JULIO SEVERO
20 de agosto de 2012
Comentário de Julio Severo: Na década de 1990, o Conselho de Pesquisa da Família, que foi atacado na semana passada por um terrorista gay, me enviava caixas de livros pelo correio. E todo esse material foi uma das principais fontes de documentação para o meu livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora Betânia em 1998, e hoje disponível gratuitamente em formato e-book aqui.
Exclusivo: Matt Barber exige que SPLC elimine sua lista de “grupos de ódio” depois que ativista gay armado atacou Conselho de Pesquisa da Família
Matt Barber
Fazendo uso das palavras do Rev. Jeremiah Wright, mentor supremacista negro do presidente Obama, os promotores de ódio do Centro Legal contra Pobreza no Sul (Southern Poverty Law Center, cuja sigla é SPLC) “não podem escapar das consequências de suas ações”. Essa organização de extrema esquerda se tornou tudo o que presume desmascarar.
Na quarta-feira passada, o ativista homossexual Floyd Corkins entrou no Conselho de Pesquisa da Família (Family Research Council, cuja sigla é FRC), com sede em Washington, armado com um revólver e uma mochila cheia de munição. Ele também tinha 15 sanduíches Chick-fil-A (FRC recentemente defendeu Dan Cathy, presidente dessa cadeia de lanchonetes, por se declarar a favor do casamento natural).
Floyd Corkins, ativista gay preso ao tentar fazer uma chacina em organização evangélica
A única coisa que impediu Corkins de cometer um assassinato em massa foi um gerente e o especialista de segurança do FRC, Leo Johnson. Quando Corkins gritou que discordava das “políticas” do FRC, ele atirou em Johnson que, apesar do braço gravemente ferido, deu um jeito de agarrar Corkins e desarmá-lo (a pergunta óbvia é: como é que ele conseguiu carregar uma arma escondida se é ilegal fazer isso em Washington, D.C.?).
Cathy Lanier, comandante de polícia de Washington DC, disse sobre o que Johnson fez: “O guarda de segurança daqui é um herói, até onde sei”.
Concordo.
Ao saber do ato altruísta de heroísmo de Leo, recordei João 15:13: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar a vida pelos seus amigos”.
Mas de acordo com o SPLC, o coração de Leo está, em vez disso, cheio de ódio. Aliás, todos os que trabalham no FRC estão cheio de ódio. Afinal, em 2010 o SPLC, com muita fanfarra, “oficialmente atestou” o FRC como um “grupo de ódio” por suas posições cristãs ortodoxas sobre casamento e família.
Junto com fotos carregadas de violência de reais grupos de ódio como a Irmandade Ariana e a Ku Klux Klan, o SPLC traz em seu site uma lista dos grupos que já são conhecidos por ódio, mas no meio sempre enfia o pacífico FRC.
É uma estratégia astuta, por mais desonesta e censurável que seja. Ao agrupar o FRC e outras organizações cristãs com grupos extremistas violentos, o SPLC tem se engajado no pior tipo de preguiça intelectual (o SPLC tem repetidamente recusado debater com Tony Perkins, presidente do FRC, por causa de seu ataque malicioso tachando o FRC como “grupo de ódio”).
Em vez de debater — no mérito — as grandes organizações cristãs com quem tem discordâncias ideológicas, o SPLC escolheu, em vez disso, a saída covarde: a demonização e a marginalização por meio de falsa culpa por associação.
É um esquema não somente repugnante, mas extremamente perigoso.
Se já houve um tempo em que eu preferiria não estar certo, é agora. Em novembro de 2011, eu essencialmente predisse o ataque armado contra o FRC e a inegável cumplicidade do SPLC.
Com uma coluna com a manchete “Aumenta a violência esquerdista”, escrevi: “A campanha de desinformação irresponsável e perigosa do SPLC pode incentivar e legitimar extremistas de esquerda com ideias afins, porém menos estáveis, na criação de um verdadeiro clima de ódio. E esse clima é propício à violência”. (Se alguém merece ser eliminado — tentam justificar os tontos e desiquilibrados que seguem o SPLC — são membros desse ou daquele maligno “grupo de ódio” que, eles são informados repetidamente, têm a intenção de fazer grande mal a eles.)
