Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

JOGADAS DECISIVAS

ViVerdeNovo


SÁBADO, 29 DE MAIO DE 2010



Por Arlindo Montenegro


Uma verdade é que a sociedade ocidental está erguida sobre os sólidos fundamentos do judaico cristianismo; outra verdade é que há mais de um século, os teóricos do marxismo encontraram na instituição da família, na propriedade privada e na fé em Deus a barreira de força espiritual que impedia os excessos do Estado.

Como garantir todo poder ao Estado? Todo e qualquer meio – guerra, roubo, assassinato em massa, homicídio, drogas, perseguição aos oponentes, mentiras, - foi admitido pelos apóstolos do fundamentalismo marxista, como norma de ação para tomar e manter-se no poder. Alguns mataram pessoalmente, por prazer, como Guevara. Outros mais próximos e recentes contratam sicários e eliminam as provas.

Para manter o poder, todos que o impuseram às nações vitimadas pelos estados comunistas começaram por impor novas leis, proibir as práticas religiosas, limitar a manifestação do pensamento e a liberdade de locomoção, controlar toda a propriedade e essencialmente aterrorizar as populações. Desarmar. Como dizia Stalin: "Não os deixamos ter ideias. Por quê deixaríamos terem armas?"

Nosso progresso, até há pouco tempo, devia-se à prática de virtudes – amor, misericórdia, simplicidade, boa fé, justiça, coragem, temperança, humildade – inspiradas pelo cristianismo. A infiltração e o ataque ao "ópio do povo" manifesta-se hoje como a grande ofensiva dos marxistas, para varrer os valores ancestrais da memória dos homens, abrindo caminho para a "fé" e esperança no Estado todo poderoso, metido em tudo, pretenso sabedor e promotor de tudo.

O "bem comum", foi virado em bem das megaempresas e bem estar dos políticos. Os ideólogos do marxismo desistiram da economia socialista e disponibilizaram a mão de obra barata para os megaempresários capitalistas. O estado da nova ordem mundial, para assegurar a ordem econômica globalizada, decide e controla tudo, reescreve a história e ensina às crianças o primado da sociedade contra o indivíduo. Esta é a diretiva que chamo capimunista.

Como se o coletivo, não devesse às iniciativas individuais, ao genio individual, à aplicação individual, ao estudo disciplinado, o progresso e tudo quanto significa bem estar e qualidade de vida. Os estados democráticos se agigantam e impõem, sem medida, o volume de impostos cobrados sobre a renda bruta das nações. Aproximam-se todos do modelo capimunista. Um casta que domina as instituições e todos os que produzem para o Estado e seus empresários.

Outro dia uma pessoa amiga que já andou pelo mundo inteiro fez a pergunda: "O que fazer para agir realmente??????? " - agir contra os desmandos e a socialização em curso imposta ao Brasil? Estamos vivendo sob o fogo cerrado do Movimento Comunista Internacional associado aos interesses de mega empresas capitalistas, cujos proprietários financiaram e financiam as matanças e o ódio de classes dos comunistas. Estes proprietários industriais, financeiros, midiáticos e políticos apenas financiam, não sujaram as mãos de sangue e pólvora. Os governantes controlam o voto e o veto.

A ação destes estados exclui a comparação entre ações humanas. O que seja a melhor escolha. Eles, os poderosos, decidem tudo. Calam ou isolam quem seja oposicionista. O significado do que enuncio, pode ser constatado entre nós, nas cartilhas pornográficas que induzem o hedonismo e a lascívia desde o berço, na corrupção denunciada e impune, nos atos do governo ignorando e modificando as Leis fundamentais – com o silêncio dos lebisladores e do Poder Judiciário.Querem implantar a idéia de que nada diferencia os seres humanos. O Estado decide pela coletividade isolando o indivíduo.

Será mais racional o critério de construir palácios luxuosos e de manutenção dispendiosa, monumentos gigantescos, obras inacabadas e superfaturadas ou seria mais conveniente aplicar os recursos em pequenas obras locais para facilitar a vida dos cidadãos? Será ético tomar iniciativas, sem consulta prévia, ignorando as leis vigentes, sem qualquer possibilidade de prestação de contas? Quem autoriza ao poder o gasto do dinheiro público com cartões de crédito secretos mais juros secretos?

Emilio Cárdenas, ex Embaixador da Argentina nas Nações Unidas, publicou recentemente um artigo sob o título "A esquerda radical e o uso da intimidação", indicando a ação de grupos violentos a serviço da ideologia esquerdista, financiados pelo mesmo Estado e cidadãos que atacam e prometem destruir. Na Venezuela são os “Círculos Bolivarianos”. Na Argentina: “Quebracho”. Na Nicaragua, os "Conselhos do Poder Cidadão".

A esquerda radical, organizada e protegida pelo Partido que tomou o Estado de assalto e a mobiliza, alimenta e transporta com gastos ilimitados, segue o exemplo de Cuba, onde as forças de segurança atacam a agridem as "Damas de Branco". O articulista deixou de citar a direção do Foro de São Paulo, que orienta todos os movimentos "sociais".

No Brasil temos o MST, PCC, CV e similaresSeus líderes acreditam nos efeitos sociais da intimidação e semeiam o terror, ocupando propriedades públicas e privadas, praças, ruas e rodovias, muitas vezes com a proteção da policia, que segue instruções pouco transparentes. Golpeiam, matam, roubam, ferem, destroem, insultam em uníssono, coordenados operacionalmente em todos os países.

Defendem com unhas e dentes o Exército do Povo Paraguaio, a Venezuela e a Bolívia e a ditadura cubana, todos conectados com as Farc. O verdadeiro "ópio do povo" é a deseducação, a doutrinação e a propaganda que nos enche de medo. O terror, arma do megaestado capimunista.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".