Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

OS DOSSIÊS DO PT CONTRA JOSÉ SERRA

NIVALDO CORDEIRO


OS DOSSIÊS DO PT CONTRA JOSÉ SERRA
01 de junho de 2010

Acabei de ler os jornais de hoje (Folha de São Paulo e Estadão). Se ambos são governistas às escâncaras, a Folha é, para dizer o mínimo, a mais sem vergonha ao cobrir os fatos envolvendo a candidatura de Dilma Rousseff, por quem está fazendo campanha descarada. Transforma tudo que é negativo em positivo.

Lendo a Folha o leitor irá “descobrir” que a candidata, mentora e responsável pelos eventuais dossiês que estão em elaboração contra o candidato José Serra, seria apenas vítima de maledicência ao ter seu nome ligado aos famigerados dossiês. Obviamente uma história inverossímil. Nada de tão importante numa campanha presidencial poderá ser feito sem o comando direto da candidata.

Quem conduz a campanha está em busca de escândalos, reais ou imaginários – fabricados – para enlamear o nome do principal adversário. O risco, todavia, é sempre o tiro sair pela culatra. De tão repetitivo o expediente já não tem o poder de modificar o voto dos eleitores esclarecidos.

Na edição de ontem da Folha a principal manchete não podia ser outra: “PT interpela Serra na Justiça”, como se o ex-governador paulista fosse autor, e não vítima, do desmando. Hoje, sem chamada de capa, o jornal relata em letra miúda o que toda gente sabe, que há pelo menos dois dossiês em gestação (ver link), um contra a filha – Verônica Serra – e outro contra aliados políticos.

Em compensação, o Estadão fez do assunto a sua manchete principal (Campanha de Dilma convidou arapongas para fazer dossiês), colocando os fatos de forma correta e clara, dando relevância para os leitores (eleitores).

Caro leitor, se não quiser ser desinformado, não leia a Folha de São Paulo.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".