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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Como este blog (do Luciano Ayan) levou uma legião de esquerdistas à loucura – 4.2 – A comprovação da tese do humanismo ultra-dogmático

 

LUCIANO AYAN

 

A maior de todas as minhas vitórias nesta sequência de batalhas contra Bruno Almeida, do Blog do Mensalão, se refere ao fato de que ele me permitiu recobrar um passado que eu havia dissipado de minha mente. Talvez pelo foco em trazer muitas novidades da dinâmica social e do paradigma da guerra política, em suporte ao framework de ceticismo político (criado por este blog), eu me esqueci de minhas influências originais. E quando Bruno escreveu o longuíssimo texto (que está sendo refutado em 3 partes, sendo esta a segunda, e a primeira você pode acessar por aqui) Luciano Ayan: Uma Breve Biografia, de Troll no Orkut a Líder Conservador Fake, pude relembrar muita coisa interessantíssima.

Por exemplo, eu sempre tive um perfil cético (por causa do neo-agnosticismo) que me fazia ao mesmo tempo questionar a existência de Deus como a crença no marxismo. Minha iconoclastia era tamanha que faria gente como Nietzsche e Pondé parecerem coroinhas. O lema era um só: crenças são ferramentas para a obtenção de efeitos.

Hoje em dia vejo essa iconoclastia típica de um agnosticismo radical não como meu sistema de pensamento, mas uma influência para ele. Uma influência que eu, curiosamente, havia esquecido. Neste ponto, sou extremamente grato ao Bruno por ter me relembrado de meus embates céticos no Orkut, nos quais surgiram as inspirações para a criação do meu sistema de pensamento, o ceticismo político, que resolve todos os problemas linguísticos na interpretação do ceticismo, que ocorria no passado por causa de gente como Carl Sagan e Bertrand Russell, por exemplo.

1 – O fim da crença no homem

Nesta viagem de “volta às origens”, tenho bastante apreço pelo meu início ainda ingênuo, quando (ora vejam só) eu tinha algumas influências de autores humanistas. Robert Anton Wilson, com seu neo agnosticismo, era extremamente esperançoso quanto a espécie humana. Para ele, haveria um tempo onde o ser humano “já evoluído” se veria nos outros. Richard Rorty, também uma de minhas influências (gostava muito de sua investigação linguística, assim como já fizeram Charles Peirce e Hillary Putnam), nutria a mesma esperança.

Curiosamente, este que vos escreve entrou no Orkut para “amplificar conhecimentos”, ainda em uma época em que eu acreditava que o ser humano “iria evoluir”. Debates, para mim, eram instrumentos de “troca de conhecimento”. Foi aí que meu paradigma entrou em colapso, mesmo que alguns elementos bastante úteis desse paradigma ainda possam ser aproveitados. Se o estudo linguístico de Rorty serve até hoje, o mesmo não pode ser dito da crença no homem. Se o neo agnosticismo trouxe benefícios para mim, o mesmo não pode ser dito de uma crença que o autor nutria na idéia de que os seres humanos “um dia veriam os outros em si próprios”. Em suma, ambos autores tinham alguns soslaios de ceticismo, mas não questionavam alguns fundamentos básicos quando estes estavam relacionados às esperanças no homem.

Outro ponto irônico é que na época (mesmo antes de 2004), eu ainda tinha um paradigma que dizia algo mais ou menos assim:

  1. O fanatismo é algo que devemos combater, e alguns religiosos são exemplo de fanatismo
  2. Do lado dos incréus, precisamos tomar cuidado para não cairmos no mesmo erro acima

A grande ironia reside no fato de que fui descobrir que o fanatismo jamais foi exclusividade de religiosos ou ateus. Na época, eu vi um forista da STR dizer “Cristão bom é cristão morto”, preconizando as campanhas de ódio em larga escala como vemos hoje.

No caso da comunidade Céticos S.A., o que se via eram pessoas que glorificavam Carl Sagan (e já começavam na adoração a Richard Dawkins, após o lançamento de “Deus, um Delírio”) mas se declaravam como “céticas”. Na época, inclusive, eu havia estudado o conceito de pseudo ceticismo, de Marcelo Truzzi,apresentado posteriormente por Bruno, para entender o que se passava na mente dessas figuras.

Entretanto, o que fica é um resumo das descobertas (junto com os insights amplificados até hoje), algumas surgidas após a leitura de “A Nova Inquisição”, de Robert Anton Wilson:

  1. Algumas pessoas se declaram céticas, mas são extremamente crédulas (tese de Wilson, amparada por Truzzi) – eu reforço hoje em dia a idéia de que a própria declaração de ceticismo é uma ação política para obtenção de vantagem psicológica.
  2. Estes, que se declaram “os céticos”, na verdade são céticos seletivos (ou pseudo céticos), executando agendas particulares para obtenção de vantagem – hoje em dia eu já mapeei a origem desta agenda, e os estratagemas relacionados a ela.
  3. Os mesmos que se declaram “os céticos”, portanto abertos ao questionamento, ficarão extremamente irritados quando questionados em relação as suas crenças – desde 2005, mas especialmente em 2008, esse era o teste que eu fazia, questionando coisas como a memética, equação Drake, o marxismo e as próprias alegações “sou cético” ou “estou do lado da razão”.
  4. Os mesmos auto-alegados “os céticos” (no quesito do ceticismo universal), quando questionados em suas crenças, abandonam o debate e partem para o patrulhamento ideológico – isso significa que ficarão mais focados na pessoa do debatedor, tentando atacá-la sob vários aspectos, incluindo o ataque aos que apoiam suas idéias. Truques sujos, não importam quais fossem, serão utilizados para atacar esta pessoa.

Foi com a intenção de testar as 4 teses que eu foquei meus debates na “Céticos S.A.”. Observem: eu não criei absolutamente nada em relação a estas teses. Simplesmente, Robert Anton Wilson descreveu este modelo de comportamento, e a mim só coube investigá-lo.

A tese 1 era bastante óbvia, e certo dia eu questionei o fato de que os últimos 20 tópicos da comunidade “Céticos S.A.” só falavam de paranormal, crença em Deus e UFO’s, no que eu perguntei: “Mas é só isso que há para questionar? Do jeito que parece, isso é um ceticismo seletivo.” Foi o suficiente para começar a xingação, conforme o modelo de R.A.W. previa. Os primeiros testes, portanto, obtiveram sucesso.

A tese 2 se confirmava pelo fato de que, enquanto apresentavam ceticismo em relação a algumas coisas, apresentavam credulidade em relação a outras. Um exemplo claro foi quando um sujeito apresentava crença na Equação Drake, que, segundo ele, “provaria que o homem não é único no universo, e portanto eliminaria Deus”. Ora, se não há evidências de vida alienígena, assim como não há evidências empíricas de Deus, o que levaria a crença em um junto com a descrença no outro senão a execução de uma agenda política? Embora na época eu não tivesse muito conhecimento da guerra política (eu não conhecia o material de Olavo de Carvalho ainda), ficava claro que a tese 2 também se sustentava.

