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segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Candidatura de Obama é 'admirável', diz Cristina Kirchner

Do portal do ESTADÃO
sábado, 2 de agosto de 2008

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Efe

Cristina Kirchner diz que Obama a surpreendeu 'com sua personalidade e discurso'

BUENOS AIRES - A presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, considerou neste sábado, 2, "admirável" a candidatura do democrata Barack Obama à Presidência dos Estados Unidos, um país com que, segundo ela, a Argentina mantém uma relação "normal e séria". "Nunca segui a campanha presidencial dos Estados Unidos com tanto interesse", comentou a chefe de Estado durante a primeira coletiva de imprensa de um presidente da Argentina nos últimos nove anos.

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Após admitir que não deveria se pronunciar sobre a campanha presidencial americana, Cristina reconheceu que "é realmente admirável que hoje esteja competindo por um dos dois partidos mais importantes um homem de cor."

"Ele me surpreendeu com sua personalidade, seu discurso, sua forma de enfocar as coisas, de um modo absolutamente diferente" e sua candidatura "revela por parte do povo americano uma vitalidade realmente surpreendente e admirável", disse a presidente argentina.

Cristina destacou ainda que a relação da Argentina com os EUA é "normal e séria", mesmo após o distanciamento entre os dois governos pelo "Caso da Mala", como é conhecida a investigação sobre uma maleta com quase US$ 800 mil que Guido Antonini Wilson, um empresário venezuelano-americano residente em Miami, tentou entrar na Argentina sem declarar em agosto de 2007.

A hipótese ventilada, negada pelo governo argentino, sustenta que os US$ 800 mil eram destinados à campanha eleitoral da atual presidente da Argentina.

Comentário do Cavaleiro do Templo: agradecemos à presidente argentina por ajudar-nos. Quem ela apoiar não presta. Ela está adorando o OBAMA. Portanto... O povo argentino está puto da vida com ela, nem seu vice a apóia. Estranho seria ela, que é do esquerdopatismo latino-americano, gostar do candidato conservador John McCain.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".