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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Dakota do Sul pode tornar legal matar médicos que fazem abortos

EU DIGO NÃO AO ABORTO
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Proposta republicana foi aprovada em comissão no estado americano. Lei é 'mal interpretada' e se aplicaria só em casos de defesa, diz autor.

Do G1, em São Paulo

Parlamentares do estado americano de Dakota do Sul estudam propor uma lei que tornaria legal matar médicos que fazem abortos, informa o site “Huffington Post” nesta terça-feira (15).

A ideia é incluir na definição de “homicídio justificável” as mortes que têm intenção de defender o feto de ameaças –uma manobra que pode tornar legal matar médicos que fazem abortos.

O projeto de lei defendido por parlamentares republicanos foi aprovado numa primeira comissão e seria debatido nesta terça na Câmara de Representantes do estado, dominada pelos republicanos.

De autoria do deputado Phil Jensen, conhecido pela sua atuação antiaborto, a lei diz que o homicídio é justificável se cometido por uma pessoa “ao resistir a uma tentativa de prejudicar” diretamente o feto de uma mulher grávida, ou esposa, parceira, parente ou mãe.

Se for aprovada, a lei permite, em tese, que o pai de uma mulher grávida, sua mãe, filho, filha ou marido possa matar qualquer um que tente provocar nela um aborto –ainda que essa seja a vontade dela.

“Essa lei de Dakota do Sul é um convite a matar médicos que fazem aborto”, disse Vicki Saporta, da Federação Nacional pró-Aborto.
Em entrevista, o autor da lei disse a sua lei vem sendo mal interpretada. “Não tem nada a ver com aborto”, disse o deputado.
Segundo ele, a mudança proposta na lei apenas permite o uso de “homicídio justificável” nos casos de defesa própria e não se aplicaria a pais, mães, filhos, filhas ou maridos.
Questionado se a proposta não tornaria médicos que fazem aborto alvos de homicídios, Phil Jensen usou o seguinte exemplo:

“Digamos que um ex-namorado que se torna pai de um bebê não quer pagar a pensão do filho pelos 18 anos, e ele bate na barriga da ex-namorada tentando provocar um aborto. Se ela matá-lo, isso seria justificável. Ela estaria reagindo a uma tentativa de matar seu filho ainda na barriga”, disse.

Questionado se a lei não deixaria uma brecha para justificar o assassinato de médicos que fazem aborto, o deputado negou. “Eu nunca digo nunca, mas se algum maluco fizer o que você está sugerindo, então esta lei não se aplicaria a ele, não seria um homicídio justificável.”

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".