Em relação a tese 3, fiz vários testes em relação a ela, sempre “provocando” os “céticos universais” da comunidade com questionamentos como:

  • Como você prova a validade dos memes?
  • Como você prova que é de fato mais cético que o outro? Há algun PET SCAN com imageamento cerebral mostrando isso?
  • Como você prova que de fato questiona todas as coisas universalmente? Tem como me apresentar um catálogo de seus últimos 20 questionamentos? (neste catálogo avaliaríamos a diversidade de seus questionamentos, ao invés de apenas crenças no sobrenatural)
  • Você diz que a existência de ET’s inteligente é uma possibilidade? Como você mensurou essa possibilidade?

Questionamentos básicos como esses (junto com questionamentos ao darwinismo, embora hoje eu tenha tirado minhas dúvidas quanto ao darwinismo, e aceitado-o) foram o suficiente para enfurecê-los, e era exatamente isso o que eu estava esperando.

Neste momento, alguns místicos e religiosos, que se sentiram ofendidos no passado pela agressividade da postura dos “céticos de Sagan” começaram a me apoiar, como Emerson, Roberto e Sodré, este último um criacionista (mesmo ele sabendo que eu não acreditava no criacionismo). Esta era a comprovação da tese 4 obtida a partir de R.A.W., a do patrulhamento ideológico.

Foi exatamente por este motivo que a totalidade (e não estou exagerando) dos “céticos de Sagan” ou “ateus de Dawkins” começaram a dizer que Emerson e Roberto eram fakes meus, quando isso jamais foi comprovado. Na verdade, ambos possuem até comunidades em seus perfis que denotam algum esquerdismo.

Vejam por exemplo os delírios de Eli Vieira desesperado para que Roberto Magalhães fosse eu:

Até hoje, Eli Vieira jamais apresentou prova alguma de que eu fosse Roberto Magalhães, e até tentou infernizar a vida pessoal do infeliz achando que fosse eu. (Isso lembra até o Coringa indo atrás do Harvey Dent no filme “The Dark Knight”, com a diferença é que jamais eu tenha feito qualquer alusão para prejudicar a vida de alguém em particular)

Se Eli Vieira em sua neurose QUIS ACHAR que Roberto Magalhães era eu, isso é de total responsabilidade dele, não minha.

Abaixo, um exemplo dos diversos truques psicológicos que um dos adeptos de Eli tentava fazer, indo (como sempre) na onda criada pelo “chefe” dizendo que eu e Roberto eram a mesma pessoa:

Aliás, até um adversário meu mostrou ceticismo quanto ao truque da dupla acima:

Mas sempre foi óbvio que eu e Roberto jamais fomos a mesma pessoa, assim como quaisquer acusações de fakes jamais foram provadas pelos meus inimigos. Por sua agenda política, o objetivo psicológico que buscavam obter era o seguinte “Luciano fala sozinho, portanto se alguém o apoiar é fake dele”. O truque sempre foi o mesmo, e o padrão nunca mudou. Agora, com o truque desmascarado (depois da descoberta que o fake Marcelo Rizzo fora criado por Bruno, para tentar convencer a platéia de que eu criaria fakes), o que podemos é mostrar um padrão de comportamento, baseado no patrulhamento ideológico. Outro motivo para fazerem isso é tentarem coagir os que apóiem os dissidentes. Isso é uma técnica que os esquerdistas sempre souberam fazer.

Lívia, uma criacionista (e eu diria que um tanto ingênua no contexto da guerra política) até fez alguns alertas, mas notem a “tolerância” do humanista Eli:

Ou seja, uma criacionista, a quem deveria ser destinada uma refutação, é definida como alguém “que não merece crédito” em qualquer opinião.

Um pouco mais:

De novo, um mesmo padrão, o de fingir que as pessoas estão agindo conforme elas. A mesma mania de perseguição vista no Bruno hoje, é a mesma que o Eli nutria no passado em relação a todos os discordantes de suas opiniões.

Eu ainda não conhecia a idéia da mentalidade revolucionária de Olavo de Carvalho, mas já sabia que havia um padrão mental perigoso, que incluía obsessão, neurose e uma ausência completa de limites morais em algumas pessoas, como pude demonstrar em alguns “céticos de Sagan”. É o momento em que a tese 4 de R.A.W. novamente se mostrou acertadíssima.

Por ingenuidade da parte deles (e o que contou a meu favor foi que eu já entrei em campo esperando os truques), eu saí ileso, pois se Roberto Magalhães e Emerson, que me apoiaram, forneceram suas identidades pessoais, eu não fiz o mesmo, e por isso não conseguiram atingir minha família por exemplo, mas o ódio e o rancor que os “céticos de Sagan” nutriram por mim pelo mero fato de eu ter questionado suas crenças mais queridas foi simplesmente algo que daria sustentação a tudo que eu viria a denunciar quanto a eles no futuro.

Se Bruno quis me denunciar como um “troll”, eu mostrei que essa acusação na verdade veio SOMENTE a partir de humanistas radicais, e que, portanto, são parte interessada na guerra política. Logo, ele não conseguiu coletar nenhuma evidência de que eu fosse de fato um “troll”. Decerto eu fui assertivo e sempre que alguém vinha ofendendo eu rebatia de forma ofensiva também, mas isso é apenas o rapport da neurolinguística.

O que importa é que provei, de forma irrefutável, que diante do questionamento às suas crenças, neo ateus se comportam de maneira muito mais fanática do que religiosos tradicionais fariam. Esta descoberta, ainda em 2008 (sustentando teses escritas por R.A.W em 1986), se tornou fundamental para o meu paradigma.

Foi por causa disso que aprendi a não confiar mais em alguém que se declara “o cético, contra crédulos”, pois, sob pressão, esta pessoa poderá sempre ser descoberta como um crédulo em torno de sua agenda particular, jogando o “ceticismo independente” para o alto. O “ceticismo independente” parte de uma idealização do ser humano, ao invés do que o ser humano realmente é. Sob pressão é que descobrimos o que há de fato no íntimo das pessoas. E, nesse momento, foi onde descobri que o que chamamos hoje de “debate” se tornou “jogos políticos”, ainda que (e especialmente se) essas pessoas se descrevam como “buscadores da verdade” ou “buscadoras da razão”.

Mas eu ainda não tinha criado meu ceticismo político, o que só viria a ocorrer 3 anos depois…

2 – A credulidade de Bruno Almeida

Quando Eli Vieira afirmou que eu era Roberto Magalhães, qualquer pessoa em sã consciencia notaria que estávamos diante de uma baita mentira. Mesmo assim vários neo ateus preferiram acreditar. Por que isso? Por que eram “céticas”? A hipótese mais forte é que “acreditaram” por que isso era conveniente às suas agendas políticas. Mas se Eli Vieira não tinha evidências de que eu era Roberto e mesmo assim lançou essa tese, por que ele fez isso? Novamente, a hipótese mais forte é de que ele tenha feito isso de acordo com a conveniência à sua agenda política, e não pelo fator de verdade da alegação. Em suma, essa é a fórmula que uso hoje para debates políticos, e que é sustentada pela análise de agenda, que abordarei em mais detalhes no futuro.

