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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Chávez aprova pacote que reforça projeto socialista

Do portal do ESTADÃO
terça-feira, 5 de agosto de 2008

AE-AP - Agencia Estado

CARACAS - O Diário Oficial venezuelano publicou hoje 26 decretos-leis do presidente Hugo Chávez, que pretende criar milícias atuando em bairros nas cidades venezuelanas, além de levar adiante seu projeto de uma economia socialista para o país e de aumentar o controle do Estado sobre a agricultura. As mudanças envolvem vários setores, desde o militar até o de empréstimos para pequenas empresas. Chávez assinou o pacote legislativo no último dia do período de 18 meses durante o qual os legisladores garantiram a ele poderes especiais.

Os críticos das medidas reclamam que Chávez não consultou os grandes grupos empresariais do país antes de sancionar o pacote e alertam que a nova legislação vai afugentar investimentos, além de debilitar ainda mais a empresa privada. "Perguntamos ao presidente: Por que ele teme a democracia?", questionou o líder da Federação de Câmaras e Associações de Comércio da Venezuela (Fedecamaras), Jose Manuel Gonzalez, numa coletiva de imprensa.

Gonzalez disse que os líderes empresariais estavam analisando o alcance dos decretos, cuja publicação os pegou de surpresa. E alertou que o pacote inclui conceitos socialistas que os eleitores rejeitaram no ano passado, pois faziam parte da revisão da Constituição proposta por Chávez. "Estamos certos de que isso nada mais é do que impor o projeto de reforma rejeitado em dezembro", afirmou Gonzalez. O vice-presidente Ramon Carrizalez negou a declaração de Gonzalez, dizendo que "há coisas que podem ser feitas sem necessidade de reformular a Constituição".

Com base no novo pacote de medidas, os distribuidores e varejistas da área de alimentos que tentarem escapar dos controles de preço impostos pelo governo poderão ser presos por até seis anos. Os empresários que se recusarem a produzir, importar, transportar ou vender "produtos de primeira necessidade" estarão sujeitos a uma pena de até dez anos de prisão.

Com base num dos decretos, o governo poderá "restringir ou proibir a importação, exportação, distribuição, troca ou venda" de determinados alimentos ou produtos agrícolas e "assumir o controle da distribuição quando julgar necessário". Outras medidas aumentam o controle estatal sobre o comércio, serviços e publicidade. As empresas que violarem as novas regras poderão ser multadas ou fechadas por tempo indeterminado.

Um outro decreto oferece meios para o intercâmbio de produtos e para empresas de "propriedade social" operarem de forma comunitária. "O governo acredita que pode avançar na direção de um sistema econômico estatal e centralizado, mas isso vai provocar mais conflito com a comunidade empresarial", disse Jorge Botti, economista que dirige o comitê da Fedecamaras que vem estudando o impacto da política governamental sobre o setor privado.

Milícia

Os críticos das medidas também estão preocupados com o decreto que cria a Milícia Nacional Bolivariana - uma ramificação do exército formada por voluntários civis que ajudarão os "conselhos comunais" de bairros nas cidades do país a criarem "comitês de defesa". O ex-ministro da Defesa, Fernando Ochoa, alertou que esses grupos de defesa se assemelham muito aos Comitês para Defesa da Revolução de Cuba, que encorajam os cidadãos a ficarem atentos a atividades "contra-revolucionárias".

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".