Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A Voz das Legiões

Do blog A CONTINÊNCIA do Cel ERILDO
Terça-feira, 5 de Agosto de 2008

Engana-se quem pensa que a quebra da hierarquia e da disciplina nas Forças Armadas possam ser interpretadas como formas de manifestação e ameaça ao poder constituído, por mais ilegítimo, corrupto ou desonesto que este seja.

Engana-se quem pensa que o poder das legiões está nos movimentos de mulheres de militares, nos panelaços, nos escritos ou nas queixas do pessoal da ativa ou da reserva.

O poder das legiões está na seriedade, na dignidade, na firmeza e na liderança do canal de comando, encimado pela figura de seus Comandantes!

Não será através de manifestações intempestivas, isoladas ou coletivas, ao arrepio ou adiante da iniciativa e da vontade dos Chefes, nem com desafios ou ameaças aos pilares básicos da estrutura militar que as Forças Armadas conseguirão mostrar à nação os desmandos e as incoerências dos bandidos que hoje ocupam os postos de decisão.

O reconhecimento e o prestígio conquistados junto à sociedade são conseqüências do profissionalismo sobejamente demonstrado e das virtudes civis e militares praticadas com decência e brio.

O poder daí derivado só será efetivo enquanto estiver concentrado e coeso em torno dos Chefes!

Mas, por outro lado, de que vale o poder se lhe falta vontade? Vira capacidade, é estático, inerte, é potencial, inútil por si só! De que vale o prestígio e o reconhecimento, o poder e a unidade, a coesão e o preparo, o patriotismo e o culto ao dever se a timidez vence a vontade e neutraliza o poder?

Se a indisciplina é reconhecidamente uma forma de enfraquecimento do poder militar, de nada vale tê-lo fortalecido se dele não se faz o devido e necessário uso! A nação está carente de orientação e bons exemplos, seus líderes estão estigmatizados pela prática da desonestidade, da corrupção, da mentira e da omissão. Conduzida como gado, ao som do berrante, a nação precisa e quer ouvir a voz daqueles em quem realmente confia. Ela precisa e quer ouvir a voz das legiões e esta só será escutada quando vier da garganta e da vontade de seus Comandantes!

"Para tudo há um limite, não se pode deixar a democracia matar a própria democracia."

Gen Bda Paulo Chagas

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".