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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A importância de Tiririca

MÍDIA A MAIS
por Redação Mídia@Mais em 7 de outubro de 2010 Opinião - Brasil


Foi preciso que 1 milhão e 300 mil tontos votassem em Tiririca para que, mais uma vez, uma verdade incômoda ficasse clara: é impossível que o Brasil continue obrigando que pessoas desinformadas, despreparadas e mal intencionadas compareçam às urnas e, por escárnio, desprezo pelos semelhantes ou simples burrice, façam na urna o que teriam vergonha de fazer em casa, na frente da própria família.
É possível identificar 3 tipos de eleitores capazes de votar num candidato como Tiririca (que certamente não é o único, mas exemplar): 1.Vota-se em Tiririca por gozação; 2.Vota-se em Tiririca por "protesto"; 3.Vota-se em Tiririca por absoluta ignorância a respeito da vida pública e da importância que os parlamentares têm no dia a dia do país.
Os que votam em Tiririca para fazer graça não merecem, da parte da sociedade, a deferência de serem ouvidos na hora de se decidir o futuro do país. Se não se pode impedir-lhes de votar, que ao menos não mais se obrigue: possivelmente acharão coisa mais interessante para fazer no dia da eleição do que ficar numa fila de seção eleitoral (dormir, por exemplo, ou embebedar-se).
 
Os que votam em Tiririca imaginando que estão protestando se esquecem (ou simplesmente ignoram) do fato de que candidatos caricatos como ele, aparentemente subversivos no palco, costumam converter-se em cordeirinhos no dia a dia das votações, respondendo como bonecos amestrados ao que ordenam os líderes de bancada ou políticos experientes (no caso, Tiririca faz parte da base de sustentação petista, no governo ou na oposição). Portanto, o protesto é inócuo e prova de ingenuidade.
 
Os que votam em Tiririca por ignorância são outros que deveriam ser desestimulados a sair de casa e votar: quando o fazem, de maneira irresponsável e inconsequente, prejudicam a si mesmos e ao país.
 
Está mais do que na hora de jogar a correção política de lado, desprezar a opinião de especialistas ingênuos e irrealistas (que defendem a tese, fraquíssima, de que é preciso obrigar o brasileiro a votar para que ele aprenda a "votar melhor", mas não explicam por que a cada eleição o brasileiro vota, na média, de maneira mais estúpida do que na anterior) e tornar, finalmente, o voto num direito, e não mais num dever. Que ele deixe de ser obrigatório para que idiotas, irresponsáveis e desocupados tenham menos estímulo de comparecer às urnas e parem de conceder a figuras como Tiririca imunidade parlamentar.
 
E, em tempo: Tiririca sabe mesmo ler e escrever? Questionado por um comediante de TV, ele hesitou e não leu uma frase simples escrita num pedaço de papel (http://www.youtube.com/watch?v=EDY9pkRK9sQ).

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".