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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Tea Party versus Sindicatos

MÍDIA A MAIS

por Redação Mídia@Mais
em 28 de maio de 2010


Enquanto os sindicatos se tornam um dos pilares da esquerda americana, apoiada pela mídia, surgem fatos novos entre os conservadores, como o médico Rand Paul
No dia 21/05, o colunista do Wall Street Journal, John Fund, fez uma arguta análise da situação de dois grupos amplamente separados no espectro político americano: de um lado o movimento Tea Party e do outro, os sindicatos. Mas o escrutínio da grande mídia sobre ambos é também amplamente diferente.
Enquanto o Tea Party vem sendo rotulado de racista, intolerante, maluco, etc., as ações dos sindicatos, não raro abusivas e violentas, são praticamente ignoradas. Isso não chega a ser novidade diante do viés de esquerda do New York Times, Washington Post, LA Times, ABC, CBS, NBC e CNN.

Participantes do Tea Party. Segundo a grande mídia esquerdista, perigosos direitistas e racistas...
O colunista destaca que as eleições ocorridas em maio realçam a influência política dos dois grupos. O Tea Party se prepara para desempenhar um papel fora do comum nas eleições de novembro, agora que o outsider Rand Paul, um médico, venceu as primárias do Partido Republicano no estado do Kentucky e será o candidato ao Senado nas eleições de novembro. Pesquisas indicam uma margem de 25% sobre os Democratas.
 
O crescimento do Tea Party torna os Democratas ainda mais dependentes dos sindicatos. Numa eleição especial para preencher a vaga do falecido Deputado Jack Murtha, a AFL-CIO sozinha enviou 80.000 emails e disparou mais de 100.000 chamadas telefônicas gravadas em nome do “seu” candidato Mark Critz.
 
Militantes da SEIU (Foto AP)
A expectativa é de confrontos diretos entre ativistas do Tea Party e dos Sindicatos, notadamente o SEIU -Service Employees International Union, que somente no Arkansas já gastou US$3 milhões em apoio ao candidato simpático à esdrúxula proibição de voto secreto nas reuniões sindicais. Ao contrário do Tea Party, o SEIU tem recebido muito pouca atenção da mídia, mesmo considerando que o seu crescimento se deve aos trabalhadores do setor de serviços de saúde, agora controlado pelo governo federal americano. O ex-presidente da SEIU, o radical Andy Stern, foi o mais assíduo visitante da Casa Branca (22 vezes) no ano passado, entre janeiro e setembro, mais do que todos os líderes do congresso e membros do gabinete.
 
Os laços do SEIU com a desacreditada organização ACORN foram praticamente ignorados pela grande mídia. Se depender da “imparcialidade” desta, podemos contar com uma cobertura desproporcionalmente favorável aos Democratas e seus aliados dos sindicatos; pior: provavelmente veremos a eclosão de conflitos artificiais, enquanto outros, bem reais, serão omitidos.
Leia a íntegra do artigo (em inglês) clicando aqui.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".