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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

DESDE OS CALABOUÇOS DE CHÁVEZ

HEITOR DE PAOLA



Peña Esclusa lança seu livro “Desde os calabouços de Chávez”



UnoAmérica


Bogotá, 12 de fevereiro - Ao completar-se hoje sete meses do injusto encarceramento do escritor venezuelano Alejandro Peña Esclusa, UnoAmérica apresenta a versão digital de seu novo livro, “Desde os calabouços de Chávez”.

O livro é um compêndio das reflexões de Peña Esclusa desde seu “irmão cárcere” - como ele chama sua cela - escritas desde os primeiros dias de sua detenção, até o mês de janeiro passado quando encerrou-se a edição.

O compêndio inclui capítulos já publicados, como a “Carta aos jovens” e outros inéditos, como sua carta ao Papa Bento XVI. A apresentação foi escrita pelo ex-Presidente de Honduras, Roberto Micheletti.

Trata-se do testemunho humano e comovedor de um venezuelano que ama profundamente sua pátria, e que - desde o cárcere - continua lutando e propondo idéias para recuperar a liberdade e a democracia na Venezuela. 

Entretanto, é um documento que diz respeito não só aos venezuelanos mas a todos os latino-americanos, posto que estabelece um diagnóstico agudo da realidade continental, e esboça soluções para a interessante conjuntura regional que se avizinha. 

Este é o sétimo livro que Peña Esclusa escreve. Os anteriores intitulam-se pela ordem de publicação: “Como hacer de Venezuela una potencia industrial”, “350”, “O Continente da Esperança” [1], “Arte Clásico y Buen Gobierno”, “El Foro de Sao Paulo contra Álvaro Uribe” “El Foro de Sao Paulo una Amenaza Continental”. Estes dois últimos foram publicados pela casa editorial Random House-Mondadori.

Estamos certos de que nossos leitores saberão apreciar este documento histórico e que o difundirão do modo mais amplamente possível.




Nota da tradutora: 


[1] Este é o único livro de Peña Esclusa traduzido para o português, por falta de interesses das editoras brasileiras, malgrado os dois últimos sejam de importância capital para nosso país.


Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".