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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

AVALIAÇÃO DO FBI QUANTO À POSSIBILIDADE DE UM ATAQUE TERRORISTA AOS EUA POR ARMA DE DESTRUIÇÃO EM MASSA

Recebi por e-mail o artigo abaixo e também por e-mail o que segue sobre o conteúdo daquele:

"Olha, o Dr. Vahid é mesmo do FBI e está neste Diretório (AQUI). Neste link, há um vídeo de uma rápida entrevista com o congressista Peter King sobre o assunto. Encontrei os artigos (tanto a entrevista como este artigo do e-mail) apenas no portal do Newsmax, mas eu acredito nisso. É curioso que eles citam bombas sujas. É capaz de serem uma das centenas que sumiram da Rússia nos anos 199X. Já acharam uma dessas com um paquistanês que entrava em Israel.

Att.
D."





Francisco VIANNA
FBI AFIRMA QUE HÁ CEM POR CENTO DE CHANCE DE UM ATAQUE POR ADM À AMERICA.
Terça feira, 15 de fevereiro de 2011
Por: Ronald Kessler * – TRADUÇÃO DE FRANCISCO VIANNA
A probabilidade de que os EUA venham a ser atacados por Armas de Destruição em Massa (ADM) chega a ser de cem por cento, disse o Dr. Vahid Majidi, o diretor assistente do Federal Bureau of Investigation (FBI) em exercício no Diretório do FBI para Armas de Destruição em Massa.
Tal ataque pode ser desferido por terroristas estrangeiros, lobos solitários (terroristas que atuam sozinhos), ou mesmo por criminosos que vivem no país, disse Majidi. O mais provável é que o ataque seja feito pelo emprego de armas químicas, biológicas, ou as chamadas bombas sujas, mecanismos explosivos nucleares de baixo poder destrutivo, mas que espalham radioatividade letal e patológica em áreas de variadas extensões, dependendo de ventos e outros fatores meteorológicos.
Do jeito que as coisas vão, diz Majidi, a inteligência americana recolhe centenas de relatórios por ano sobre terroristas estrangeiros obtendo ADMs. Quando as forças americanas invadiram o Afeganistão, encontraram a al-Qaeda trabalhando sobre o que Majidi chama de “nascentes” armas de destruição em massa num esforço envolvendo artefatos químicos e biológicos.
Tanto num caso como no outro, até agora, os relatos de terroristas estrangeiros obtendo ADMs foram inconclusivos. Entretanto, o diretório de Majidi dentro do FBI investiga mais de uma dúzia de casos nos EUA a cada ano, onde há, pelo menos, a intenção de se usar ADMs. Por exemplo, em 2008, o FBI prendeu Roger Bergendorff, que foi encontrado com rícino e literatura anarquista. O rícino mata as células ao inibir sua síntese protéica. Após diversos dias, o fígado, o baço, e os rins de uma pessoa que inalou ou ingeriu rícino param de funcionar, resultando em morte por ‘falência múltipla de órgãos’. “A noção de probabilidade de um ataque por ADM sendo baixa ou alta é uma questão para se debater porque sabemos que essa probabilidade é de 100 por cento”, diz Majidi. “Temos constatado isso no passado, e constataremos isso no futuro. Vai haver um ataque – ou mais – aos EUA pelo uso de material químico, biológico ou radioativo”.
Mesmo que uma ADM não cause a morte de um grande número de pessoas, o seu uso causará um impacto psicológico esmagador. “Um único ‘lobo solitário’ pode fazer coisas na escuridão da noite desde que tenha acesso a um laboratório com quantidades pequenas de material capaz de atingir poucas pessoas, mas criar com isso um efeito devastador no psiquismo americano”, explicou Majidi. Como descreveu o funcionário do FBI, que já dirigiu a divisão de química do Laboratório Nacional de Los Alamos, p Diretório sobre ADM foi criado em 2006 para coordenar todos os elementos do FBI que lidam com casos de ADM.
Com relação a uma matéria que está cheia de exageros e desinformação, é raro um funcionário que é um especialista na área e tem amplo acesso a informações secretas atualizadas falar abertamente à imprensa. Majidi diz que o tipo de ameaça que o mantém de olhos abertos e insone à noite é a do lobo solitário. Isto porque o FBI, junto com a CIA e parceiros estrangeiros, têm desenvolvido numerosas maneiras de detectar conspirações da al-Qaeda e de outros terroristas externos. Além de interceptarem suas comunicações e infiltrarem agentes em suas organizações, o FBI consegue relatos quando as pessoas adquirem materiais que podem ser usados na confecção de ADM. Tais técnicas são conhecidas como grampos em faixas.
Para o meu livro “A Vigília Terrorista: Dentro da Corrida Deseperada para Parar o Próximo Ataque”, Arthur M. “Art” Cummings II, que chefiou o contra-terrorismo do FBI e as investigações de contra-inteligência, deu um exemplo de como o FBI usa p grampo em faixas.
Quando o FBI recebe um relato de uma pessoa que comprou químicos que podem ser usados como explosivos, o órgão investiga. Nesse caso, seria fácil desconsiderar a compra por classificá-la como inocente, uma vez que a pessoa que comprou estava adquirindo suplementos para uma empresa que fabrica piscinas e que a compra desses materiais faz normalmente parte de seus negócios. Mas, “tal explicação não é suficientemente satisfatória”, diz Cummings. “Não está certo dizer que se trata apenas de suplementos de piscinas e pronto. Não acaba aí. De quem, especificamente, se trata dentro da empresa de piscinas e de quem ele comprou? Qual especificamente foi a transação, e o que aconteceu a partir daí? Trata-se de um amigo; é um associado; é alguém que de uma forma ou de outra queira nos causal mal? Haverá o memento em que diremos: ‘Trata-se apenas de uma transação comercial e não há o com o que se preocupar. É quando cada um dos procedimentos e normas de segurança foram seguidos inteiramente e nos mínimos detalhes”.
Majidi diz que três agentes de seu diretório se alistaram para trabalhar nos escritórios do FBI, no exterior, — conhecidos como ‘adidos legais a escritórios e delegações’ — em países como a Geórgia para lidar com as autoridades de inteligência estrangeira sobre possíveis ataques.
Atualmente, Majidi está dedicado a desenvolver modos de detector a criação de novos microorganismos que possam ser usados num ataque biológico. Por definição, não haveria maneira de detector um novo microorganismo ou de se criar um antídoto eficaz antes do seu emprego para matar.
“Não estamos sentados e esperando inativos para prevenir que um novo ataque acontecerá com base do que aconteceu ontem”, disse Majidi. Como exemplo, “pode-se conceber um novo microorganismo que nunca existiu antes. Enquanto não existe qualquer ameaça articulada, isto é algo que sentimos ser uma tecnologia ou ciência que potencialmente pode ser mal empregada, tanto acidental como propositalmente”.

