“Não preciso de prova para executar um homem – apenas de prova acerca da necessidade de executá-lo.”
Che Guevara (apud ORTEGA, 1970, p.179).
7. Ateísmo
"“A verdadeira felicidade do povo implica que a religião seja suprimida, enquanto felicidade ilusória do povo. (...) A religião é o soluço da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração, o espírito de uma situação carente de espirito. É o ópio do povo. (...) A religião é apenas um sol fictício que se desloca em torno do homem enquanto este não se move em torno de si mesmo.”
(KARL MARX, 1843)."
SÁBADO, 23 DE ABRIL DE 2011
O Verdadeiro Che Guevara: A Real Face do Monstro.
A voz do guerreiro de 20 anos saiu num grito forte: "Atire BEM AQUI!", urrou Tony para seus boquiabertos carrascos. Sua voz foi um estrondo e sua cabeça se inclinou para trás como consequência do esforço. "Bem aqui no PEITO!", gritou Tony. "Como um HOMEM!" Tony rasgou sua blusa, bateu em seu peito e com uma forte expressão de dor gritou para seus embasbacados executores: "Bem AQUI!".
Em seu último dia de vida, quando estava na prisão, Tony recebeu uma carta de sua mãe: "Meu querido filho, quantas vezes havia lhe falado para não se envolver com essas coisas... Mas eu sabia que minhas súplicas eram em vão. Você sempre lutou por sua liberdade, Tony, mesmo quando ainda era uma criança. Portanto eu sabia que você jamais toleraria o comunismo. Castro e Che enfim pegaram você. Meu filho, amo você do fundo do meu coração. Minha vida agora está em pedaços e nunca mais será a mesma. A única coisa que resta agora, Tony... é morrer como um homem".
"FUEGO!!!", gritou Che. As balas despedaçaram o corpo mutilado de Tony, logo após ele ter chegado ao poste, se erguido por conta própria e encarado resolutamente seus assassinos.
Compare a morte de Tony Chao Flores - "Atire bem aqui! Como um homem!" - com a captura de Guevara: "Não atirem! Sou Che! Valho mais para vocês vivo do que morto!"
E então pergunte a si próprio: quem deveria ter sua face exposta em camisetas vestidas por jovens que gostam de fantasiar, imaginarem-se rebeldes, bravos e adoradores da liberdade? Quem merece um filme de Hollywood?
"Nós sem dúvida executamos! E continuaremos a executar tanto quanto necessário! (Che Guevara, Discurso na 19ª Assembléia Geral das Nações Unidas, 11 de dezembro de 1964.)
Em seu último dia de vida, quando estava na prisão, Tony recebeu uma carta de sua mãe: "Meu querido filho, quantas vezes havia lhe falado para não se envolver com essas coisas... Mas eu sabia que minhas súplicas eram em vão. Você sempre lutou por sua liberdade, Tony, mesmo quando ainda era uma criança. Portanto eu sabia que você jamais toleraria o comunismo. Castro e Che enfim pegaram você. Meu filho, amo você do fundo do meu coração. Minha vida agora está em pedaços e nunca mais será a mesma. A única coisa que resta agora, Tony... é morrer como um homem".
"FUEGO!!!", gritou Che. As balas despedaçaram o corpo mutilado de Tony, logo após ele ter chegado ao poste, se erguido por conta própria e encarado resolutamente seus assassinos.
Compare a morte de Tony Chao Flores - "Atire bem aqui! Como um homem!" - com a captura de Guevara: "Não atirem! Sou Che! Valho mais para vocês vivo do que morto!"
E então pergunte a si próprio: quem deveria ter sua face exposta em camisetas vestidas por jovens que gostam de fantasiar, imaginarem-se rebeldes, bravos e adoradores da liberdade? Quem merece um filme de Hollywood?
"Nós sem dúvida executamos! E continuaremos a executar tanto quanto necessário! (Che Guevara, Discurso na 19ª Assembléia Geral das Nações Unidas, 11 de dezembro de 1964.)
"Exorto a abolição da Pena de Morte nos Estados Unidos... É a minha crença de que não é nossa função nem nosso direito enquanto pessoas, como governo ou como país, usar o homicídio como um instrumento de política social." Jesse Jackson em seu livro opondo-se à pena de morte intitulado "Legal Lynching".
"VIVA CHE GUEVARA!" Jesse Jackson em Havana, 1984.
Disponível em: http://babalublog.com/2010/05/fuego-times-14000-according-to-the-black-book-of-communism/
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SEGUNDA-FEIRA, 16 DE MAIO DE 2011
"How Che Murdered". El Nuevo Herald, 28 de dezembro de 1997.
Por Pierre San Martín.
Tradução: Ernane Garcia.
Confira mais em Artigos.
“Papai, eu queria confessar que agora eu descobri que realmente gosto de matar.” Che Guevara (apud BRAVO, 2004, p.136)
“Não preciso de prova para executar um homem – apenas de prova acerca da necessidade de executá-lo.” Che Guevara (apud ORTEGA, 1970, p.179).
Aconteceu durante os últimos dias de dezembro de 1959; na escuridão da cela, dezesseis de nós dormiam no chão, enquanto outros dezesseis ficavam de pé, para que então pudessem descansar. Mas ninguém pensava nisso. Pensávamos somente no fato de estarmos vivos e que isso era o mais importante. Vivíamos hora por hora, minuto por minuto, sabendo que qualquer segundo poderia ser o último.
Certa manhã, o som o horripilante daquela porta de aço enferrujado quando abria nos pôs de pé, e os guardas do Che empurraram um novo prisioneiro para dentro da cela. Era um menino, talvez com uns 12 ou 14 anos. Seu rosto estava machucado de sangue. 'O que você fez?', perguntamos-lhe, horrorizados. 'Tentei defender o meu pai', balbuciou o menino sujo de sangue. 'Mas eles o mandaram para o paredão'".