O que ocorria na comunidade é que Eli Vieira fazia propaganda do neo ateísmo e queria calar a dissidência. Como eu “toquei um terror”, questionando algumas de suas crenças (o que animou os adversários dele), a tentativa de Eli foi baseada em dizer que “eu estava sozinho” (para quem estudou guerra psicológica, esse é um truque básico) e então simulou que eu teria fakes. Enquanto isso, sem ele perceber, eu coletava indícios de que as teses de R.A.W. sobre o dogmatismo de “alegados céticos” eram verdadeiras. Por isso jamais me incomodei com o fato de Eli dizer que eu era Roberto, pois em outras comunidades ríamos disso. Um padrão do militante neo ateu havia sido mapeado, e esse era o grande ganho que obtive. Mas não foi só isso: mostrar que ante questionamento os neo ateus se tornavam totalmente irracionais e amorais, capazes de fazer qualquer coisa, foi outro fator de sucesso de minha análise.

De uma maneira surpreendemente idêntica (mesmo 4 anos depois), Bruno seguiu exatamente o mesmo padrão, como seguirei mostrando nesta refutação.

Alguns anos depois, já pelos arredores de 2008, Luciano estava um pouco mais maduro (não de maturidade emocional, mas no sentido de ter suas habilidades malignas mais desenvolvidas) e já estava num estado um pouco mais parecido com o que vemos hoje. Neste intervalo, Richard Dawkins lançara seu famoso “Deus, um Delírio” e o alvo predileto dele deixara de ser a STR e passara a ser comunidades como a Céticos SA. Suas principais rusgas na época incluiam ateus “ilustres” de hoje tais como Eli Vieira (o presidente do Bule) e Daniel Sottomaior (o presidente da ATEA). Suas rusgas com o Guilherme Roesler também foram nessa mesma época. Bora continuar nossa viagem pelo orkut?

Note que ele começa de forma meio “bombástica”, querendo afirmar que provaria algo a meu respeito.

Vou começar dando uma geral em um tópico da Céticos SA onde discutem se ele deve ser expulso de lá ou não. O depoimento dos membros da comunidade serão um guia neste novo capítulo.

Já começou mal. Para ele, o que vale são as declarações de neo ateus a respeito da postura de um oponente ao neo ateísmo. O mais bizarro é que ele toma os depoimentos dos oponentes como um “guia neste novo capítulo”. Mal ele percebe que ao afirmar isso todo o esforço feito por ele, ao se declarar “o cético de verdade”, vai por água abaixo. Enquanto isso, minha tese de que a única alternativa para resolver isso é o ceticismo político (já que os debates se tornaram hoje em dia não mais que jogos políticos, ao invés de debates de fato), se torna mais firme que rocha.

Ele apresenta como evidência o tópico Discutindo o Luciano. Expulsar ou não? de jun/2008 na Céticos SA. Segundo ele uma série de prints não deixa “ninguém com dúvidas” de como eu me comportava, quando na verdade é exatamente o oposto. Os prints mostram como meus ADVERSÁRIOS me viam, o que era totalmente previsto pelas teses de irracionalidade ante questionamento e o consequente patrulhamento ideológico, que era exatamente o que eu estava testando na Céticos S.A. (sim, em 2005 de fato eu havia sido ingênuo, mas eu não podia ser acusado disto em 2008, já que eu começara a esperar o pior do ser humano). Mais uma vez demonstro que Bruno não opta por acreditar em algo por seu valor de verdade, mas pela paga política que obtem desta crença.

Segundo Bruno, eu teria sido “defendido por algumas pessoas”, portanto “nem tudo aqui foi escrito por inimigos dele”, entretanto todas as acusações (falsas) de que eu tivesse fakes e que tivesse sido racista partiram de meus inimigos, portanto ele não tem um caso a seu favor, mas sim uma série de declarações enviesadas, que não tem valor de evidência.

Segue, então, a “evidência” de Bruno, que comentarei em seguida:














O que todos os posts acima provam? Que neo ateus se unem para simular críticas ao oponente, sem jamais responder aos questionamentos deste oponente, e é exatamente isso que eu queria provar. Enquanto eles diziam que eu era “fracassado na vida pessoal” (como se conseguirem investigar minha vida pessoal), eu estava exatamente fazendo-os se concentrarem no máximo de ad hominems que conseguirem.

Como eu não caía no jogo deles, obviamente tentariam simular um banimento, no que caíram no cavalo, pois eu saí antes de qualquer banimento. Que eles não tivessem tido sequer este gostinho, por si só já era algo que eu previa, pois eu estava estudando os parâmetros do combate psicológico na Internet. Foi nessa época que descobri o valor psicológico de um banimento. (Aliás, vários deles foram banidos de comunidades que eu estava também, embora eles ficassem muito mais enfurecidos, pois não conseguiam pensar a coisa como uma espécie de jogo. E já vou lembrando que futuramente amplificarei os estudos para combates políticos na Internet, incluindo dicas de provocações, e técnicas para desestabilização do oponente)

O melhorzinho aí da lista acima é o tal de Basileu, que consegue pensar em termos mais estratégicos. Este seria um bom adversário para conflitos de Internet. Mas o restante estava envolvido emocionalmente demais. Luiz Oliveira, por sua vez, era o mais facilmente “irritável”.

Como estavam sem munição, e após eu ter saído da comunidade (ou seja, quebrei o efeito psicológico que buscariam), eles apelaram a baixarias como criar um fake meu para fazer bagunças. Tanto que nas acusações de que eu tivesse sido racista, até hoje não conseguiram provar que isso de fato ocorreu.

Alguns pontos interessantes:

