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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Relatório da UNESCO/FNUAP pede educação sexual explícita para todas as crianças do mundo acima de cinco anos

Fonte: NOTÍCIAS PRÓ-FAMÍLIA
QUARTA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2009


“A educação sexual”, diz o relatório, “é parte do dever… das autoridades e instituições de educação e saúde”


Hilary White


NOVA IORQUE, EUA, 26 de agosto de 2009 (Notícias Pró-Família) — Uma agência da ONU divulgou um relatório para que todas as crianças de todos os países sejam ensinadas acerca de sexo, questões “reprodutivas” e questões de “gênero”. A Organização Econômica, Social e Cultural da ONU (OESCONU) publicou um relatório intitulado “Normas Internacionais sobre Educação Sexual”, que afirma que as leis internacionais exigem que os países “forneçam educação sexual nas escolas do ensino fundamental e secundário”. O relatório diz que as crianças têm de receber informações explícitas sobre sexo desde a idade de cinco como “direito”.


A “educação sexual”, diz o relatório, “é parte do dever… das autoridades e instituições de educação e saúde”.


O relatório se queixa de que o conhecimento que as crianças têm sobre sexo sofre obstrução “por vergonha, silêncio e desaprovação de debate aberto de assuntos sexuais por parte dos adultos”.


No que pode ser um golpe contra o muito bem-sucedido programa de prevenção à AIDS de Uganda que focaliza na abstinência e fidelidade no casamento, o relatório da UNESCO comenta a “experiência de Uganda” que “revela que os jovens que estão vivendo com HIV muitas vezes sofrem discriminação por parte dos serviços de saúde sexual e reprodutiva e são ativamente desencorajados de se tornarem sexualmente ativos”.


Como com as reivindicações mais “progressistas” que pedem informações sexuais explícitas para crianças, a desculpa é impedir doenças sexualmente transmissíveis e gravidez não intencional. Isso apesar de crescentes evidências reais de que tal “educação” aumenta esses e outros males sociais.


“Poucos jovens recebem preparo adequado para suas vidas sexuais. Isso os deixa potencialmente vulneráveis à coerção, abuso e exploração, gravidez não intencional e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), inclusive o HIV”, diz o relatório.


“Portanto, é essencial reconhecer a necessidade e o direito de todos os jovens à educação sexual”.


O relatório foi divulgado em junho em conjunto com o Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP), uma organização que trabalha para promover o acesso universal à “assistência de saúde reprodutiva”. A UNESCO tem há muito apoiado os projetos de controle populacional das ONU, inclusive aborto, em suas atividades em outros países. No relatório, também constam consultores que são “especialistas reconhecidos” no UNICEF e na Organização Mundial de Saúde, ambos dos quais investem muito no aborto e contraceptivos como parte do projeto de controle populacional internacional.


Incluídas no que o relatório chama de “abordagem com base em direitos” estão questões como “direitos sexuais e reprodutivos”, o papel das mulheres dentro das famílias, o “direito e acesso ao aborto seguro”.


Apesar de insistir que os pais sejam incluídos na consulta sobre a idade apropriada para as crianças receberem programas de educação sexual, o relatório repetidamente afirma que os professores e os programas aprovados pelo governo são os mais responsáveis pelo bem-estar das crianças.


“Num contexto em que a ignorância e a desinformação podem ser ameaçadoras, a educação sexual é parte do dever das autoridades e instituições de darem educação e saúde.


“Os professores nas salas de aula têm a responsabilidade de agir no lugar dos pais, contribuindo para garantir a proteção e bem-estar de crianças e jovens”.



Leia a cobertura relacionada de LifeSiteNews.com:


Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com



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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".