Quinta-feira, 10 de junho de 2010
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No outro post, um pouco abaixo, eu indagava sobre o curioso motivo que teria impelido os EUA de Clinton a ajudarem os jihadistas muçulmanos contra os sérvios, e o mesmo Clinton a vender segredos militares à China. Ainda antes, eu tinha comentado sobre o aplauso que o presidente mexicano recebera dos Democratas por criticar leis americanas em solo americano.
Como era possível?
Os americanos estariam lutando contra seus próprios interesses, contra a sua própria demarcação de fronteiras, contra seu próprio povo, contra a sua própria defesa militar?
Há os que acreditam que existe uma divisão, dentro dos próprios EUA, e de todo o mundo civilizado, entre globalistas e anti-globalistas. Ou seja, os que querem manter a organização do mundo em países soberanos, e os que querem transformar isso em uma suposta "nova ordem mundial".
Teoria da conspiração? Talvez. O Olavo de Carvalho escreve sobre essa história de globalismo há tempos. Confesso que eu achava que ele estavapirando na batatinha. Não acho mais.
Há claramente pessoas, dentro das altas esferas políticas dos EUA, que estão interessadas em outra coisa que o tradicional arranjo internacional em estados soberanos, que vigora deste os tratados de Westfália.
É só no governo Obama, no entanto, que caiu a máscara. Nenhum presidente jamais tinha sido tão alheio aos interesses americanos, quase umestrangeiro na presidência do país, como diz esta bela coluna do Wall Street Journal. Obama é direto: não fala em nome dos EUA, mas da "comunidade internacional". Mesmo suas origens são duvidosas. É o "Manchurian candidate" do Governo Global.
A divisão, entendam, não é entre Republicanos e Democratas, nem entre esquerda e direita, nem, acredite, entre judeus e gentis. Há muitos Republicanos que são a favor do globalismo. Bush e McCain eram quase tão a favor da anistia para ilegais quanto Obama. Tanto capitalistas quanto comunistas apóiam medidas globalizantes. E há judeus globalizantes e judeus anti-globalização (como a própria colunista que denuncia Obama).
A divisão talvez seja mesmo entre as elites mundiais - que querem impor o globalismo, o fim das fronteiras, a legislação internacional - e o povo, que quer manter seu modo de vida tradicional e suas fronteiras, sem imposição governamental, muito menos de um sinistro governo mundial. O conflito evidencia-se nos "tea parties", onde tanto Democratas quanto Republicanos são criticados.
Se você acha que o fenômeno ocorre apenas nos EUA, está muito enganado. Vejam por exemplo o Príncipe Charles, herdeiro da Coroa Britânica, e portanto também futuro representante maior da Igreja Anglicana, aconselhando uma platéia a seguir o caminho do Islã. Não é nem mesmo a primeira vez que Charles exorta as belezas do Corão em público. O que diabos estaria acontecendo?
Temos claramente classes políticas que não mais representam os ideais do povo. Pena de morte? Povo a favor, classe política contra. Aborto? Povo contra, classe política a favor. Controle de armas? E assim por diante.
Bem, eu não quero crer em teorias de conspiração nem em contos da carochinha. Porém, sejam ou não os mesmos grupos responsáveis, podemos observar:
Há claramente um plano para islamizar a Europa.
Há claramente um plano para mexicanizar os EUA.
Há claramente um plano para destruir Israel.
Há claramente um plano para abolir as fronteiras nacionais.
Há claramente um plano para colocar mais e mais áreas sob controle de instituições internacionais.
Fora isso, os desígnios dos globalistas não são de todo claros. Qual é o objetivo, qual é o endgame?
Talvez -- refletimos nós, agora com mais calma -- talvez não haja nenhum plano maligno de globalistas; talvez sejam apenas grupos diversos com interesses diferentes que se digladiam, e outros eventos apenas fazem parte de fenômenos sociais incontroláveis. Que bobagem essa história de "Clube Bilderberg!" É apenas a nossa mente que imagina uma ordem secreta nesse caos. Sim, é isso. Suspiramos aliviados, afrouxamos o nó da gravata e pegamos o nosso uisquinho, e acendemos a televisão pra relaxar.
Mas eis que então, no telejornal, vemos novamente imagens incompreensíveis: Obama curvando-se ao rei saudita... Obama recebendo o Prêmio Nobel da Paz após meros onze dias no poder... Hillary Clinton dizendo que os latino-americanos devem pagar mais impostos e elogiando a carga tributária do Brasil... Radicais islâmicos obtendo cátedras de professor em Harvard... O arcebispo inglês defendendo a sha'ria... O homossexualismo sendo promovido nas escolas para crianças de nove anos... O jamais comprovado "aquecimento global" sendo utilizado como desculpa para criar leis cada vez mais restritivas... O Secretário de Defesa de Obama proibindo o uso da palavra "terrorismo" ou "jihad"... Todos falando em "comunidade internacional", "leis internacionais", como se fossem a coisa mais normal do mundo... E novamente nos bate o desespero:
Estariam mesmo os globalistas por trás de tudo isso?
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