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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Terrorismo de esquerda

Do portal da GAZETA DE RIBEIRÃO
Publicada em 5/8/2008


Na América Latina, persistem movimentos da mais retrógrada esquerda populista, amparados pelas graves defasagens sociais impostas à população, a quem foram negados os direitos elementares, condenando gerações inteiras ao ostracismo da ignorância e do apartheid social. É exatamente aí que prosperam discursos histriônicos de personagens como Chávez, Morales e Rafael Correa, mantendo acesas as chamas do confronto ideológico de esquerda e da luta de classes.

Nesses pontos, resistem ainda as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), auto-intitulada Exército do Povo, um grupo de inspiração marxista-leninista que desde sua constituição em 1964 lança mão da guerrilha para a implantação de um regime comunista por meio de métodos terroristas. Contando com efetivo paramilitar estimado em 6 mil soldados armados, há tempos se desviaram de seu propósito ideológico inicial e se transformaram em organização terrorista, sustentadas pelo tráfego de drogas e contando com apoio financeiro de governos de esquerda, principalmente latinos.

Os governos dos Estados Unidos, Canadá, União Européia e da Colômbia consideram formalmente as Farc um organização terrorista. Equador, Bolívia, Argentina, Chile e Brasil se negam a reconhecer o caráter criminoso do grupo. Cuba e Venezuela proclamam a organização apenas como “insurgentes”, amenizando as críticas aos métodos anacrônicos e violentos que incluem o seqüestro de pessoas. O Foro de São Paulo, que congrega partidos de esquerda latino-americanos, tem as portas abertas para as Farc, que já enviou representantes oficiais a reuniões.

Agora surgem fortes indícios de contatos das Farc com as altas esferas do governo: nos e-mails de um alto comandante da organização, morto pelas forças colombianas, fica claro que as Farc mantiveram contato com José Dirceu, que era ministro da Casa Civil; Roberto Amaral, ex-ministro de Ciência e Tecnologia; Gilberto Carvalho, chefe de Gabinete; Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores; Marco Aurélio Garcia, assessor de Assuntos Internacionais.

A tendência ideológica do grupo atualmente no poder não é segredo, muito embora dissimulada o suficiente para passar ao largo da percepção popular. Assombra, mais do que a impropriedade de manter um viés esquerdo ultrapassado, o governo que determina as relações exteriores brasileiras saudar as Farc como um grupo companheiro, não como um exército armado e ilegal que capitaliza toda a indignação da opinião pública mundial com seus métodos terroristas.


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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".