Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Por e-mail: TERAPIA DO ELOGIO

Outro dia recebi isto:



 "Quando uma tensão razoável é aplicada a partir do meio-ambiente então todas as várias habilidades e faculdades do eu interno entram em alerta, prontas para uma ação efetiva. Porém, quando uma quantidade intolerável de tensão é aplicada, então essa geometria desaba em uma sopa cega, indiferenciada, uma personalidade primitiva, regredida. A pessoa é reduzida a um animal, as habilidades altamente diferenciadas e versáteis desaparecem. O ambiente controlado domina a personalidade."

Kurt Lewin

 
Daí perguntei ao irmão que me enviou isto:

 
Li a frase de Kurt Levin e lembrei que Viktor Frankl havia dito algo como "se o sujeito estiver submetido a extremos (ex.: o dele, campos de concentração) MAS o cabra tiver motivos para sair vivo dali (família, filhos, projetos...), por mais que tentem, não conseguirão corrompê-lo".

Daí a pergunta:

"M., eis um ignorante (EU) perguntando: e Frankl nesta frase de Lewin, como fica?"

Reescrevendo-a: estariam Levin e Frankl falando de coisas diferentes ou existe aí uma divergência entre os dois grandes homens?

Abração, desculpa a bagunça.


Resposta:

 
Ah! cara, agora vc disse. Entendo sua dúvida.

É simples:

São duas situações excencialmente diferentes.

1. O campo de concentração nazista controla apenas os corpos, não as idéias e visão-de-mundo, ademais de se colocar abertamente como um inimigo mortal contra o qual se pode fazer oposição - eu contra eles. As noções de certo e errado permanecem claras. Não existem confusões.

2. Lewin fala do controle sub-reptício - controle efetivo, mas não perceptível - feito pelas múltiplas faces da propaganda e sempre de formas sutis (jornais, livros, rádios, televisão, escolas, cinema, teatro...), e por instâncias do poder governamental sobre a economia, política interna e externa, que podem, através do engano pela propaganda atuar contra os interesses do povo com a aprovação deste mesmo povo (impostos, cerceamento de liberdade, terrorismo, estado de guerra, etc...).

Lewin fala de engenharia de opiniões, arma da guerra psicológica que só obtém êxito se não percebida pelas vitimas.

 
E esta parte veio junto com o texto no primeiro e-mail:

 
É isso, amigo.

O texto acima (de Kurt Lewin) explica claramente o porquê do empenho dos esquerdopatas - desenvolvido pacientemente ao longo das últimas décadas - em aparelhar todas as instâncias da ambiência nacional: mídias, escolas, igrejas - fontes formadoras de opinião; instâncias governamentais reitoras de estamentos jurídicos e policiais, de regulamentação econômica, de parâmetros didáticos escolares, etc, etc... O domínio do ambiente social.

Isto é a guerra psicológica em processo.

A criminalidade organizada, protegida e apoiada pelos comunistas - caboclos e forâneos - destruindo 50 mil vidas de civis a cada ano;

a livre e crescente disseminação das drogas corrompendo nossa juventude, devastando famílias;

o medo onipresente induzindo à redução dos espaços de trocas sociais;

a permanente insegurança empregatícia;

instituições sócio-políticas arruinadas;

o incompreensível alheamento por parte das Forças Armadas ante recorrentes crimes contra a Constituição;

um estado confusional cuidadosamente alimentado pelas distorções das mídias;

um sentimento de desesperança e impotência ante um mundo ameaçador e incompreensível...
 

...têm produzido "uma quantidade intolerável de tensão" e conseqüente de stress desagregador de personalidades e de relações sociais sadias.

A partir dos ecos deprimentes em clientes de psicoterapia, detetamos há tempos a generalização desta dificuldade exposta no anexo, agora tão comum, em reconhecer valores alheios, e aquela ainda maior, de reconhecê-los abertamente, pari passu com a aumentada freqüência do criticismo ácido e destrutivo - porque o mal-estar emocional, a falta de auto-estima, não suporta a alegria ou felicidade do outro.