Isso foi antes do fato. Depois do fato — um dia depois que o gay abriu fogo — Tony Perkins falou exatamente do que eu havia previsto:
“Permitam-me deixar claro que Floyd Corkins foi responsável por abrir fogo ontem”, ele disse aos jornalistas de Washington. “Mas Corkins recebeu licença para atirar num homem desarmado. Ele recebeu tal licença de organizações como o Centro Legal Contra a Pobreza no Sul com sua irresponsabilidade de rotular organizações como grupos de ódio porque discordam deles em questões de políticas públicas”.
O SPLC “tem de prestar contas por seu uso irresponsável de terminologia que está levando à intimidação e o que o FBI aqui categorizou como um ato de terrorismo nacional”.
Lamentavelmente, o sr. Perkins se acha numa posição exclusivamente credível para fazer essa acusação.
Contudo, embora reste uma vasta diferença entre o SPLC e as dezenas de milhões de cristãos americanos que o Conselho de Pesquisa de Família representa, o Centro Legal contra a Pobreza no Sul agora se acha com uma breve oportunidade de fazer o que é certo e reabilitar sua reputação que foi muito prejudicada.
Ao SPLC, digo isto: Seus esforços cínicos de desumanizar os cristãos e igualar a verdade bíblica a “ódio” estão funcionando melhor do que, assim penso eu, vocês esperavam. Está ao alcance de vocês agora corrigir um erro horrível e restaurar um sentimento de paz e segurança para os abalados funcionários do FRC. Que presente isso seria!
Apelo para seu senso de boa vontade. Isso não é nenhum jogo. Vidas estão em perigo. Sei que vocês têm bons funcionários (já conheci alguns) que acreditam que estão fazendo a coisa certa; por isso, por favor, atestem essa convicção. É hora de remover de sua lista negra de “grupos de ódio” as grandes organizações cristãs, antes que outro aliado ideológico de vocês derrame sangue.
E aos ativistas homossexuais e grupos esquerdistas, digo isto: Superem essa intensa competividade. Vamos fazer uma reunião. Eis algo em que podemos chegar a concordar. Publicamente incentivem o SPLC a tirar esse véu de medo
Meios de comunicação, vocês também estão sob aviso. Lembrem-se do ataque armado da quarta-feira na próxima vez em que apenas pensarem em repetir a rotulação de “grupo de ódio” utilizada pelo SPLC ao tratar dos cristãos que estão sendo estigmatizados com esse rótulo. Vocês também têm parte na culpa.
SPLC, ouça-me agora: Se, Deus nos livre disso, algo assim — ou até mesmo pior — acontecer no futuro e você ainda estiver se recusando a se retratar e pedir perdão por sua propaganda de “grupo de ódio”, então suas mãos estarão para sempre manchadas de sangue inocente.
Entretanto, de um modo ou de outro, nós cristãos recebemos ordens de Deus de falar a verdade de Cristo “até a morte”.
O FRC não se deixará intimidar. “Não estamos indo a nenhum lugar”, Tony Perkins disse aos jornalistas na quinta-feira. “Não estamos retrocedendo; não estamos fechando a boca”, prometeu ele. “Sentimos que — não sentimos, sabemos que fomos chamados a falar a verdade. Falá-la em amor, mas apesar de tudo falar a verdade — e não nos intimidaremos, não seremos silenciados”.
“Eu estava ali quando Leo saiu da anestesia”, disse Perkins, “e eu lhe disse: ‘Leo, quero que você saiba que você é um herói’. E ele pensou nisso por um minuto e disse: ‘Sabe, essa coisa de herói é trabalho duro’”.
Heróis não trabalham para “grupos de ódio”, e o trabalho duro do FRC é realmente heroico.
Tenho orgulho de considerá-los meus amigos.
Você também deveria.
Traduzido por Julio Severo do artigo: FANNING THE FLAMES OF LEFT-WING VIOLENCE
Fonte: www.juliosevero.com
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