O FBI está trabalhando com a comunidade dedicada à biologia sintética para reduzir a zero qualquer pista que leve ao desenvolvimento de tias microorganismos que possam se tornar ameaças à humanidade. “Não estamos lá para parar a ciência, longe disso; queremos é integrar nossas atividades de segurança e prevenção de atentados dentro da agenda dos cientistas de modo que, quando tal ameaça surgir, após um longo período de tempo, nós possamos estar à frente nessa matéria”, explicou Majidi.
Majidi diz que a maioria das ameaças remotas coresponde a mecanismos nucleares. Um terrorista inclinado a detonar uma arma nuclear terá que conseguir negociar a execução de uma série de passos, diz Majidi. Teria que achar um especialista com o conhecimento certo. Teria que obter o material certo. Teria que trazer o mecanismo para dentro do país (em se tratando de estrangeiro), e teria que passar por todos os programas de detecção em uso.
“Apesar de a probabilidade final ser incrivelmente baixa, um mecanismo explosivo de 10 quilotons traria uma enorme consequência”, esclareceu o funcionário. “Assim, mesmo com essa baixíssima probabilidade, ainda temos que ter uma abordagem muito efetiva e integrada no combate a essa ínfima possibilidade”.
Especialistas estão constantemente sendo citados por suas estimativas a cerca da quantidade de urânio enriquecido que poderia se subtraído dos estoques da ex-União Soviética e que poderia ser usada para montar armas nucleares. Majidi diz que ninguém sabe qual é essa quantidade atualmente. “Sei que há uma tendência para se adivinhar, e diferentes pessoas nos dão diferentes números”, diz ele. “Tudo que se pode dizer é que das diversas avaliações que temos tido na última década, as quantidades declaradas têm sido suficientes de urânio altamente enriquecido e que claramente me preocupam com tal material em escala global. Quando dele está lá? Qualquer quantidade é demais”.
Um terrorista que roube uma arma nuclear de um país (ou um país bandido que simplesmente entregue tal arma a uma organização terrorista com fins pré-concertados e alegue a seguir ter sido roubado) teria facilmente tempo para usá-la de mil maneiras. “Uma das coisas que deve ficar bem entendida é que o ‘mercado nuclear’ é muito ambíguo”, declarou Majidi. “Há tantos bandidos tentando vender material nuclear quanto pessoas de bem tentando impedir que isso aconteça”.
Enquanto os terroristas falam em usar ADM, o método preferido de ataque até agora tem sido os explosivos. Majidi cita dois exemplos: o hoem-bomba do dia de Natal, Umar Farouk Abdulmutallab, um cidadão nigeriano que embarcou num avião comercial da Northwest Airlines num vôo para Detroit em 25 de dezembro de 2009, e tentou detonar explosivos costurados em sua cueca; e o homem-bomba de Times Square, Faisal Shahzad, um imigrante paquistanês que tentou fazer explodir um carro-bomba na famosa praça Times Square, em Nova Iorque. 
“Enquanto todos os caras como estes estão ainda interessados em potencialmente usar armas químicas, biológicas, ou radioativas onde quer que seja possível, a abordagem pragmática que eles têm usado os tem favorecido, quanto as várias formas de explosivos industriais e de explosivos improvisados”, explicou. “O mais recente maneira é ocultar os explosivos fazendo-os vir por meio de envios comerciais ecológicos”, acrescentou. "Isso traz à tona o fato de que os explosivos são algo de que nós não vamos nos livrar tão cedo. É a modalidade que é geralmente preferido por um adversário pragmático".
Em função da sensibilidade e complexidade do assunto, Majidi diz que ele tenta apresentar todos os assuntos no mesmo contexto: “Uma de minhas ocupações é assegurar-me de ter posto toadas essas coisas sob uma luz apropriada, porque se ocê estivesse no meu lugar veria que todo mundo também tenta elevar as coisas a um nível tremendo”.
De uma coisa Majidi está certo: “Há uma probabilidade de cem por cento de ocorrer um ataque à América com armas de destruição em massa”.
(*) Ronald Kessler é o correspondente chefe em Washington da Newsmax.com.

Saudações,
FRANCISCO VIANNA  

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".