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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Mário Couto denuncia uso de carro oficial para roubo no Pará

Fonte: AGÊNCIA SENADO
21/09/2009

Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

[Foto: senador Mário Couto (PSDB-PA)]












A notícia principal da edição de hoje do Diário do Pará, "Carro oficial usado em ataque à polícia", motivou o senador Mário Couto (PSDB-PA) a ocupar a tribuna do Plenário para denunciar a violência que se instalou no Pará. Ele informou que o motorista do chefe da Casa Civil, usando o carro oficial, assaltou uma delegacia da polícia acompanhado por outras quatro pessoas.

- Olhe como está o Pará: inacreditável. O carro é o que serve ao chefe do gabinete civil da governadora. Acredita? Será que em outra cidade do Brasil já aconteceu fato semelhante? É o governo roubando o governo. Olha onde nós chegamos. Pará, eu tenho que ficar calado? Quando falo causo uma revolta na governadora (Cavaleiro do Templo: ANA JULIA CAREPA do PT, o que você acha disto? Bonito, né?), que fica injuriada comigo - afirmou Mário Couto.


O senador pelo Pará disse que permaneceu em Belém a semana passada e que, no período, recebeu centenas de denúncias. Uma delas foi a contratação de uma empresa para reformar a estrutura física e as instalações elétricas, hidráulicas e hidrossanitárias de uma escola. Segundo Mário Couto, além de não ter havido licitação, a consultoria jurídica da Secretaria de Educação ainda forneceu parecer autorizando o pagamento da obra.


Mário Couto leu trechos do parecer que teria sido assinado pela consultora jurídica Amália Xavier dos Santos. O documento conclui que apesar de não ter sido formalizado processo licitatório para a contratação dos serviços, teria ficado comprovada a relação jurídica, "ainda que verbal", estabelecida entre a Secretaria de Educação e a empresa.


Outro assunto abordado por Mário Couto foi a qualidade das estradas federais. Ele disse que foi de ônibus de Brasília para Belém e teve o percurso ampliado em seis horas em virtude das péssimas condições das rodovias. O senador criticou o diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, que teria se queixado à Justiça por acusações que Mário Couto teria feito.


- Pagot entra com processo contra mim porque eu instalei aqui a CPI para apurar irregularidade na sua gestão. Por que este senhor quer calar a minha voz no Senado? Por que não teve a coragem de vir ser senador, para me ouvir? Por que ele preferiu ficar lá? A mamadeira é muito gostosa. Ele está mamando na teta do governo. Entre com um processo contra mim. Estou dizendo aqui que vossa excelência está mamando na teta do governo. E que o leite é bom. Muito gostoso - declarou Mário Couto.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".