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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Realidade intelectual em crise: trajetória e restauração

 

“UNIVERSITÁRIOS NÃO SABEM ESCREVER…”

 

Published on Jun 6, 2012 by Ricardo da Costa

Palestra proferida no dia 18 de maio de 2012 na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Unesp - Campus de Franca.

Resumo: Nesse início do século XXI no Brasil, o mundo acadêmico das Ciências Humanas vive uma grave crise. Apesar da notável expansão dos cursos de pós-graduação há, definitivamente, não só uma crise de paradigmas, mas, sobretudo uma crise ética, crise de valores, crise de Humanismo. Aquele crescimento não foi acompanhado pela qualidade necessária, pelos padrões éticos universais. Alunos que não sabem escrever, que mal sabem se expressar, professores que não orientam: o mundo universitário sangra a olhos vistos. O nascedouro desse vírus remonta à solução de um dos ideólogos do regime militar (1964-1985), Golbery do Couto e Silva (1911-1987), apelidado de O Bruxo, para a cultura brasileira -- e para a Universidade de um modo específico: a chamada "teoria da panela de pressão". Somado a isso, a adoção da Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire (1921-1997) por parte dos cursos de Humanas terminou com a devastação cultural que vigora hoje em nossa realidade intelectual. Qual a solução para essa crise? Quais parâmetros devemos adotar? Para onde devemos direcionar nossa reconstrução? A proposta dessa palestra é narrar a história dessa crise e apresentar como única solução possível o retorno aos clássicos, ao mundo clássico e medieval, ao universo da tradição que moldou o Ocidente.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".