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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Extraordinária intervenção divina

Fonte: MÍDIA SEM MÁSCARA

Quando um furacão ataca, quatro séculos de história da imprensa passam diante dos meus olhos.


Os jornalistas adoram eventos incomuns: Notícias como "Homem morde cachorro" são sensação. Então, como é que os repórteres reagiram a uma surpresa que ocorreu na cidade de Minneapolis no mês passado?


Fatos: Uma assembléia da Igreja Evangélica Luterana nos Estados Unidos (conhecida pela sigla ELCA) aprovou em votação a ordenação pastoral de homossexuais praticantes no mês passado. A meteorologia havia indicado que não estava para ocorrer nenhuma tempestade pesada. Além disso, nenhum furacão havia atingido o centro da cidade de Minneapolis por um longo tempo - pelo menos, por 90 anos, de acordo com um arquivista. Apesar disso, quando os líderes luteranos se reuniram, um furacão danificou o teto do centro de convenções de Minneapolis onde eles estavam reunidos e derrubou a cruz da igreja ao lado, que era a anfitriã do evento.


Nos dias seguintes, li uma variedade de relatos sobre o evento. Eis uma pesquisa rápida da cobertura, desde a direita (certeza da ação justa de Deus) até a esquerda (qualquer menção de furacão tem de ser omitida, pois é certo que qualquer deus que exista não agiria dessa forma):


* John Piper, pastor e escritor de Minneapolis, fez uma análise da notícia com base na Bíblia, no padrão do jornalismo do século XVII. (Em 1681 uma reunião geral de pastores de Massachusetts exortou cuidadosa cobertura de "conhecidas providências [ou eventos]", inclusive "juízos divinos, tempestades, inundações, terremotos e raios como incomuns...") Citando a análise que Cristo fez da queda fatal da torre de Siloé (Lucas 13), Piper escreveu que "o furacão em Minneapolis foi um aviso gentil mas firme para a ELCA e todos nós: Arrependam-se da aprovação ao pecado. Arrependam-se da promoção de condutas que levam à destruição... Regozijem-se no perdão da cruz de Cristo e seu poder para transformar pecadores esquerdistas e direitistas".


* Uwe Siemon-Netto, blogueiro e ex-editor de assuntos religiosos da UPI, disse que a assembléia da ELCA foi "vergonhosa", mas não concluiu de forma absoluta que Deus enviou o furacão. Ele escreveu: "Não consegui deixar de sorrir: Isso foi realmente algo do estilo do Antigo Testamento: Deus às vezes usa a natureza para falar diretamente sobre um assunto. É claro que teremos de crer nessas coisas a fim de entender suas conseqüências. Se por outro lado aceitarmos as verdades da Bíblia só seletivamente, como fez a maior parte dos líderes luteranos em Minneapolis, então esse incidente poderia ter sido apenas uma ocorrência casual - sabe: tão casual quanto o início do universo".


* O jornal The Philadelphia Inquirer noticiou o evento e fez uma interpretação, com um toque negativo com a palavra "até": "Alguns conservadores até viram sinais de ira divina quando um furacão atingiu o Centro de Convenções de Minneapolis horas antes da votação". A Associated Press também noticiou o incidente, mas de um modo mordaz: "Era inevitável que se fizessem algumas piadas sobre a ira de Deus. 'Estamos confiantes de que o quadro meteorológico não seja indício de que Alguém esteja querendo dizer algo sobre o que estamos fazendo', disse o Rev. Steven Loy, que estava ajudando a supervisionar a assembléia".


* O jornal Minneapolis Star Tribune noticiou o furacão, mas fez pouco caso: "De forma geral, a tempestade passou despercebida dos 2.000 luteranos envolvidos". (Humm... Julia Duin do jornal Washington Times comentou que "dentro do centro, o Bispo Mark Hanson, presidente da ELCA, leu o Salmo 121 - que fala sobre o cuidado e amor de Deus - para a tensa assembléia".) O jornal The New York Times deu a opinião da extrema esquerda: Omitiu completamente toda menção do furacão, muito embora tenha publicado dois artigos totalizando 1.462 palavras e concluído o segundo com palavras de um pastor luterano a favor ordenação de pastores gays: "Vamos parar de deixar as pessoas para trás e vamos ser a família que Deus está nos chamando para ser".


Em que posição você estaria nessa variedade de opiniões? Onde é que estou? Piper está certo: Deus controla os ventos. Portanto, qualquer furacão é um aviso para todos nós de que não controlamos nem mesmo a hora seguinte de nossas vidas. Mas precisamos ser cautelosos antes de citar ataques ou ausências de furacões como provas de que Deus está de forma específica favorecendo o não. Os pastores episcopais que aprovam o pecado não deveriam descansar tranqüilos só porque suas assembléias não estão sendo atingidas por furacões. Na revista Worldevitamos declarar como fato aquilo que não pode ser provado a partir da Bíblia ou de observação cuidadosa, mas não seguimos o New York Times, que ignora as extraordinárias intervenções divinas.


O fato de que o furacão que atingiu Minneapolis não tenha matado ou ferido seriamente ninguém é mais um exemplo da miraculosa misericórdia e persistente paciência de Deus. A Bíblia avisa a todos nós, de modo que não precisamos de furacões - mas às vezes precisamos. Obrigado, Deus, por não nos dar o que merecemos. Ajude mais de nós a nos apegarmos a Cristo de forma que não colhamos furacões, nesta vida ou na próxima.



Traduzido e adaptado por Julio Severo

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".