Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

QUE FALTA FAZ UMA ESTER!


QUE FALTA FAZ UMA ESTER!


HEITOR DE PAOLA
http://www.heitordepaola.com/publicacoes_materia.asp?id_artigo=1648



11/02/2010



Há muito tempo diversos autores vimos insistindo em que a Nova Ordem Mundial visa a destruição da única civilização que merece tal nome: a Judaico-Greco-Cristã. Para tal é preciso cercar, ideológica e geopoliticamente os dois grandes focos civilizacionais da atualidade, os Estados Unidos e Israel. O cerco ideológico tem produzido efeitos devastadores de antiamericanismo e anti-sionismo. Este último nada mais é do que uma versão hipócrita do milenar anti-semitismo.


Mas a posição mundial começou a mudar quando Ahmadinejad ameaçou com um novo Holocausto. Embora a intensa propaganda faça com que o Estado de Israel ainda seja visto como um invasor da ‘palestina’ e genocida de seu povo, as ameaças Persas despertaram um pouco daquela simpatia superficial e nada duradoura pelos que são ameaçados de morte pelos poderosos. Superficial e efêmera porque baseada no princípio de que as ações devem partir dos demais países, sendo negado o direito de Israel defender a si mesmo, como afirmei no último artigo para este jornal.


Os países europeus mobilizam-se. Até mesmo a Rússia “perdeu a paciência” com o Irã. Obama, provavelmente contra sua vontade, declarou que o enriquecimento de urânio a 20% recentemente divulgado com estardalhaço pelas autoridades persas indica claramente que suas intenções não são pacíficas, como se houvesse alguém que ainda acreditasse neste conto das mil e uma noites. Nem mesmo no abominável eixo Havana-Brasília-Caracas-Beijing, que se opõe às sanções e defende a continuidade das negociações de um novo acordo de Munich. Amorim, o moderno Chamberlain, boneco de ventríloquo de Marco Aurélio Garcia, continua dizendo que devemos negociar com Herr Ahmadinejad, cheio de intenções pacíficas.


Mas não se fiem os israelenses nas boas intenções dos europeus e americanos: o que eles propõem são apenas sanções que certamente não darão resultado algum, pois o Irã pode resistir por si mesmo e com a ajuda chinesa e a magnânima oferta de Chávez – secundada por Lula – de usar as instalações venezuelanas para enriquecer urânio.


A proximidade da festa de Purim (פורים), que neste ano &nbspserá&nbspno dia 28/02, torna inevitável estabelecer um paralelo entre o presente e o passado do povo Judeu. Se novamente existe na Pérsia um Haman a planejar o extermínio dos Judeus e influenciar Ahashverosh para decretar seu fim, falta uma Ester para influenciar um rei racional, capaz de perceber seu erro e tomar as medidas extremas necessárias para enfrentar o ódio e a inveja que alimentam o temível personagem. Ahashverosh, não podendo revogar seu próprio Édito, assinou um novo decreto, permitindo que os judeus se defendessem! Diz a tradição que no décimo terceiro dia de Adar, data sorteada por Haman, os Judeus se defenderam dos ataques e venceram seus inimigos.


É exatamente isto que nações ocidentais, no mínimo em seu próprio benefício futuro – pois serão Israel amanhã! – deveriam fazer, mas certamente não o farão: deixem que Israel se defenda! Não seria o primeiro desafio enfrentado e vencido por este povo. Haverá uma Ester para aconselhá-los?


Artigo publicado no jornal Visão Judaica, Curitiba-PR

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".