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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Contra a revisão na Lei da Anistia

Luiz Carlos Azedo - Da equipe do Correio - 07/08/2008

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Capitão Chandler, sentenciado pelo "Tribunal Revolucionário" (que de tribunal não tem nada visto que os é "composto" pelos próprios salafrários revolucionários sem aval de mais ninguém a não ser eles mesmos) e executado na frente da família por terroristas brasileiros em solo brasileiro.

Crime: ter lutado no Vietnan.


Proposta de integrantes do governo de mudar regras para punir militares que torturaram presos políticos é qualificada como inoportuna por ex-guerrilheiros. Um dos poucos remanescentes da “turma da pesada” da antiga Aliança Libertadora Nacional (ALN) — a organização guerrilheira comandada pelo ex-deputado Carlos Marighella, morto pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury durante a chamada Operação Bandeirantes —, o ex-guerrilheiro Takao Amano considera inoportuna a discussão sobre a revisão da anistia para punir os militares que torturaram presos políticos. Segundo ele, “há uma polêmica jurídica sobre o assunto, porque a tortura é considerada crime hediondo pela Constituição e, para alguns autores, estaria fora do abrigo da Lei de Anistia”.

Para Amano, porém, a questão é política: “O passado sempre volta à tona, esse assunto inevitavelmente será debatido um dia, por causa da abertura dos arquivos da repressão e da questão dos desaparecidos, mas não há condições políticas para a revisão da Lei de Anistia. Essa polêmica é até um teste para a nossa democracia, precisa ser encarada sem revanchismo”, avalia.

Discreto e modesto advogado trabalhista, que aos 61 anos divide o tempo entre os departamentos jurídicos dos sindicatos dos médicos e dos padeiros de São Paulo, Amano é um ex-banido pelo regime militar. Foi trocado pelo embaixador suiço Giovanni Enrico Bucher, sequestrado em dezembro de 1970, numa operação comandada pelo ex-capitão Carlos Lamarca, juntamente com outros 69 presos políticos que foram embarcados de avião para o Chile. Exilado em Cuba, fez autocrítica da luta armada e voltou para o PCB. Durante quase 10 anos, Amano vagou pelo mundo como Francisco Mendes, o “El Chino”, um funcionário da Federação Mundial da Juventude Democrática.

Seqüestro

Exímio atirador, Amano foi um dos dois subcomandantes do Grupo Tático Armado, o GTA, da ALN, chefiado por Virgílio Gomes da Silva, o “Jonas”, que comandou o seqüestro de Elbrick. Os integrantes do GTA tinham por características resistir à prisão a tiros. Num tiroteio em Suzano, durante um assalto a banco, Amano foi baleado, mas conseguiu fugir e foi operado clandestinamente. Em outro, na Alameda Campinas, acabou baleado e preso pelos órgãos de segurança, juntamente com Luís Augusto Fogaça Balboni, que morreu no hospital, e Carlos Lichtszejn, também ferido. Durante aquele ano de 1979, o GTA e seu grupo de apoio logístico da ANL foram desbaratados. “Jonas”, Marighella e, depois, Joaquim Câmara Ferreira, o “Velho”, todos dissidentes do antigo PCB, acabaram mortos.

A opinião de Amano coincide com a do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que fez treinamento de guerrilha em Cuba, mas não participou de ações armadas. No seu blog, o ex-ministro qualificou de “erro grosseiro” de membros do governo, particularmente do ministro da Justiça, Tarso Genro, a reabertura da discussão sobre a Lei da Anistia. Para Amano, o debate sobre o assunto pode ter sido precipitado por causa da luta interna no governo, já que a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, ex-guerrilheira da Var-Palmares, é a preferida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sucedê-lo em 2010.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".