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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Evo prepara o golpe

Do portal DIÁRIO DO COMÉRCIO
Por Alejandro Peña Esclusa, ex-candidato à presidência da Venezuela em 06/08/2008

Segunda-feira passada, Evo Morales garantiu que no referendo de domingo "não iria votar-se por mudanças de pessoas em diversos cargos, mas por um modelo econômico, que será aplicado nos próximos 40 ou 50 anos". Nós, que vivemos na Venezuela, já escutamos essas palavras antes, mas na boca de Hugo Chávez. Toda vez que há uma eleição em nosso país, Chávez diz que não se está votando no que diz a cédula, mas numa visão global, com ótica comunista.

Ironicamente, Chávez não se atreve a submeter o modelo castro-comunista em votação, porque sabe que mais de 90% dos venezuelanos o rechaçam, mas arbitrariamente extrapola em qualquer eleição para ajustá-la a esse modelo.

Se a votação favorece Chávez – o que ocorre muitas vezes, porque ele recorre à fraude -, então ele aproveita a inércia para impor medidas que vão muito além do ponto submetido à votação. O que importa não é a vontade popular, mas o ato eleitoral, para assim justificar suas imposições. Em outras palavras, materializa-se um golpe de Estado.

Baseado nessa experiência, atrevo-me a recomendar aos bolivianos que se preparem porque, se perder o referendo, Evo Morales não reconhecerá os resultados e, se ganhar, a partir da próxima segunda iniciará uma investida feroz contra a democracia.

O primeiro passo será, com certeza, pôr em plena vigência aquela constituição ilegítima que foi aprovada às pressas, sem a presença da oposição, mas com a presença dos fuzis.

Só há uma forma de impedir que o filhotinho de ditador se dê bem, e é protestando pacificamente nas ruas, para fazer valer a vontade popular. Porém, é de se esperar que o governo desate a violência, como, aliás, já está ocorrendo no momento em que escrevo estas linhas.

A comunidade internacional deve abrir os olhos, porque Evo Morales está preparando um golpe de Estado.

Tradução: Rodrigo Garcia

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".