  • No terceiro post, Eli Vieira demonstra rancor por que eles foram ridicularizados enquanto choravam pela morte de George Carlin, quando na verdade eu estava notando o quão emocionais eles podiam ser, além do raciocínio de idolatria a Carlin somente por que ele serviu à agenda neo ateísta. Eu, pelo contrário, não idolatro autores. Se morrer um, surgem outros. E como as obras escritas ficam, ótimo.
  • Marco Abramo também demonstra várias facetas vistas posteriormente em Bruno, como a de ficar irritado com uma suposta “necessidade patológica de se colocar em posição ‘superior’ e ‘provar’ que está absolutamente certo” do outro, o que na verdade é uma postura de guerra política. Se eu estiver errado, que o oponente aponte, ao invés de reclamar como eu me porto. Também é uma faceta interessante a ser estudada.
  • Marco ainda disse que vencer nos argumentos é para “compensar carência e insegurança na vida real”, mas depois diz que não é psicólogo. Engraçado.
  • Marco Túlio diz que tolera o Sodré, mas não o Luciano, endossando minha tese de seleção do adversário. Ou seja, é melhor ter um adversário que não seja high profile.
  • Luciano Goulart vai pela provocação de parquinho, dizendo “ele é fracassado” ou “é rejeitado na vida” ou até mesmo “a vida emocional dele vai mal”, nos fornecendo, portanto mais um padrão de comportamento das provocações de parquinho.
  • Embora o Basileu tenha errado em tudo na análise de minhas intenções, ele pelo menos mostrou estilo e “desapego emocional” nos embates.
  • Eli, pela sua histeria e apego emocional (é outro que, assim como Marco Abramo, se parece muito com Bruno), mostra praticamente a sensação de que ele está louco. Não deixa de ser sensacionalmente divertido ver como ele COMEMORA alguns supostos equívocos de Roberto, para depois sair dizendo que são meus equívocos. Isso só já é suficiente para desqualificá-lo, assim como colocar sob suspeita todo o seu empreendimento humanista no Bule Voador. Aliás, blog já extensamente refutado por aqui.
  • Gabriel Miranda era um que se irritava muito fácil, talvez por isso tenha tentado levar a frente a falsa acusação de racismo. É o de sempre em relação aos humanistas: quando não se tem os fatos em mãos, apela-se aos factóides.
  • Em seguida, Luiz Oliveira tentou associar a postagem de um fake sobre racismo a mim, baniu esse fake e simulou que tivesse me banido (quando na verdade, eu saí antes).
  • O problema é que cometeram um erro estratégico gravíssimo, pois Luiz Oliveira (como eu já disse, ele é muito burrinho) disse que um perfil meu “que tinha o mesmo nome e avatar do Luciano, agora virou Denise”. Pronto, foi o suficiente para ele perder todo o caso que talvez pudesse ter em mãos, pois eu não seria estúpido a ponto de criar um novo perfil para depois colocar nele o nome “Denise”. Gilmar fez isso com a Dalila, mas isso é um problema mental dele. Não há motivo lógico para alguém colocar em seu próprio perfil o nome de uma mulher, o que, portanto, leva a hipótese de ser um fake criado pelos oponentes.
  • Depois, descobre-se que o fake foi criado para zoar a irmã de Eli Vieira, o que mostra que provavelmente os neo ateus queriam apenas um “caso”, mas não foram muito inteligentes ao tentar compor a fraude.
  • Ao que parece, o fake andou zoando mesmo a irmã de Eli, mas como este forista sempre foi mentalmente instável (e as imagens que coloquei aqui demonstram isso), neurótico e era capaz de nutrir fixação por pessoas (o que pode incomodar aos outros), é natural que ele tenha sido zoado. Se alguém o chamou de “bichona do meme”, provavelmente é por que ele criou inimigos para isso.

Todos os pontos acima, junto com os print screens mostram que o comportamento hoje visto por Bruno não é novo, mostrando que adeptos da mentalidade revolucionária mentem conforme a conveniência, assim como selecionam suas críticas não pelo fator de verdade, mas por sua paga política. São sempre militantes fervorosos, e se reúnem para fazer provocações de parquinho e ataques em bando, conforme a necessidade. Se tornam extremamente irritados quando questionados (somente o Basileu ali em cima manteve uma postura mais ou menos aparentemente “desapegada” emocionalmente), e não se furtam em praticar o máximo de fraudes que conseguirem.

Quando Bruno achou que fosse obter algum resultado contra este blog usando o mesmo tipo de postura, ele se esqueceu de que eu JÁ ESTAVA TREINADO para duelar com os esquerdistas.

Tópico: Dawkins e os escravos da superstição de fev/2008 em Céticos SA. Logo na primeia página, seis posts dele. Depois, mais seis na segunda e mais seis na terceira! Ele disse que não entrava em tópicos sobre biologia também, mas então o que ele estava fazendo em um sobre criacionismo? Qualquer pessoa sabe que um tópico desse descambará para a biologia em 5 segundos! Tudo bem que eu poderia trazer exemplos melhores, mas este é relevante porque ele defende periódicos criacionistas (ué, três anos antes ele não era contra o criacionismo, mas sim a favor do Design Inteligente? E hoje ele não é darwinista?) porque estes apresentam peer review. Graaande argumento, tem peer review, então é científico e confiável! E olha que hoje em dia ele não se importa mais com peer review. Aliás, ele não é contra nem a favor. A posição dele muda conforme a do adversário: o importante é ser do contra. Vejam que em dado momento ele diz que o criacionismo é espetacular! E que seu único problema é ser não-testável, o que é uma grande inverdade. As evidências em favor da evolução eliminam a possibilidade da criação do nada de espécies, tais como elas são hoje. Dizer que algo é intestável é recurso de quem defende algo indefensável. E ele ainda coloca como um ponto negativo por pura estratégia  de combate, para tentar desligar o senso crítico e deixar a mensagem dele passar sem ser filtrada. Ele sabe muito bem que o primeiro passo para alguém aceitar o criacionismo é aceitar que ele não pode ser testado.

Prestaram atenção em tudo que o Bruno escreveu acima? Agora vejam as imagens que ele usa como evidência, segundo o tópico Periódico ”científico” sobre criacionismo de jan/2008 na Céticos SA. Ele diz “ver no print a parte destacada em que ele diz que tudo que um artigo precisa para ser científico é ser peer reviewed”


Segundo Bruno, eu teria tentado mostrar algo a favor do criacionismo ao dizer que a teoria é intestável, quando na verdade essa é minha CRÍTICA a ela. O print screen está aí em cima para comprovar o que estou falando. E quem tirou o printscreen foi o Bruno (ele que não reclame, portanto).

Quando Bruno diz que “as evidências em favor da evolução eliminam a possibilidade da criação do nada de espécies, tais como elas são hoje”, ele novamente demonstra que não conhece o método científico. Na verdade, as evidências em favor de algo não servem para DESPROVAR uma idéia de como, por exemplo, de que um Deus estava lá e “direcionou a evolução”. Saber isso é entender o escopo da teoria da evolução e do método científico. Entretanto, colocar Deus lá no “começo” é uma hipótese não testável.

Outro problema de simulação de falso entendimento de Bruno é quando ele diz que eu afirmei que o criacionismo é “espetacular, embora não testável”, quando o que eu quis dizer é exatamente o oposto. Eu disse que o criacionismo enquanto teoria não serve “por não ser testável”, portanto uma hipótese não falseável. Mas tinha um aspecto “espetacular” fora da teoria, que eram os questionamentos feitos ao darwinismo.

Notem que como sempre ele não interpreta o que o autor escreveu, mas algo que está em sua cabeça.

Além do mais eu não queria endossar uma tese criacionista, mas os CRITÉRIOS de pessoas que participavam da discussão para validar ou não uma pesquisa. O que mostrei é que os critérios modificavam-se conforme o interesse deles. Obviamente, eu não tentei validar o criacionismo, até por que nessa época eu era cético quanto ao criacionismo, mas também cético quanto a ALGUNS ASPECTOS do darwinismo. Hoje em dia, a única diferença é que aceito o darwinismo por completo.

