Mais de 1.500 médicos cubanos fogem da Venezuela
O QUE ESTÁ ACONTECENDO NA AMÉRICA LATINA
Quarta-feira, 9 de junho de 2010
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Médicos cubanos vivem e trabalham
espionados e controlados |
Mais de 1.500 médicos cubanos que trabalhavam na Venezuela conseguiram emigrar para os EUA, revelou “El País”, de Madri.
Os médicos cubanos na Venezuela moram em grupos de quatro em cubículos de 30 metros quadrados.
Ali dormem, cozinham, tomam banho. Um dos quatro acostuma ser um informante ou um agente do sistema represivo castrista.
Eles trabalham num programa de saúde ‒ o “Barrio Adentro” ‒ concebido em 2003 por Fidel Castro para salvar a declinante popularidade de Hugo Chávez.
Cada cubano deve volver a “casa” antes das dezoito horas. Para dar uma voltinha deve pedir licença com semanas de antecipação num documento onde explica o destino e duração de sua movimentação.
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Médicos cubanos: manobra de Fidel
para sustentar a Chávez |
Há 30.000 cubanos trabalhando na Venezuela.
Todos eles estão proibidos de contatar oposicionistas ou jornalistas.
Eles dependem também da Sociedade Venezuelana de Medicina Bolivariana. Esta elaborou uma lista extraoficial de 1.500 médicos cubanos desertores sobre um total de 15.000 ativos no país.
Eles conseguiram furar o controle do serviço secreto castrista e fugir para outro país.
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Médicos cubanos vão à Venezuela
para fugir de Cuba |
“Quando algum médico foge, o gobierno finge que foram trasladados”, diz um dos afiliados à Sociedade Venezuelana de Medicina Bolivariana que pediu não ser identificado, segundo “El País”.
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Por trás da demagogia palpita
a tragédia de povos oprimidos |
Malgrado essas penosas condições de supervivência, eles preferem ir à Venezuela.
Lá eles têm uma possibilidade de fugir da ditadura castrista, e sem balsa, passar para a Colômbia e, depois, para os EUA.
Por isso eles aguardam até um ano nas listas de voluntários para viajar a Caracas.
Em 12 de abril de 2010, o Ministério do Poder Popular para a Saúde venezuelano inaugurou uma placa dedicada a 68 médicos cubanos falecidos na Venezuela nos sete anos que dura o programa “Barrio Adentro”.
Segundo a versão oficial, foram vitimados pela doença, acidentes, ou pelo crime organizado.
Entretanto, suspeitas envolvem esta exagerada quantidade de decessos.
A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame.
Olavo de Carvalho, íntegra
aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
"
Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".
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