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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Oposição boliviana faz greve de fome a dias do referendo

Do portal UOL NOTÍCIAS
05/08/2008



BBC Brasil

A cinco dias do referendo revogatório, que vai decidir os mandatos do presidente Evo Morales, de seu vice e de oito governadores, líderes da oposição na Bolívia estão em greve de fome exigindo que o governo retorne às regiões produtoras de petróleo, parte da receita gerada pela venda do produto.
  • João Peres/UOL

    Pichação em Santa Cruz de la Sierra

A greve, que começou no domingo em Santa Cruz, deve estender-se a cinco dos nove Estados bolivianos, cujos líderes formam o Conselho Nacional Democrático (Conalde), da oposição.

Vinte e cinco líderes civis já aderiram ao protesto em Santa Cruz, entre eles o presidente do Comitê Pró Santa Cruz, Branko Marinkovic, e dirigentes das câmaras empresariais. Prefeitos e governadores da oposição vêm se somando à greve.

A oposição exige que o governo devolva 30% de um imposto petroleiro cortado para financiar a concessão mensal de US$ 28 aos cidadãos maiores de 60 anos.

Os manifestantes de Santa Cruz também realizam a greve em defesa do prefeito Rubén Costas, convocado pela Justiça por ter promovido o referendo pela autonomia em sua região.

TV brasileira faz sucesso
em cidade da Bolívia

"O Felipe Massa venceu?", pergunta um. "Nada. Saiu faltando três voltas para o final". O diálogo acima seria comum numa manhã de domingo. Não na Bolívia. E os moradores de Puerto Quijarro, próximo à fronteira com Corumbá (MS), não fãs de automobilismo. Eles gostam mesmo é de acompanhar a programação da TV brasileira de cabo a rabo.

A oposição nega que a greve seja uma estratégia para boicotar o referendo revogatório. Na prática, o referendo será um plebiscito no qual os eleitores vão decidir se querem ou não a continuidade do presidente e de oito dos nove governadores do país, inclusive cinco da oposição.

De acordo com as regras, o político que receber índice de rejeição superior aos votos que teve quando foi eleito, em dezembro de 2005, deverá deixar o cargo antes da conclusão do mandato, em 2010.

Apesar do governo negar a estratégia, quando há eleições na Bolívia a prática é impedir a realização de greves, manifestações e até festas.

O governo, a polícia e as Forças Armadas garantiram que vai haver tranqüilidade para o referendo.

O presidente Evo Morales criticou a oposição pelo protesto e ainda fez piada, afirmando que eles aderiram à greve para perder peso.

"Sinto que não estão fazendo greve de fome, estão fazendo dieta, temos que ajudá-los", disse ele diante de uma multidão de simpatizantes durante o encerramento de sua campanha, em Santa Cruz.

Além da greve de fome, o governo ainda enfrenta uma onda de protestos de uma das principais centrais sindicais do país, a Central Obrera Boliviana, que bloqueou estradas e convocou greves em Cochabamba, Sucre, La Paz e Oruro.

Os incapacitados também protestam, exigindo que o governo lhes pague um bônus anual de US$ 420.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".