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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Jovem conservador desmascara ONGs esquerdistas nos Estados Unidos

Fonte: JULIO SEVERO
22 de Setembro de 2009

Comentário de Julio Severo: O texto abaixo, publicado originalmente no jornal esquerdista The New York Times, foi reproduzido em português pelo portal Terra. Infelizmente, a ênfase e preocupação principal do The New York Times não são a corrupção e a malandragem dos grupos esquerdistas, mas o conservador que os está incomodando. Por pura coincidência, as ONGs desmascaradas receberam milhões de dólares de Obama.

A seguir, matéria do The New York Times com todo o seu peso esquerdista em cima do jovem que está irritando os esquerdistas americanos:






Provocador político irrita esquerda nos EUA pelo YouTube


James E. O'Keefe é um ativista norte-americano de 25 anos cuja câmera escondida eletrizou o Congresso dos Estados Unidos na semana passada ao apresentar vídeos polêmicos mostrando comportamentos impróprios de funcionários de uma associação nacional, a Acorn, que reúne organizações comunitárias e recebe verbas do governo federal. Até mesmo o presidente Barack Obama comentou o fato neste final de semana.


É a pegadinha na era da internet, um instrumento político fatalmente efetivo que O'Keefe ajudou a iniciar entre seus colegas universitários.
Ele irritou liberais ao convidá-los a serem amigos de correspondência de terroristas detidos e, mais morbidamente, gravou a equipe da organização de planejamento familiar Planned Parenthood concordando com a condição de que sua doação serviria apenas para o aborto de bebês negros.


Mas nunca seu trabalho teve tanto impacto quanto desta vez em que expôs funcionários da Acorn. Disfarçados de cafetão e prostituta, O’Keefe e uma amiga que conheceu pelo Facebook, Hanna Giles, de 20 anos, realizaram visitas a vários escritórios da organização Acorn e mostraram seus funcionários de baixo-escalão em cinco diferentes cidades ávidos por ajudar em
evasão fiscal, tráfico humano e prostituição infantil.


Os vídeos começaram incendiando programas de entrevista conservadores e se disseminaram pela imprensa dos Estados Unidos e pelo Congresso, enquanto O’Keefe e Giles revelavam outros vídeos de mais cidades onde funcionários da Acorn haviam se portado mal. O apresentador Jon Stewart, do célebre programa de TV "Daily Show", do canal Comedy Central, deu destaque para os vídeos e, na quinta-feira, uma proposta na Câmara de Deputados de cortar todo o dinheiro federal para a ACORN foi aprovada por 345 a 75 votos.


Em entrevista telefônica na noite de quinta-feira, enquanto ele editava ainda mais gravações sobre a Acorn, O’Keefe disse que quando aceitou a ideia de Giles para visitarem a associação, "pensei que conseguiríamos alguns trechos" que valeriam a pena postar na web. "Sou um nerd magrelo, o cafetão menos convincente do mundo", disse.


Apesar disso, uma sucessão de funcionários da Acorn aconselhou o casal sobre
como traficar garotas salvadorenhas para os Estados Unidos, falsificar um pedido de empréstimo para comprar uma casa que seria usada como bordel e até declarar as prostitutas menores de idade como dependentes, para retornos fiscais.


"Foi uma surpresa absoluta", disse O'Keefe. Mas isso é um padrão frequente em suas excêntricas operações, disse ele: "As pessoas me falam, 'Eles nunca vão dizer sim', mas sempre dizem". Repetidas vezes, seus pedidos encontraram respostas crédulas, ignorantes ou incriminadoras, criando minutos instigantes na internet.


Quando ligou para um escritório da Planned Parenthood em Columbus, Ohio, para dizer que queria financiar abortos de minorias, afirmando que "havia negros demais em Ohio", o assistente administrativo riu ao telefone e concordou com seus termos.


Quando ligou para a filial de Idaho, um prestativo oficial de desenvolvimento lhe disse que "com certeza" poderia direcionar sua doação somente a abortos de bebês afro-americanos, não levantando qualquer objeção mesmo após a explicação de que seu objetivo era proteger seu filho de competição futura no vestibular devido a ações afirmativas.


Em nota na sexta-feira, a Planned Parenthood afirmou que "gravações fortemente editadas e sem consistência foram parte de uma campanha para macular a imagem da Planned Partenhood através de alegações falsas".


A Acorn respondeu inicialmente de maneira semelhante, mas mudou de tom esta semana, dizendo que havia afastado funcionários e melhoraria o treinamento e a supervisão.


O'Keefe já está sendo comparado até mesmo ao célebre documentarista americano Michael Moore. Mas nem todos os conhecidos de O'Keefe concordam. "Michael Moore vai atrás dos ricos e poderosos. James não está fazendo isso. Ele vai atrás de burocratas de baixo escalão e
pessoas que estão tentando ajudar pessoas de baixa renda", afirmou um ex-colega da universidade de O'Keefe, Liz Farkas.


Filho de um engenheiro de materiais e uma fisioterapeuta, O'Keefe cresceu em Westwood, Nova Jersey, tornou-se escoteiro e estrelou no musical "Crazy for You" no último ano do colégio. Após se formar em Filosofia da Universidade de Rutgers em 2006, ele trabalhou por um ano no Leadership Institute, grupo sediado nos arredores de Washington que treina jovens conservadores em campi universitários. O'Keefe era "muito eficaz e muito entusiasmado", disse Morton Blackwell, fundador do instituto.


Mas Blackwell conta que O'Keefe foi convidado a se retirar porque havia a preocupação de que seu trabalho em vídeo pudesse violar regras da agência de fiscalização tributária americana que impedem que grupos sem fins lucrativos tentem influenciar a legislação.


O'Keefe disse considerar o escritor britânico G. K. Chesterton sua "referência intelectual" e se chama de "radical progressivo", não um conservador, porque quer mudar as coisas, "não mantê-las". Mas suas opiniões, descritas por ele como pró-mercado e antigoverno, se parecem com o conservadorismo tradicional.


Será que toda cobertura da mídia sobre seu último projeto o tornou célebre demais para se disfarçar novamente? O'Keefe descartou a ideia. "Francamente, estou só começando", disse ele.


Tradução: Amy Traduções


Fonte: The New York Times e
Terra


Divulgação: www.juliosevero.com

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".