E isso, entre outras concomitâncias, ocorre junto a atualíssimo fenômeno dentro das empresas - a curiosa seleção preferencial de maus caracteres para cargos de chefia, a eleição de absurdas metas de produtividade, redundando num massacre em humilhações. Sub-entenda-se, como fatores agravantes, nossas miserandas condições empregatícias e salariais, induzidas por uma política econômica estúpida e canhotamente viciosa punindo a produtividade e geração de empregos com taxações castradoras.

Como resultado, cria-se uma sociedade de depressivos e estressados, com feridas emocionais em permanente supuração, baixíssima auto-estima, com conseqüências terríveis também sobre as novas gerações. Os resultados de pesquisa pelo canal Nickelodeon realizada há mais de 5 anos em catorze países com a finalidade de mensurar o equilíbrio emocional de crianças entre 8 e 15 anos, mereceu o seguinte comentário de Noel Gladstone, vice-presidente internacional de pesquisas do canal dedicado à infância:

"Esperávamos números elevados entre as crianças brasileiras nas questões relativas ao medo. Ainda assim, as proporções em que eles surgiram chegam a ser chocantes. As crianças do Brasil são as mais estressadas do mundo." Nossa infância vive em medo constante!

Farpas lançadas de todos os lados induzem ao fechamento dentro de muros atitudinais defensivos, a uma solidão real, sufocante e esterilizante, mesmo, em grupo ou entre casais, criando-se relações corrompidas em cada-um-por-si-contra-todos-os-demais.

Divide et impera - pretende o Inimigo encastelado no Poder, origem e agente desta mortal guerra contra 'corações e mentes': Mantenha todos amedrontados, inseguros, confusos, alienados, desconfiados, sozinhos, divididos, desarmados, de antemão derrotados... e não haverá reação.

Somos hoje uma cultura doentia, com o egoísmo tacanho e a desconfiança generalizada eleitos como valores básicos de sobrevivência.

Não há espaço para a generosidade, para a tolerância afetuosa, para o estender de mãos amigas - fraternais - em ajuda e suporte: o Outro é sempre o concorrente, o adversário, o inimigo. Hoje vivemos emocionalmente naquele pântano existencial que precede o caos social, a desagregação das relações humanas embasadas no respeito à humanidade e ao direito alheio. O Divide et impera está ganhando.

Neste terreno não medram a honestidade essencial que nasce do auto-respeito, ou, com a mesma origem, o saudável - admirável! - senso de honra, que nos leva a privilegiar o melhor em comportamentos... substituídos pela "lei do Gerson', de levar vantagens em tudo a qualquer custo.

O amor está condenado, a priori.

Ainda estudamos as implicações de eventos variados no quadro maior, mas desde já, lhe adianto que também por isto devemos agradecer à hegemonia do 'intelectuário' comuno-gramsciano, o 'pensador politicamente correto' e seu empenho nas décadas de destruição de nossos valores morais e da fé religiosa num Deus de Amor.

Não obstante conhecê-los de há muito, ainda me espanto seguidamente ante a imensidão de sua demência, estupidez e cegueira, alimentadas por inveja, ódio e rancor - e em última instância, também suicidas.

São, na mais profunda acepção da expressão, inimigos do gênero humano. Isto precisa ser entendido por todos nós. 

Estes sub-humanos esquerdopatas, tão freqüentes no mundo e cá em casa, sequer alcançam perceber que, necessariamente, a colheita terá a natureza das sementes que se plantam.

Deus (a Natureza, as Leis Maiores, como se queira chamar, ) não é, nunca foi, 'bonzinho'; mas apenas justo: ação-reação, causa-conseqüência. 

Se não paramos - cada um de nós - para ponderar sobre nossa condição pessoal e as conseqüências da negatividade de nossas atitudes... o futuro próximo será sombrio.

Há que rever nossas posturas e ativa, inteligente e deliberadamente voltar-nos para a reconstrução de pontes relacionais, aproximando-nos dos amigos para debater, esclarecer-nos quanto ao atual status quo e fortalecermo-nos uns aos outros com generosidade e valentia no coração; buscar informações confiáveis e tentar encontrar vias de solução preferencialmente dentro de grupos emocionalmente coesos - será bom início da batalha contra a insídia venenosa da esquerdopatia hegemônica, que intenta transformar-nos em escravos - vencidos e dóceis.

Então, esteja certo, Deus nos ajudará.

Fique em Paz e com Ele.

M.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".