O que critico, até hoje, é o uso do darwinismo como instrumento de divulgação do ateísmo, o que é uma deturpação. Por outro lado, o darwinismo de fato mostra que o humanismo (não o ateísmo) é inviável. Outro problema é quando surgem bizarrices como memes (e temes, risos) que não tem nada a ver com o darwinismo.

Mais uma vez, os prints mostrados aqui, e que são parte da investigação de Bruno, não conspiram contra mim, mas contra meus oponentes, humanistas radicais que estão incomodados com o fato de serem questionados, e, por isso (conforme previsto pelas teses levantadas por R.A.W.) vão contra-atacar com mentiras e difamações do oponente, além de um patrulhamento ideológico. Tudo plenamente confirmado tanto no comportamento dos neo ateus da “Céticos S.A.”, como na postura atual de Bruno Almeida.

Sobre a questão do racismo, não é difícil ver pessoas daquela época que atestavam o uso dos termos “paraíba” e “crioulo” como ofensa. No fim das contas, vocês viram que ele foi expulso por ter perguntado a um negro, a quem ele chamou de crioulo, se ele tinha sumido porque foi parado pela polícia. Se os dois fossem amigos, tudo bem (não me meto nas intimidades que amigos se dão). Mas ele agiu assim com um desconhecido somente para provocá-lo. Se o relato for verdadeiro (eu não tenho dúvidas mas também não posso provar por motivos óbvios), então ele deveria ter sido preso.

Eu já refutei a acusação de racismo. Mas ele insiste em simular a crença, pois somos adversários políticos. A diferença é que o esquerdista não liga em baixar de nível, o que também é previsto por mim.

Mas conservadores sociopatas como ele não costumam se incomodar muito com esse tipo de trivialidade jurídica, então acaba ficando tudo bem. Aliás, tirando pedofilia, o que acontece no orkut, morre no orkut: a oportunidade perfeita para quem quer praticar crimes de injúria racial. E depois ainda têm a cara de pau de afirmar que a atitude de um homem é decorrência única de suas escolhas e decisões e negar que haja influência do meio (a mais estúpida das alegações conservadoras). Queria ver se certas pessoas teriam coragem de, na frente de um policial, chamar um negro de crioulo e perguntar se ele tinha sumido porque foi parado pela polícia. Mesmo que o negro não prestasse queixa, a polícia poderia prendê-lo por difamar a classe dos policiais. Em suma, seriam dois crimes. Mas conservadores só gostam da polícia quando ela bate em pobre e mata sem necessidade, então fazer o que…

Eu não falei que era só “botar pressão” que eles se revelam? O discurso acima tem vários tons esquerdistas panfletários como dizer que “conservadores só gostam da política quando ela bate em pobre e mata sem necessidade”,  o que é um clichê batidíssimo dos adeptos do Portal Vermelho. Esse ato falho foi patético, diga-se.

De fato, o crime de racismo é lamentável, e tentar difamar a polícia também. Mas suspeito de que seja uma declaração de fato, mas apenas um truque praticado por esquerdistas usando um fake.

Não deixa de ser risível, no entanto, esta parte aqui: “atitude de um homem é decorrência única de suas escolhas e decisões e negar que haja influência do meio”.  Na verdade, este blog declara algo bem diferente. A atitude de um homem tem influência do meio, mas ainda assim é decorrente de suas escolhas e decisões. Em suma, alguém pode ficar a vida toda influenciado por alguém que lhe oriente a praticar pedofilia, mas ainda assim, ao saber que isso é errado, pode decidir não fazê-lo. Ao tirar a responsabilidade das pessoas (e culpar o meio, apenas) são os esquerdistas que se tornaram verdadeiros apologistas do crime. Aliás, pelo fato de eu ter denunciado a apologia ao crime, parece que Bruno se irritou muito comigo também. Será ele um adorador de todos os estupradores e sequestradores que existem por aí?

Jogar futebol sem levar suspensões de vez em quando é impossível, mas debater sem levar suspensões de vez em quando é o mínimo que se espera de pessoas normais. Ele também migrou para a Contradições do Ateísmo, onde sempre contou com a conivência eterna do Vinícius, que sempre joga duro com ateus mas sempre joga mole com cristãos: “ahhh o snowball falou muita besteira mesmo, foi ofensivo mesmo… nossa, eu não aprovo o que ele faz… mas os ateus que brigaram com ele já estão banidos hehehe” Lamentável.

É o contrário. Ao questionar neo ateus, de forma incisiva, é esperado que SEMPRE surjam suspensões, pois a tese diz que os neo ateus não toleram serem questionados.

Depois, Bruno entra em contradição consigo próprio (como sempre), ao criticar os critérios da “Contradições do Ateísmo”. Mas esperem um pouquinho. Não foi ele mesmo que definiu que os critérios para estabelecer o caráter de alguém está nos participantes da comunidade que se oponham ao dissidente? Foi esse o critério que ele utilizou para tentar dar valor de evidência à todas as declarações de neo ateus da “Céticos S.A.” contra mim. Mas na hora em que fala da “Contradições do Ateísmo”, ele modifica o critério e diz que as declarações de participantes de lá que se oponham aos dissidentes não valem mais. Ou seja, provo aqui que mais uma vez os esquerdistas sempre usam um peso e duas medidas.

Como se observa, Bruno me serve como macaco de laboratório, pois tudo o que eu tenho denunciado em meu blog se comprova não só na postura dele, como na postura daqueles que ele apontou como suas evidências (o pessoal da Céticos S.A.).

3 – O resumo da credulidade de Bruno

Vamos, enfim, ao “resumo da ópera” que ele fez sobre minha atuação em 2008, mostrando que de cético, como já mostrei no post anterior, ele não tem nada:

Frequência de postagens extremamente alta. Participava de vários tópicos por dia, em mais de uma comunidade e postava bastante em cada um deles.

Na verdade, minha frequência de postagens não era alta. O problema é que, quando refutados, meus adversários reclamavam de “frequência de postagens”. O curioso é que as vezes eu ficava 1 ou 2 meses sem postar. Algumas vezes até vários meses.

Selecionava a dedo trechos das postagens dos outros e as respondia de maneira individual a cada um deles, como sempre.

Responder a trechos específicos é o cerne do investigacionismo. Melhor do que responder a tudo, pois seria maçante. Mas ele não mostrou evidências de que eu tirava os textos dos outros do contexto. Entretanto, Bruno foi pego com a boca na botija, tirando um texto meu do contexto (mesmo com uso do print screen!), no caso do darwinismo.

Tinha um exército de fakes para trollar mais e para substituir a si mesmo quando expulso. Também usava eles para fazer provocações em perfis dos outros, clonar perfil da irmã do dono do Bule e agir como criança que provoca todo mundo ao seu redor, como se isso tornasse ele uma pessoa melhor ou ajudasse alguém a melhorar em alguma coisa. Provocar um desafeto é normal, mas se transformar numa máquina de provocações é sociopático.