Todos se entreolharam como se para encontrar as palavras certas a fim de consolar o menino, mas não as encontramos. Estávamos cheios de nossos próprios problemas. Havia dois ou três dias que não executavam ninguém, e tínhamos cada vez mais esperança de que isso chegaria ao fim. As execuções são cruéis, tiram a vida quando você mais precisa dela para si e para outrem, sem levar em consideração seus protestos ou desejos.
Nossa alegria não durou muito. Quando a porta se abriu, chamaram 10 para fora, entre os quais o menino que acabara de entrar. Erramos, pois aqueles que eram chamados nunca mais eram vistos.
Como é possível tirar a vida de uma criança dessa forma? Simplesmente não podíamos acreditar que eles matariam o garoto. Então começamos a insultá-lo – ao homem que, mãos na sintura, andava de um lado para outro do sangrento pavilhão de execução e cuspia suas ordens: o próprio Che Guevara! 'Ajoelhe!' Dizia ao menino.
Nós todos gritávamos de nossa cela para que ele não cometesse esse crime e oferecemos a nós mesmos em seu lugar. O garoto o desobedeceu com uma coragem inexprimível em palavras e lhe respondeu com esta infame afronta: 'Se vocês vão me matar', disse ele, 'vão ter de fazê-lo enquanto ainda estou de pé. Homens morrem de pé!'.
Che posicionou-se atrás do garoto e disse: 'Pois você é um rapaz corajoso...'. Então vimos Guevara sacar sua pistola. Ele encostou o cano atrás do pescoço do garoto e disparou. O tiro quase arrancou sua cabeça.
Nós nos inflamos: 'Assassinos, covardes miseráveis!'. Che finalmente olhou para cima, em nossa direção, apontou-nos o revólver e esvaziou o pente. Não faço idéia de quantos de nós foram mortos ou acidentados. A partir desse horrível pesadelo, do qual nunca conseguiremos acordar, conquanto feridos e na clínica estudantil do hospital Calixto Garcia, uma coisa ficou clara: a única regra do jogo era escapar, a nossa única esperança de sobreviver.
Disponível em: http://www.trenblindado.com/Sanmartin.html (Inglês)
Disponível em: http://www.cubaeuropa.com/historia/Che/Che6.htm (Espanhol)
BRAVO, Marcos. La Otra Cara Del Che. 1. ed. Bogota: Editorial Solar, 2004. 558 p.
ORTEGA, Luis. Yo Soy El Che!. Mexico: Ediciones Monroy-Padilla, 1970.
Certa manhã, o som o horripilante daquela porta de aço enferrujado quando abria nos pôs de pé, e os guardas do Che empurraram um novo prisioneiro para dentro da cela. Era um menino, talvez com uns 12 ou 14 anos. Seu rosto estava machucado de sangue. 'O que você fez?', perguntamos-lhe, horrorizados. 'Tentei defender o meu pai', balbuciou o menino sujo de sangue. 'Mas eles o mandaram para o paredão'".
Todos se entreolharam como se para encontrar as palavras certas a fim de consolar o menino, mas não as encontramos. Estávamos cheios de nossos próprios problemas. Havia dois ou três dias que não executavam ninguém, e tínhamos cada vez mais esperança de que isso chegaria ao fim. As execuções são cruéis, tiram a vida quando você mais precisa dela para si e para outrem, sem levar em consideração seus protestos ou desejos.
Nossa alegria não durou muito. Quando a porta se abriu, chamaram 10 para fora, entre os quais o menino que acabara de entrar. Erramos, pois aqueles que eram chamados nunca mais eram vistos.
Como é possível tirar a vida de uma criança dessa forma? Simplesmente não podíamos acreditar que eles matariam o garoto. Então começamos a insultá-lo – ao homem que, mãos na sintura, andava de um lado para outro do sangrento pavilhão de execução e cuspia suas ordens: o próprio Che Guevara! 'Ajoelhe!' Dizia ao menino.
Nós todos gritávamos de nossa cela para que ele não cometesse esse crime e oferecemos a nós mesmos em seu lugar. O garoto o desobedeceu com uma coragem inexprimível em palavras e lhe respondeu com esta infame afronta: 'Se vocês vão me matar', disse ele, 'vão ter de fazê-lo enquanto ainda estou de pé. Homens morrem de pé!'.
Che posicionou-se atrás do garoto e disse: 'Pois você é um rapaz corajoso...'. Então vimos Guevara sacar sua pistola. Ele encostou o cano atrás do pescoço do garoto e disparou. O tiro quase arrancou sua cabeça.
Nós nos inflamos: 'Assassinos, covardes miseráveis!'. Che finalmente olhou para cima, em nossa direção, apontou-nos o revólver e esvaziou o pente. Não faço idéia de quantos de nós foram mortos ou acidentados. A partir desse horrível pesadelo, do qual nunca conseguiremos acordar, conquanto feridos e na clínica estudantil do hospital Calixto Garcia, uma coisa ficou clara: a única regra do jogo era escapar, a nossa única esperança de sobreviver.
Disponível em: http://www.trenblindado.com/Sanmartin.html (Inglês)
Disponível em: http://www.cubaeuropa.com/historia/Che/Che6.htm (Espanhol)
BRAVO, Marcos. La Otra Cara Del Che. 1. ed. Bogota: Editorial Solar, 2004. 558 p.
ORTEGA, Luis. Yo Soy El Che!. Mexico: Ediciones Monroy-Padilla, 1970.
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