SÁBADO, 29 DE MAIO DE 2010
Por Arlindo Montenegro
Uma verdade é que a sociedade ocidental está erguida sobre os sólidos fundamentos do judaico cristianismo; outra verdade é que há mais de um século, os teóricos do marxismo encontraram na instituição da família, na propriedade privada e na fé em Deus a barreira de força espiritual que impedia os excessos do Estado.
Como garantir todo poder ao Estado? Todo e qualquer meio – guerra, roubo, assassinato em massa, homicídio, drogas, perseguição aos oponentes, mentiras, - foi admitido pelos apóstolos do fundamentalismo marxista, como norma de ação para tomar e manter-se no poder. Alguns mataram pessoalmente, por prazer, como Guevara. Outros mais próximos e recentes contratam sicários e eliminam as provas.
Para manter o poder, todos que o impuseram às nações vitimadas pelos estados comunistas começaram por impor novas leis, proibir as práticas religiosas, limitar a manifestação do pensamento e a liberdade de locomoção, controlar toda a propriedade e essencialmente aterrorizar as populações. Desarmar. Como dizia Stalin: "Não os deixamos ter ideias. Por quê deixaríamos terem armas?"
Nosso progresso, até há pouco tempo, devia-se à prática de virtudes – amor, misericórdia, simplicidade, boa fé, justiça, coragem, temperança, humildade – inspiradas pelo cristianismo. A infiltração e o ataque ao "ópio do povo" manifesta-se hoje como a grande ofensiva dos marxistas, para varrer os valores ancestrais da memória dos homens, abrindo caminho para a "fé" e esperança no Estado todo poderoso, metido em tudo, pretenso sabedor e promotor de tudo.
O "bem comum", foi virado em bem das megaempresas e bem estar dos políticos. Os ideólogos do marxismo desistiram da economia socialista e disponibilizaram a mão de obra barata para os megaempresários capitalistas. O estado da nova ordem mundial, para assegurar a ordem econômica globalizada, decide e controla tudo, reescreve a história e ensina às crianças o primado da sociedade contra o indivíduo. Esta é a diretiva que chamo capimunista.
Como se o coletivo, não devesse às iniciativas individuais, ao genio individual, à aplicação individual, ao estudo disciplinado, o progresso e tudo quanto significa bem estar e qualidade de vida. Os estados democráticos se agigantam e impõem, sem medida, o volume de impostos cobrados sobre a renda bruta das nações. Aproximam-se todos do modelo capimunista. Um casta que domina as instituições e todos os que produzem para o Estado e seus empresários.
Outro dia uma pessoa amiga que já andou pelo mundo inteiro fez a pergunda: "O que fazer para agir realmente??????? " - agir contra os desmandos e a socialização em curso imposta ao Brasil? Estamos vivendo sob o fogo cerrado do Movimento Comunista Internacional associado aos interesses de mega empresas capitalistas, cujos proprietários financiaram e financiam as matanças e o ódio de classes dos comunistas. Estes proprietários industriais, financeiros, midiáticos e políticos apenas financiam, não sujaram as mãos de sangue e pólvora. Os governantes controlam o voto e o veto.
A ação destes estados exclui a comparação entre ações humanas. O que seja a melhor escolha. Eles, os poderosos, decidem tudo. Calam ou isolam quem seja oposicionista. O significado do que enuncio, pode ser constatado entre nós, nas cartilhas pornográficas que induzem o hedonismo e a lascívia desde o berço, na corrupção denunciada e impune, nos atos do governo ignorando e modificando as Leis fundamentais – com o silêncio dos lebisladores e do Poder Judiciário.Querem implantar a idéia de que nada diferencia os seres humanos. O Estado decide pela coletividade isolando o indivíduo.
Será mais racional o critério de construir palácios luxuosos e de manutenção dispendiosa, monumentos gigantescos, obras inacabadas e superfaturadas ou seria mais conveniente aplicar os recursos em pequenas obras locais para facilitar a vida dos cidadãos? Será ético tomar iniciativas, sem consulta prévia, ignorando as leis vigentes, sem qualquer possibilidade de prestação de contas? Quem autoriza ao poder o gasto do dinheiro público com cartões de crédito secretos mais juros secretos?
Emilio Cárdenas, ex Embaixador da Argentina nas Nações Unidas, publicou recentemente um artigo sob o título "A esquerda radical e o uso da intimidação", indicando a ação de grupos violentos a serviço da ideologia esquerdista, financiados pelo mesmo Estado e cidadãos que atacam e prometem destruir. Na Venezuela são os “Círculos Bolivarianos”. Na Argentina: “Quebracho”. Na Nicaragua, os "Conselhos do Poder Cidadão".
A esquerda radical, organizada e protegida pelo Partido que tomou o Estado de assalto e a mobiliza, alimenta e transporta com gastos ilimitados, segue o exemplo de Cuba, onde as forças de segurança atacam a agridem as "Damas de Branco". O articulista deixou de citar a direção do Foro de São Paulo, que orienta todos os movimentos "sociais".
No Brasil temos o MST, PCC, CV e similares. Seus líderes acreditam nos efeitos sociais da intimidação e semeiam o terror, ocupando propriedades públicas e privadas, praças, ruas e rodovias, muitas vezes com a proteção da policia, que segue instruções pouco transparentes. Golpeiam, matam, roubam, ferem, destroem, insultam em uníssono, coordenados operacionalmente em todos os países.
Defendem com unhas e dentes o Exército do Povo Paraguaio, a Venezuela e a Bolívia e a ditadura cubana, todos conectados com as Farc. O verdadeiro "ópio do povo" é a deseducação, a doutrinação e a propaganda que nos enche de medo. O terror, arma do megaestado capimunista.
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