Os textos do Mídia Sem Máscara, do Farol da Democracia Representantiva, do site do Heitor de Paola ou do Olavo de Carvalho, entre outros, visam o universo dos formadores de opinião, supostamente mais sofisticados intelectualmente, e potencialmente, novas fontes difusoras.
O nível da linguagem e estilo de argumentação precisam adequar-se àquele perfil, sob pena de descarte a priori, sem exame.
Por outro lado, nosso povo - como resultado da outorga do nosso sistema educacional a comuno-gramscistas - jamais esteve tão rasteiramente desprovido de cultura básica, elementar, começando pela programada indigência vocabular: sem palavras não desenvolvemos a capacidade de pensar ou, sequer, de acessar o conhecimento.
A canalha sabe que para dominar há que estupidificar.
No "melhor mundo possível (C.T. - qual seja, o ESTADO SOCIALISTA/COMUNISTA)" o povo deve alcançar apenas as condições mínimas para produzir bens para a "nova classe", limiar pragmático muito abaixo do pensamento crítico - essencial à dissenção. Em outros termos, um rebanho massificado e amorfo, mero gadoa ser explorado pela nomenklatura.
Foi para consegui-lo que Gramsci vincou a necessidade de assenhorarem-se dos meios de formação cultural - mídia, escolas, editoras que desde então nada produzem que não politicamente correto, isto é, visando o empobrecimento moral e intelectual das gentes, numa degradação cultural tão funda que a manipulação se torne fácil.
Pela mesma razão infiltraram-se nas igrejas, destruindo a partir de dentro seu conteúdo de valores essenciais, substituidos pela falácia sofistica do 'paraiso possível na Terra', da 'opção pelos pobres'.
A imundície comunista, demoníaca e anti-humana, trabalha livremente para este objetivo desde os idos dos '70, atualmente dominam todas as instâncias sócio-político-culturais do país e estão a um passo do pleno sucesso.
A consciência que motiva seu reclamo por textos mais acessíveis, me levou a meu estilo de divulgação por notas e apresentações de textos ricos, com a linguagem mais simples a meu alcance e com o uso de chaves emocionais, mais que racionais.
Ainda assim, ao longo destes anos, o retorno em termos de sensibilização é desanimador. Testando, lancei mais de uma vez textos com chaves de "confirmação de leitura"... A volta desta confirmação se conta nos dedos, num universo de quase um milhar de endereços, comprovando que meus textos são deletados automaticamente, sem abri-los.
Conclusão: nossa gente já é gado. E gado não lê, não abriga dúvidas que motive curiosidade, está satisfeito com a visão-de-mundo que ingerem via TV cooptada e se interessa apenas pelo pasto mais rasteiro.
O trabalho dos conscientes, motivados por responsabilidade, é gigantesco e deve visar alertar, despertar e reunir os poucos capacitados a tal.
Se teremos tempo, é outro papo. Inclusive porque não há caminho alternativo, mesmo com a esperança - até aqui ilusória - de que as FFAA se mobilizem para seu dever primordial.
Portanto, amigos, hay que tenerlos, los cojones!
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