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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Cuba: Silêncio de Lula mostra cumplicidade com regime

Fonte: site do PSDB
25 Fev 2010


Não há dúvida que PT contaminou a política externa, diz deputado




Paula Sholl

Deputado Bruno Araújo (PE)
Brasília (25) – O silêncio do Itamaraty sobre a morte do dissidente cubano Orlando Zapata Tamayo, morto em razão de maus tratos sofridos durante a prisão em Cuba e a declaração do presidente Lula de que desconhecia o pedido de ajuda encaminhado a ele pelos opositores do regime comunista revelam a cumplicidade do governo com a repressão política e a violação dos Direitos Humanos na América Latina, observaram nesta quinta-feira os deputados Bruno Araújo (PE) e Alfredo Kaeffer (PR).
Para Araújo, a declaração do presidente Lula equivale às demais já dadas, principalmente quando se torna impossível ao presidente negar os fatos. "A alegação do presidente Lula  de que não sabia da carta (tradução no NOTALATINA aqui) que foi enviada pelos dissidentes cubanos pedindo sua intervenção na questão dos direitos humanos naquele país não surpreende. Só faltou ele dizer que também desconhecia a existência de dissidentes em Cuba", ironizou o deputado, membro da Comissão de Relações Exteriores da Câmara. Para ele, não há dúvida que o PT contaminou a política externa brasileira.

Zapata Tamayo fazia greve de fome por melhores condições de vida dentro do cárcere onde era mantido. Ele foi condenado, junto com outros 75 cubanos, a 36 anos de prisão por desacato, desordem pública e resistência depois de uma onda de detenções que ficou conhecida como a "Primavera Negra" e ocorrida há sete anos. A divulgação de sua morte aconteceu horas antes da chegada do presidente Lula a Havana esta semana.

Segundo o deputado Alfredo Kaeffer, as relações de amizade entre o PT e o regime ditatorial cubano comprometem duplamente o Brasil.

"Ao não condenar as constantes violações dos Direitos Humanos em Cuba, o governo brasileiro torna-se cúmplice da repressão política e abre mão do seu histórico papel de defensor das liberdades individuais e de expressão que, sabemos, são permanentemente sufocadas pelo regime dos irmãos Castro", lamentou Kaeffer.

"O problema é que o Itamaraty tem usado pesos e medidas diferentes em sua política externa. Essa ambiguidade é reveladora de que ela está contaminada pela ideologia imposta pelo PT ao Estado", avaliou o parlamentar tucano.

Os critérios diferentes usados pelo Brasil para avaliar a questão dos Direitos Humanos também foram criticados pelo ex-chanceler Luis Felipe Lampréia. Numa entrevista dada ao jornal Folha de S. Paulo desta quinta, ele afirmou que o governo Lula "é omisso" com países com quem é afinado ideologicamente mas "estridente" com os demais.

Fonte: Agência Tucana

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".