Conforme mostrei, os tais perfis eram sempre ou pessoas de fato (ou seja, não eram fakes meus), atacados por questões de patrulhamento ideológico (tudo conforme o script previsto pela teoria de R.A.W.), ou então fakes criados pelos meus oponentes, como Bruno fez recentemente. Portanto, o “exército de fakes” é uma criação psicótica de meus oponentes, mas não uma descrição dos fatos.

Ainda esotérico, mas já se declarava agnóstico de vez em quando. Mas todos sabiam que ele era cristão. Basta ver o comentário do Sodré (cristão convicto e defensor do Luciano Henrique) afirmando que expulsá-lo seria perseguição religiosa.

O erro grave aqui é usar uma fonte não primária, o Sodré, o que invalida a evidência dele. O podemos compreender como perseguição religiosa o “oponente ao neo ateísmo”, o que não serve para alguém se definir como cristão. Além do mais, ele comete um erro lógico a achar que cristianismo se opõe a agnosticismo. É possível existir um teísta agnóstico, que assimile a doutrina cristã. Mas esse não era o caso nesta época.

Dizia que um cético e um cientista de verdade não poderia jamais aceitar o big bang, a evolução natural das espécies, a neurologia, em memes, em Richard Dawkins etc conforme o Fomon já tinha mostrado no post “O grande pseudocético e pseudocientista Luciano”

Ele até poderia ter um ponto a seu favor, mas apenas se isso fosse informação nova. Eu mesmo já havia dito que no passado rejeitara o darwinismo e outras teorias científicas, portanto o texto de Fomon perde qualquer impacto político. Já tratei disso aqui.

Dizia que era um empresário de sucesso. Hoje em dia, ele pertence à classe proletária mesmo e trabalha como gerente. Será que ele apostou na bolsa e perdeu tudo? Será que um sócio safado passou o detector de mentiras humano pra trás e deu um golpe? Será que seu excesso de virilidade o fez levar um golpe do baú que o forçou a vender sua empresa? Será que ele não era tão competente assim? Será que estava mentindo naquela época? Será que mente ainda hoje? O que fez com o curso de medicina?

O sujeito se baseia em mitos criados por oponentes para criar o perfil de alguém. Entretanto, vindo de alguém que meses atrás reclamava de não conseguir se inserir no mercado de trabalho, não é tão relevante. Falta-lhe experiência para entender o que é o mercado de trabalho. Ademais, “classe proletária”? Será que o sujeito não consegue se desapegar dos clichês esquerdistas? Enfim, o termo “proletário” no contexto econômico é um sofisma criado pela esquerda, conforme Joseph Schumpeter. Aliás, não raros gerentes possuem outros negócios além de seu emprego. Como a mente de Bruno convive com isso? Como alguém pode ser burguês e proletário ao mesmo tempo? É nisso que dá alguém ser doutrinado e esquecer de que existe uma realidade além da teoria marxista. Melhor deixar o Bruno na dúvida apostando em hipóteses cada vez mais delirantes.

Moderava sistematicamente seus próprios debates a fim de beneficiar a si mesmo. Printar o que ele diz é o hábito dos sábios. (Aliás, sábio mesmo é aquele que finalmente percebe que o melhor é ignorá-lo)

E em cima do que foi printado, sobre o que eu disse, pude mostrar que Bruno não tem absolutamente evidência factual nenhuma sobre mim.

Recorria ao uso de textos escritos com bastante convicção quando faltavam agumentos. Na época ele já estava craque nisso, apesar de hoje ele dominar a arte com maestria inigualável (exceto pelo Snowball, que também é mestre). A convicção dele em afirmar as coisas sem prover um triz de argumento e ainda conseguir quem concorde com ele chega a impressionar.

Então que o Bruno faça o seguinte. Quando eu escrever algo, que ele refute, mas já que tem problemas de interpretação de texto (ou desonestidade intelectual, tanto faz), que refute por silogismo, de forma a deixar bem claras algumas proposições minhas que estão sendo refutadas, como:

  • A relevância do ceticismo político, e como esta é uma única forma de melhorar a qualidade do debate
  • Que toda a origem do pensamento esquerdista se baseia na crença no homem, e o ceticismo quanto a essa crença deve ser lançado de forma tão incisiva quanto os neo ateus lançaram questionamento a crença em Deus
  • Os neo ateus, assim como todos os esquerdistas, se enfurecem enquanto estão sob questionamento

Esse é o tipo de idéia que o Bruno deveria refutar, mas não interpretações fantasiosas de minhas idéias que existem apenas na cabeça dele.

4 – De novo, o delírio recorrente de Bruno, dizendo que eu e Snowball somos a mesma pessoa

O tempo passa, minha metodologia vai se solificando. Foi entre 2008 e 2010 que conheci o material de Olavo de Carvalho, onde, enfim, descobri que o neo ateísmo não era uma “legião de enganados”, mas pessoas que faziam parte de um jogo político. Foi justamente aí que criei o blog “Neo Ateísmo, Delírio”, no qual eu havia convertido em método meu questionamento aos neo ateus.

Vejamos como Bruno interpreta este período.

Agora já estamos em 2010 e a bola da vez é o Snowball (EIKE trocadilho horrível!!) Snowball claramente tinha o espírito “high-profile” do Ayan: rispidez para compensar falta de conteúdo e agressividade desnecessária e automática contra qualquer ateu que não falasse com ele pisando em ovos e de cabeça baixa. Prática essa que, conforme demonstrei, o Luciano levou alguns anos até que se masterizasse nela.

Não se confundam. Na cabeça dele, eu e Snowball somos a mesma pessoa. E ele usa uma sensibilidade artificial para me rotular como “agressivo”. Em comparação a foristas neo ateus que diziam “cristão bom é cristão morto”, acho que sou até educado demais. Olavo de Carvalho, aliás, escreveu algo muito interessante certa vez: “Não, meu caro amigo, tratar esses indivíduos com a rispidez que merecem não é jamais rebaixar-nos ao seu nível. Nem mesmo se os xingássemos dos piores nomes e o fizéssemos o dia inteiro, sem parar, com a mesma obsessividade persistente e psicótica com que eles sonham com a nossa morte, estaríamos nos igualando aos bandidos das Farc e aos seus parceiros no governo federal. Nenhum de nós é traficante, seqüestrador, assassino, nem parceiro político e bajulador de quem o seja. Muito menos somos consciências morais deformadas como o sr. Presidente da República, para quem a prática desses crimes hediondos não desqualifica ninguém para o exercício dos mais altos cargos numa democracia. Endereçado a quem de direito, nada que saia da nossa boca, por mais ofensivo e brutal que soe, pode jamais nos tornar tão sujos e desprezíveis quanto eles.”

Ou seja, por mais que eu fosse “agressivo”, conforme afirma Bruno, eu jamais me rebaixaria ao nível dos neo ateus, proponentes de ações claramente genocidas, agindo feito cultuadores de ódio contra grupos.

