QUARTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2010
Joseph Farah: WND, 19 de outubro de 2010.
Artigo original AQUI.
Tradução do blog DEXTRA, feita por recomendação e a pedido de JÚLIO SEVERO.
Sobre o assunto: Perfil de Alfred Kinsey ; Vídeo sobre Alfred Kinse, com entrevista de Esther White ; vida e obra de Alfred Kinsey: Sexual Sabotage: How One Mad Scientist Unleashed a Plague of Corruption and Contagion on America [Sabotagem Sexual: como um cientista louco desencadeou uma praga de corrupção e contágio na América]
Há quase quarenta anos, a América ficou chocada com a notícia de que pesquisadores recrutaram centenas de meeiros negros com sífilis, prometendo a eles comida de graça, consultas médicas gratuitas e enterros gratuitos, mas sem lhes contar que eles tinham a doença sexualmente transmissível e sem tratá-los dela. E há apenas duas semanas atrás, tanto Barack Obama quanto Hillary Clinton se desculparam em nome do governo americano por "experiências científicas" durante os anos 40, quando centenas de pessoas na Guatemala foram intencionalmente infectadas com sífilis.
Elas foram todas usadas como cobaias humanas para rastrear a linha de progressão natural da doença.
Será que a América ficará igualmente chocada em saber que um dos mais famosos e influentes pesquisadores da história moderna conduziu e patrocinou experiências com centenas de crianças novas, até bebês, que incluíam o estupro delas? Parece inacreditável demais para ser verdade. Entretanto, está completamente documentado - e agora, uma sobrevivente idosa deste horror apareceu para contar sua história.
Em uma série de reportagens-denúncia sendo publicadas agora na WND, "Esther White," pseudônimo para uma mulher agora na faixa dos 70 anos e vivendo na Califórnia, conta como, quando ela tinha 7 anos, o celebrado pesquisador sexual Alfred Kinsey encorajou seu pai - chegando a pagá-lo - para estuprá-la repetidamente em busca de "dados" que pudessem ser usados em seus best-sellers internacionais, "Sexual Behavior of the Human Male" e "Sexual Behavior in the Human Female" [Comportamento Sexual no Macho Humano e Comportamento Sexual na Fêmea Humana].
Embora o Instituto Kinsey tenha assegurado que a pesquisa usada nestas obras tenha sido elaborada a partir de entrevistas com pedófilos a respeito de suas atividades passadas, a nova acusação de uma vítima das experiências aterrorizantes de Kinsey revelam que ele esteve ativamente envolvido na prática de crimes horríveis e monstruosos contra crianças - crimes que até hoje perseguem os sobreviventes.
Estes crimes já seriam bastante chocantes se tivessem ocorrido em um vácuo social. Mas não. A pesquisa de Kinsey moldou em grande parte as concepções da América a respeito de sexo desde que sua obra foi publicada, décadas atrás. Foi a fagulha que desencadeou a revolução dos anos 60, levando ao aborto por encomenda, à agenda radical feminista, ao relaxamento das restrições contra a pornografia, às modernas leis de divórcio e às reivindicações transgressoras dos gêneros por parte do assim chamado movimento por "direitos gays", que estão redefinindo radicalmente o casamento, a mais velha instituição no planeta.
Foi esta "pesquisa" bárbara há uma geração atrás que levou diretamente à violência sexual contra uma nova geração nas salas de aula das escolas públicas de toda a América, hoje em dia, nas quais a inocência é estilhaçada com aulas sobre como praticar sexo oral, a sodomia e o coito sem a mais leve preocupação com o impacto social, emocional e psicológico sobre as crianças pequenas.
Quase 70 anos após ter sido estuprada repetidas vezes por seu próprio pai sob o comando de Kinsey, a vítima está soltando o verbo, na esperança de levar o congresso a investigar a "pesquisa."
Não importa o ângulo sob o qual sejam encarados, os crimes de Kinsey foram mais graves e tiverem maior impacto sobre nossa sociedade do que qualquer coisa que ocorreu nas chocantes experiências [sobre a sífilis] de Tuskegee.
O que Kinsey perpetrou foi a tortura de crianças – até bebês.
Estas vítimas merecem ser ouvidas com muita atenção. É hora de uma nação que trocou suas opiniões sobre a moralidade sexual em grade parte devido às mentiras de Kinsey fazer um reexame severo de sua metodologia e sua agenda bizarra.
Este não foi um pesquisador. Este foi um monstro.
A vítima nas matérias da WND - cujos estupros em série foram tratados como "pesquisa" por Kinsey e sua equipe - descreve o mais famoso cientista sexual da história como "louco," "mal" e "encarnação de Satanás."
Confirmando que seu pai e seu avô foram pagos por Kinsey e que Kinsey estava perfeitamente ciente do que estava sendo feito com ela, a vítima, hoje idosa, descreve como seu pai chegou a usar um cronômetro enquanto abusava sexualmente dela e também filmou algumas das sessões e mandou os vídeos caseiros para Kinsey. Ela também presenciou Kinsey entregando um cheque a seu avô.
"Eu acho que as experiências feitas com financiamento do governo são um problema que persiste," diz a vítima à WND. "Foi o que houve com Kinsey. Experiências científicas. Eles não se importavam com as pessoas, eles se importavam com as estatísticas."
Ajude a divulgar estes fatos - antes que mais crianças sejam vítimas da "pesquisa" de Kinsey.
Joseph Farah é fundador, editor e diretor de WND e colunista filiado ao Creators Syndicate. Ele é autor ou co-autor de 13 livros, incluindo o seu mais recente, "The Tea Party Manifesto: A Vision for an American Rebirth," [O Manifesto do Movimento Tea Party: Visão de um Renascimento Americano] e seu clássico, "Taking America Back: A Radical Plan to Revive Freedom, Morality and Justice," [Resgatando a América: Um Plano Radical para Reviver a Liberdade, a Moralidade e a Justiça] agora em sua terceira edição e com 14 reimpressões. Farah é ex-editor do lendário Sacramento Union e outros dos maiores jornais diários no mercado.
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