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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Flotilha da paz disfarçada ganha defesa enérgica da Turquia

JULIO SEVERO

7 de junho de 2010

Julio Severo
O governo turco está se mobilizando para que as autoridades israelenses sejam julgadas pela Corte Criminal Internacional em Haia, na Holanda, porque Israel “ousou” inspecionar navios “humanitários” destinados aos árabes palestinos. Os navios, que saíram da Turquia, continham também armamento escondido, inclusive foguetes.
Afinal, como é que os árabes palestinos conseguirão prosseguir seus ataques contra Israel sem a ajuda “humanitária” de foguetes e outras armas?
A Turquia, país esmagadoramente muçulmano que tem um longo histórico de derramamento de sangue cristão, ficou histérica com as ações de Israel, que desmascarou o humanitarismo disfarçado. Os “pacifistas” enfrentaram os inspetores militares israelenses com extrema violência. E receberam o devido tratamento e resposta.
Desde quando armamento para uso contra cidadãos israelenses é ajuda “humanitária”? Se, num ousado cenário oposto, uma flotilha com semelhante “ajuda” fosse destinada à minoria separatista curda da Turquia, os turcos reagiriam com delicadeza? Aliás, a mesma Turquia que exige de Israel um estado para os árabes palestinos também persegue a minoria curda na Turquia, por querer um estado! Os bondosos turcos estão determinados a exterminar o desejo dos curdos.
Para os turcos, pode haver perseguição e derramamento de sangue à vontade, desde que não seja contra sua religião muçulmana favorita. Esse é o motivo por que a Turquia condena as tentativas da ONU de condenar o Sudão, cujo governo muçulmano assassinou aproximadamente meio milhão de sudaneses que não são muçulmanos. A maioria dos massacrados são cristãos.
No Conselho de Segurança da ONU — onde há décadas Israel é condenado sistematicamente por pressão dos países islâmicos —, o Sudão é protegido de toda condenação. Mesmo que seis milhões de judeus estivessem sendo assassinados hoje, por pura pressão ideológica a ONU acabaria dando um jeito de condenar Israel e inocentar o Sudão.
O primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdog disse: “Não é possível um muçulmano cometer genocídio. É por isso que estamos à vontade [com a visita do presidente islâmico do Sudão à Turquia]”.
A Turquia não tem motivo nenhum para reconhecer e se opor a genocídios cometidos por islâmicos. Logo antes da 1ª Guerra Mundial, o governo islâmico da Turquia assassinou a sangue frio centenas de milhares de homens, mulheres e crianças armênios cristãos. Até hoje, a Turquia não tolera quando alguém diz que esse massacre de inocentes foi genocídio.
A Turquia fala a partir da posição de quem cometeu genocídio e de quem hoje defende o governo genocida islâmico do Sudão.
Israel responde a partir da posição de quem sofreu o genocídio de mais de 6 milhões de judeus durante a 2ª Guerra Mundial. Com essa trágica experiência, Israel nunca pode descuidar da defesa de suas famílias, mesmo quando um carregamento de armas vem disfarçado em “inocentes” navios de ativistas esquerdistas da paz trazendo bombons e remédios.
Quanto à Corte Criminal Internacional, que tal a Turquia e o Sudão prestarem contas por suas atrocidades contra populações inocentes?

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".