Os dois nutrem duas diferenças: uma são os objetivos. O Luciano sempre foi um cético que desafiou o ceticismo corrente, se proclamando como o verdadeiro cético. Ele era cético, mas os que duvidavam de atividades paranormais não. Ele era o cético, mas cientistas como Richard Dawkins com seus memes e genes egoístas não (me refiro ao RD cientista e não ao RD ateu, bem inferior ao primeiro). Ele é o cético, mas os que discordam do ponto de vista político dele não. Mesmo que a esquerda esteja 100% errada, isso não necessariamente implica que seus defensores faltam com ceticismo, ao contrário do que fica implícito em seus textos. É possível defender uma tese errada sendo cético ou uma tese correta mesmo não sendo cético. Eu posso defender que a Terra é redonda porque sonhei com isso ontem a noite, contudo, o fato de tal conclusão estar correta não me torna cético! Sinceramente, só idiota para se empolgar com a auto-proclamação de cético dele. Pura propaganda.

Que fique claro: futuramente, eu questionei o próprio rótulo “cético”. Mas mesmo que eu tenha usado o rótulo cético nesta época, todas as interpretações de Bruno estão erradas. Vejamos.

Ele diz que eu “desafiei o ceticismo corrente”, quando na verdade desafiei o “pseudo ceticismo” (que, curiosamente, hoje o Bruno diz desafiar).

Segundo ele eu diria que alguém que duvidasse de “atividades paranormais” não era cético, quando na verdade jamais disse isso. O que eu disse é que se alguém foca apenas no ceticismo quanto a atividades paranormais, mas é crédulo em relação a todo o resto, não pode se declarar “o cético”, pois o ceticismo não se resume ao questionamento do paranormal. Entender isso é pura questão de lógica, que parece rarear pelos lados de Bruno e Dalila.

Bruno também diz que Richard Dawkins era exemplo de ceticismo com seus “genes egoístas e memes”, mas é claro que ambos são deturpação do darwinismo. Devem ser relegados ao mesmo nível do misticismo.

Ele também diz que “mesmo que a esquerda esteja 100% errada, isso não implica que seus defensores não sejam céticos”, o que é fugir do ponto da discussão. O argumento completo (ignorado por Bruno) é que para crer na esquerda é preciso crer no homem (ou seja, em que o homem irá fugir de suas contingências para remodelar a sociedade), e esta é a tese não comprovada. Pior: é uma tese para a qual temos evidências em contrário. Portanto, é esta a crença a ser ridicularizada, mais até do que a crença em lobisomens e vampiros.

De qualquer forma, não me declaro como “o cético universal”, pois de acordo com meu modelo de ceticismo político, lançado em 2011, esta seria uma alegação a ser comprovada. Portanto, eu posso crer em um monte de coisas, mas eu não tenho crenças no sobrenatural e nem no homem. Bruno vai ficar nervosinho? Só por que ele não tem crenças no sobrenatural, mas tem uma crença muito mais ingênua que é a crença no homem? Problema dele.

Não que o Snowball não agisse assim também, mas este não era o cerne de sua atuação nem de seus objetivos. Snowball possuia a clara e evidente linha de ser apologista no sentido mais extrito do termo. A sua influência quase papagaiante do WL Craig é prova disso. A outra diferença é que ele procurava manter um tom mais “sou cristão que não abaixa a cabeça” do que “o cético daqui so eu, sou eu, sou eu, sou eu, sou eeeeeeeeeu!!!!!1!!” do Luciano Henrique.

Mais um motivo para notar o quão delirante é a idéia dele de que somos a mesma pessoa. Na verdade, até eu já aceitei alguns argumentos do William Lane Craig, mas hoje em dia eu não ligo para apologética. Como eu já disse em minha refutação ao OTF, tanto a apologética teísta como a apologética neo ateísta me desagradam, pois se Deus existe ou não, isso está fora de nosso escopo de investigação empírica. Se está fora deste escopo, o máximo que podemos fazer é elocubrar, mas não obter dados factuais. E se hoje eu ignoro a metafísica, obviamente não faz sentido para mim defender “apologias”. Ou seja, o ateísmo e o teísmo são plenamente defensáveis como opções em relação ao desconhecido, mas a defesa fervorosa de qualquer um deles para mim se torna inútil. O curioso é que enquanto isso, Bruno se rebaixa ao OTF, enquanto eu consigo demoli-lo com facilidade. E não preciso de apologética para isso, mas meramente a lógica.

Vamos colocar os fatos de forma cronológica então. O Luciano assinava no orkut como Luciano Henrique. Em 11 de agosto de 2009, ele começa o blog Neo-ateísmo, Um Delírio, ainda sobre tal sobrenome. Em maio de 2010 ele abandona este e abre o blog Luciano Ayan, modificando seu sobrenome Henrique. Algum tempo depois, surge o Quebrando o Encanto do Neo-Ateísmo, sob o comando de Snowball. Sua data de início eu não sei, pois o blog está fora do ar neste momento. Porém, isso não chega a ser importante já que todos sabem que foi depois. Encaremos os fatos: dois blogs feitos por pessoas com o mesmo estilo e que parodiam livros de ateus famosos surgindo com mais ou menos um ano de difrença e tendo o primeiro apoiando irrestritamente o segundo mesmo antes de conhecê-lo melhor. Posso deixar a conclusão implícita, né?

Bruninho, o doidinho. Primeiro que eu não abandonei nome algum, pois sendo Luciano Henrique Ayan, eu apenas usei um nome simplificado para a URL não ficar tão extensa. Segundo, que o fato de duas pessoas satirizarem nomes de livros neo ateístas não prova nada. Se bem que quando eu criei o blog Neo ateísmo, Um Delírio, aceitei sugestão de algumas pessoas da “Contradições do Ateísmo”, incluindo o Snowball, e eu próprio sugeri um nome para o blog do Snowball e ele não aceitou, optando por satirizar o livro do Dennett. Na época, inclusive, havia a possibilidade de um projeto chamado “Ateus que mentem”, mas isso poderia ser danoso aos ateus tradicionais. Não foi para a frente.

O que quero deixar claro é que esta tentativa obsessiva do Bruno em me ver no Snowball (assim como Eli Vieira me ver no Roberto Magalhães) já ultrapassou todos os limites do ridículo, motivo pelo qual não tratarei mais deste assunto depois deste post.

Por enquanto, vejamos os “fatos” apresentados por ele:

Só para não dizerem que estou usando o desleixo do Snowball em manter aquela joça do blog dele ativo como desculpa para não apresentar fatos, vejam esse print que mostra um indício quando o snowball surgiu no orkut. Os primeiros resultados para a busa por seu nome na comunidade Contradições do Ateísmo são de out/2010 (aquele tópico de 2008 foi aberto em 2008… o snowball foi citado muito depois). Estima-se que ele tenha entrado no orkut no início do segundo semestre de 2010, um ano depois do Luciano ter aberto seu primeiro blog.

Agora observem a “evidência” dele:

Bruno conclui:

Entendam a gravidade do que apresento aqui a vocês: Snowball é como uma criança que nasceu sabendo falar, ler e escrever. A história dele no orkut desde 2004 mostra uma evolução clara de suas habilidades, uma progressão clara de seus conceitos, uma cronologia clara de seus pensamentos e uma sequência clara de seus inimigos. Luciano Henrique deu os primeiros passos, falou ‘papai’, depois falou ‘mamãe’, depois aprendeu onde fazer cocô (que é o que mais faz rs) mas o Snowball nasceu sabendo fazer tudo isso.

