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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Capitalismo no banco dos réus

BRUNO PONTES

6 DE MAIO DE 2010

O Estado, 06/05/2010

No mundo com acesso às informações ignoradas ou escondidas pela grande imprensa, o embuste pseudocientífico do aquecimento global já se desmanchou como um castelinho de areia banhado pelo mar. Na outra dimensão, burocratas e jornalistas pautados pelo IPCC continuam a martelar o engodo, como se nada tivesse acontecido, mostrando que a famosa máxima do ministro da propaganda nazista nunca deixará de ter eficácia.


Os partidários do aquecimento global não sabem se vai chover daqui a dois dias, mas nos comunicam, com muita seriedade, que os mares vão subir 3 metros nos próximos 30 anos. Em 2027, a temperatura média do planeta atingirá 46 graus. A coisa não se limita aos discursos. É próprio do ativista querer transformar a fantasia em realidade, e não há limites para quem acredita carregar a chave do outro mundo possível.

No chamado Dia da Terra, 22 de abril, Evo Morales e Hugo Chávez comandaram uma Conferência dos Povos sobre as Mudanças Climáticas e apresentaram uma proposta modesta: a formação de um tribunal do clima, que julgaria pessoas, empresas e países inteiros com base em suas contribuições para o aquecimento. A piada é grotesca, mas existem milhões de indivíduos mentalmente preparados para concretizá-la.

Pergunte a um meteorologista o clima da semana que vem. O máximo que ele pode fazer é indicar a probabilidade de certas condições atmosféricas. Por mais avançada que seja sua técnica, o homem não pode dar a certeza absoluta de sol no próximo domingo. O vulcão da Islândia cuspiu fogo e parou o tráfego aéreo na Europa. Nenhuma máquina previu a erupção. Não existem meios de interromper o fluxo da lava e a emissão dos gases. Só o que a humanidade pode fazer é ficar olhando e esperar passar.

A natureza é desconhecida e incontrolável. O cérebro saudável aceita este fato. Mas a operação aquecimento, como todo empreendimento de manipulação mental, veio para destruir nas multidões o senso da realidade, idiotizando-as a título de torná-las “ambientalmente responsáveis”. Nesse contexto, nada mais lógico que um tribunal para julgar e punir a humanidade - em nome de uma sandice politicamente útil.

Se você ainda não reparou ou prefere não chegar à conclusão de que a agenda verde é a nova roupa do velho movimento socialista internacional, escute Evo Morales, que resumiu: “Ou morre o capitalismo ou morre o planeta”. Que pretexto melhor que a salvação da Terra poderia haver para se exigir o controle da economia global? Como propaganda de massa, é imbatível. Deixa a luta de classes no chinelo.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".