidente recusa-se até hoje a declarar que o comunismo está ativo. As nossas escolas exaltam, em vez de denunciar os crimes e o fracasso das ideias marxistas. Poucos sabem da existência do "Livro Negro do Comunismo", obra escrita por comunistas franceses, para impedir a "exploração dos capitalistas" sobre a informações abertas pelo Kremlin depois da queda do muro de Berlim.


Como lembra L. Dufaur, aquele livro "carateriza o comunismo como intrinsecamente criminoso, genocida, muito mais nocivo à humanidade que o nazismo ou qualquer totalitarismo do século XX, enquadrando-o no gênero de crime contra a humanidade. Teses que deixam em maus lençóis as esquerdas, inspiradas, todas elas, no mesmo sonho igualitário."


Putim age como dono da Rússia depois de passar o poder a um presidente títere. Quem se atrever a denunciar a corrupção, pode ser vítima do veneno ou de bala, como a jornalista Ana Politkovskaya, assassinada por agentes do governo dentro de um elevador. E por aqui nem se sabe que nos últimos anos foram fechadas dezenas de jornais de oposição na Rússia, foram presos 47 jornalistas e censuradas outras dezenas de editoriais que criticavam o regime. Norma conhecida e aplicada por todos os partidos “irmãos”.


Quando se fragmentou o império da União Soviética, centenas de intelectuais russos, muitos que estavam exilados na Europa e EUA, juntaram-se para influir nos destinos da pátria. Mas foram afastados bruscamente pelos burocratas do FMI que escolheram financiar os assassinos da velho aparato estatal soviético e da KGB. Aqueles intelectuais continuam a fazer reuniões e seminários clandestinos, buscando fórmulas para combater Putin e o novo comunismo verde que se espalha pelo mundo.


Será este o futuro que queremos para os nossos filhos?

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".