Olhem a bizarrice. Segundo o Bruno, como eu apresentei uma “evolução progressiva” desde 2004 até agora, mas Snowball entrou na Internet “de sola”, então ele só poderia ser eu. Esquece-se no entanto de que vários leitores deste blog (será que ele já andou investigando o Facebook?) também assimilaram rapidamente os conceitos aqui.

O que deve ser compreendido é a gravidade da situação dos esquerdistas POR CAUSA deste blog. Com o material contido aqui, especialmente o mapeamento dos estratagemas deles, é muito fácil refutá-los rapidamente. Em suma, ler este blog poupa vários anos de experiência. Como aqui temos uma metodologia que faz com que as pessoas não sejam mais iludidas por esquerdistas em debates, é natural que o leitor aqui não precise entrar de forma ingênua nos debates como ocorreu comigo em 2004.

Sei que deve doer na alma de Bruno notar isso, e é exatamente por isso que ele odeia tanto este blog.

Não podemos esquecer do episódio cômico em que o Snowball entrevistou o Luciano Ayan e o Jeremias comentou, no site teismo.net. São coisas que só alguém viciado nessa mania chamada autofelação poderia perpetrar. Infelizmente, ele sumiu com isso da site. Será porque? O que ele tem a temer? O que justificaria apagar isso se não são a mesma pessoa? Para nooooossa alegria, alguns sites replicaram a entrevista, como este aqui.

Se o blog do Snowball “sumiu”, não seja por isso. Eu publicarei a entrevista aqui. Será amanhã. Mais uma vez, Bruno projeta suas fantasias achando que eu teria algo a esconder.

Segundo relatos, a audiência em views do Snowball parado no início de 2012 era equiparada à do Luciano Henrique em plena atividade. E isso deve ser muito frustante para ele. O Luciano Henrique representa muito melhor o pensamento de seu autor do que o Snowball. Ele não possui restrições temáticas e de estilo, ele muda e evolui (evolução nem sempre é sinônimo de melhora, aqui é sinônimo de mutação orientada por pressões do meio). Ele fala o que o autor pensa, ele é o autor.

Agora, o Bruno virou consultor de audiência de meu blog, que não raro ultrapassa os 1.000 views por dia. Sendo assim, por que isso deveria ser “frustrante” para mim?

Mais análises do “psicólogo” Bruno:

Ele defende o indefensável contra pessoas mais do que preparadas para isso. Ele tem uma testa indestrutível, pois bate ela na parede centenas de vezes e continua de pé. Passou anos defendendo o esoterismo antes de abandoná-lo. Passou anos renegando o darwinismo antes de abraçá-lo. Vejam, James Randi era tratado como vilão da Ciência sem Fanatismo e hoje é herói do blog Luciano Ayan. E suas mudanças de opinião sempre foram motivadas por causas maiores, não porque foi persuadido por argumentos.

Realmente, Bruno (ou melhor, Marco Aurélio Suriani, como se vê na foto que ilustra este blog) é que deve ter batido sua cabeça na parede muitas vezes, tanto que apresenta uma calvície muito avançada para alguém que tem apenas 25 anos. Esse blog deve tê-lo feito perder os cabelos. :)

Ademais, eu nunca tratei James Randi como vilão, apenas questionei o modelo de investigação dele. Com o tempo, aprendi a assimilar os recursos dos oponentes, e mudei de idéia quanto a ele. Em relação ao esoterismo, jamais o defendi. Meu paradigma era exatamente o oposto: se algo funcionava para mim, para que defendê-lo? Também jamais reneguei o darwinismo, apenas renegava a macro-evolução, o que não faço mais. Em suma, ponto por ponto, Bruno mente sobre o oponente.

Aliás, minhas mudanças de opinião sempre foram motivadas por argumentos. No caso do darwinismo, foi por que o visualizei na prática através da dinâmica social e tirei a única dúvida que possuía em relação a idéia do ser humano ser apenas mais uma dentre todas as espécies animais.

[...] ele só aceitou o darwinismo e a neurociência porque percebeu que são armas contra o ateísmo, num claro exercício de Falácia do Apelo à Consequência. Caso contrário, diria até hoje que Darwin falhou e que 99.98% da neurociência está errada. Ou não é estranho que ele tenha defendido isso por vários anos contra pessoas capacitadíssimas e a primeira vez que mostrou ter mudado de ideia foi justamente quando disse que usaria tais princípios contra ateus? Alguém aqui acredita em coincidências?

Como sempre, é o oposto do que Bruno afirma. Eu jamais disse que darwinismo e neurociência são armas “contra o ateísmo”, o que seria uma enorme estupidez. O darwinismo foi aceito por que vi sua constatação principal funcionando na prática. Aliás, mais um sinal de que Bruno é demente vem quando ele continua repetindo que eu “usaria tais princípios contra ateus”. Notem o ritmo bate-estaca e como ele mente a todo parágrafo.

As pessoas preferem a abordagem do Snowball porque ela é defensável. A do Luciano é indefensável, é imoral, é anti-cristã. É Maquiavélica, à medida que busca reestabelecer o cristanismo não importa como.

Como não podia deixar de ser, vem o apelo à emoção. Este blog demonstra uma TÉCNICA, que não pode ser julgada por seu valor moral, já que é neutra. Se a técnica é neutra, como ela pode ser amoral? Observem que o envolvimento emocional dele o incapacita a dar uma análise racional. Aliás, onde eu tento “reestabelecer o cristianismo”? Na verdade, eu derrubo o humanismo.

Conclusão da parte 4.2

Ele começou de forma divertida e esforçada, ao investigar meu passado no Orkut. Só que ele não esperava que todos os print screens que ele trouxe confirmam TODAS as teses deste blog em relação ao pensamento de esquerda, especialmente o neo ateísta, principalmente quanto a:

  • não aceitação de questionamento
  • comportamento de bando
  • envolvimento emocional durante os questionamentos
  • patrulhamento ideológico
  • desenvolvimento de neuroses e comportamento obsessivo quanto ao questionador

Tudo conforme previsto pelas teorias deste blog.

Pena que o post tenha terminado de forma tão deprimente, com a repetição do eterno parangolé em que o coitado ainda continua fantasiando que eu e o Snowball somos a mesma pessoa. Por isso, a refutação ao final foi resumida. Ele pode escrever um livro de 1000 páginas com uma teoria sobre eu e ele sermos a mesma pessoa que  isso não será capaz de fazer uma pessoa que vive em São Paulo (eu) e outra que vive no Sul do país (Snowball) serem a mesma pessoa. Bruno, que tal reciclar o discurso?

Na parte 4.3 concluirei a minha análise da “biografia” levantada sobre mim por Bruno, mostrando que, como sempre, viaja na maionese.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".