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terça-feira, 22 de setembro de 2009

CERTEZAS INCERTAS

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CERTEZAS INCERTAS

Por Arlindo Montenegro


A consciência da gente tende a ser presunçosa. Vamos fixando certezas pela vida afora. As certezas impedem a visão e atuam como bengalas para firmar a postura nos surpreendentes caminhos da vida. Certezas geram a intolerância e o vício de pensar e fazer do mesmo jeito restrito, para os mesmos resultados. Certeza é que nem cachimbo, deixa a boca torta. É cabresto para conduzir teimosos que prezam a liberdade.

As certezas prejudicam o questionamento científico, as dúvidas, as buscas inovadoras, e tendem a protelar as decisões significativas, carregando uma espécie de conformismo
: “deixa como está...” – um afago na estrutura de inércia mental que empobrece e limita o espírito e paralisa a ação.

Os brasileiros, diferentes
dos brasilianos, estão intoxicados de certezas postas pelos governantes que não param de buzinar maravilhas, utilizando as mais avançadas técnicas da propaganda, para emprenhar pelos ouvidos e pelos olhos gerações inteiras de conformistas.

São as certezas sobre promessas que parecem novas, mas estão na pauta dos governantes desde o tempo em que a galinha tinha dentes. Atualmente nos deparamos com a certeza de que “o petróleo é nosso!” Duvi dê o dó! Tanto quanto a GM, a Monsanto ou a Coca Cola, a Petro é uma empresa transnacional, que garimpa lucros e resultados em qualquer parte, empregando mão de obra e fornecedores globais economicamente competitivos.

Com certeza tem uma caixa preta de poder econômico disponível para desvios no interesse dos governantes. Mas a tal CPI que muitos tinham certeza, revelaria muitas falcatruas foi devidamente engavetada por “nossos” representantes. No mesmo caminho de outras CPIs que muitos tinham certeza iriam revelar como é gasto o dinheiro dos impostos: aquela das ONGs que não prestam contas, a dos Medicamentos e outras tantas.

As certezas de que “somos os melhores e maiores” só parecem resistir diante do samba rebolado e do futebol. Mas uma certeza se agiganta cada vez que os pesquisadores competentes e livres enriquecem o estudo sobre os sociopatas ou psicopatas. A Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva nos adverte sobre esta condição humana de parasitas que parecem, carismáticos, ativos, simpáticos, bem falantes, convincentes, camelôs da chantagem emocional, perfeccionistas da mentira...

Vivem entre nós e os mais espertos tornaram-se profissionais da política, campo aberto para o “poder, status e diversão”. Como sociopatas podem ser definidos todos os revolucionários que subtraem a liberdade das pessoas para escolher suas crenças e decidir sobre suas vidas. Os sociopatas agem como se fossem deuses e senhores das vontades dos homens, prometendo mudar o mundo. Basta que paguemos os impostos... impostos por eles!

Uma certeza fica: “nossos” representantes não representam a nossa vontade e não nos dão escolha: apresentam sempre os mesmos candidatos carimbados, muitos denunciados, nunca condenados por desvios, roubos, falcatruas e até homicídio e tráfico de drogas. As maquininhas de votar garantem a eleição dos pré eleitos por decisões secretas dos profissionais políticos no poder.

Um dos muitos quixotes blogueiros, www.cavaleirodotemplo.blogspot.com que atua com responsabilidade na busca da compreensão dos homens e da vida nacional postou matéria divulgando o trabalho diferenciado da Dra. Ana Beatriz Barbosa da Silva, com links para entrevistas e recomendação de um livro: “Mentes Perigosas: o psicopata mora ao lado”, cuja temática nos leva a perceber melhor como os psicopatas usurparam os postos de poder político nesta nação.

Em síntese, a cientista nos mostra como os “psicopatas são frios, calculistas, insensíveis, inescrupulosos, transgressores de regras sociais e absolutamente livres de constrangimentos ou julgamentos morais internos. Eles são capazes de passar por cima de qualquer pessoa apenas para satisfazer seus próprios interesses.

“Mas ao contrário do que pensamos, não são loucos, nem mesmo apresentam qualquer tipo de desorientação. Eles sabem exatamente o que estão fazendo. Mentes Perigosas nos mostra em linguagem fluida e acessível quem são estas pessoas que vivem entre nós, se parecem fisicamente conosco, mas definitivamente não são como nós.”

Pior, todas as instituições e principalmente as escolas foram tomadas por professores que seguem a orientação de sociopatas fanáticos do petismo marxista que, deliberadamente, seguindo a bíblia revolucionária, formam gerações de desmiolados, os futuros militantes da causa ateísta que despreza todos os valores espirituais.

Fanáticos são sociopatas, planejadores sociais seguidores de Russeau, Marx, Lênin, Stalin, Castro são sociopatas. Políticos brasileiros, salvo raras exceções, são sociopatas.
E como não existe um atestado médico para os candidatos, vamos “eleger” como representantes, velhos e novos macunaímas sociopatas, escolhidos e vendidos como bons moços pela máquina de propaganda dos governantes. Legitimá-los fica por conta das maquininhas viciadas.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".