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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Se um líder cristão não tem direito de citar a Bíblia, perdemos um direito muito mais importante que um mero direito à perversão sexual

MÍDIA SEM MÁSCARA

É mais do que óbvio que por trás do assunto dos "direitos de gays" no Oeste há uma política turva e uma mentalidade não somente anticristã senão que se opõe à mesma civilização em si.

Recentemente o Papa afirmou que o homossexualismo é "contra a natureza". Desde a publicação dessa afirmação, houve vários protestos. Alguns protestam pelo uso dessa frase "contra a natureza". Outros, pensam que o Papa não tem o direito de ofender os homossexuais desta forma. Talvez não saibam o que São Paulo escreveu:

Romanos 1:26 - Portanto, Deus os entregou a paixões vergonhosas. Com efeito, as mulheres mudaram as relações naturais pelas que vão contra a natureza1:27 - Do mesmo modo os homens deixaram as relações naturais com a mulher e se incendiaram em paixões luxuriosas uns com os outros. Homens com homens cometeram atos indecentes, e em si mesmos receberam o castigo que sua perversão merecia.
Se um líder cristão não tem direito de citar a Bíblia, perdemos um direito muito mais importante que um mero direito à perversão sexual. De fato, se está perdendo no Oeste o direito à fé, o direito de crer em Deus, em Cristo e em suas palavras.

Os que querem pôr cabresto nos clérigos que aceitam a postura bíblica acerca do homossexualismo, querem perverter não só nossa fé cristã e a cultura cristã, como também a verdade mesma. Eu sei do que estou falando.

Na Suécia, o pastor Ake Green foi preso por um crime de "ódio", que consistia em haver predicado que o único casamento aceito por Deus é o de um homem com uma mulher.
No Canadá vários homens, não só pastores como também ao menos um expert em medicina, que havia escrito sobre as numerosas enfermidades provocadas pelo sexo anal, tiveram que pagar multas de $ 15.000 canadenses cada um, por sua oposição ao homossexualismo.
Na cidade da Filadélfia, nos Estados Unidos, 11 cristãos foram presos pelo "crime" de haver distribuído panfletos cristãos em uma festa de homossexuais que teve lugar em uma área pública. Os cristãos foram assaltados fisicamente por alguns homossexuais e não tocaram em ninguém. Porém, o procurador sabendo disso, os acusou de haver assaltado os homossexuais.
Tenho um amigo brasileiro que está sendo procurado pelas autoridades de seu país porque ele é um pastor que tem um ministério para ajudar os homossexuais que desejam mudar sua forma de vida. Tratar de converter um homossexual que quer ser normal em um heterossexual, considera-se um "crime" nesse país, cujo governo é extremamente esquerdista.

Não estamos falando aqui dos direitos dos pobres homossexuais, vítimas de um preconceito por parte da sociedade. Estamos falando da destruição de uma civilização nas mãos das "elites" da classe dirigente que ocupam posições de poder em todo o Oeste, inclusive na América Latina.

A União Européia (UE), uma entidade política toda-poderosa não democrática, encabeçada por um grupo de homens não eleitos (os mais poderosos são nomeados por uma junta que consiste dos mesmos membros mais poderosos), está importando milhões de muçulmanos que não cuidam de se integrar de nenhuma maneira à sociedade européia. Até agora, há mais de 50 milhões deles na Europa. Grande parte deles odeia o cristianismo e os cristãos. Alguns assassinam europeus que se lhes opõem (por exemplo, o neto de Vincent Van Gogh foi apunhalado de morte por um muçulmano que se sentia "ofendido" por seu projeto de filme). Vivem em ghetos onde nem sequer a polícia se atreve a entrar. Nas escolas (por exemplo, na Alemanha) perseguem, ofendem e assaltam diariamente os companheiros europeus sem que as autoridades escolares possam intervir de forma efetiva. Nos casos de enfrentamentos entre estes muçulmanos e europeus, a polícia quase sempre acusa os europeus, que os denunciam por atos bárbaros de violência, embora seja tudo o contrário. O povo está farto dessa situação e está a ponto de se lançar contra essa ditadura.

Agora, esta mesma UE tem leis muito estritas supostamente com a meta de "proteger" os homossexuais. Qualquer europeu que fale em público contra o homossexualismo pode ser preso. Na Alemanha muitos são condenados a 18 meses de cárcere por este "crime". Porém, sabe-se que os muçulmanos também odeiam os homossexuais e falam livremente e com impunidade contra eles. Apesar disso, esta mesma União Européia, que supostamente se preocupa tanto com os gays, continua protegendo os muçulmanos e convidando milhões deles a imigrar à Europa, onde podem receber bolsas e welfare.

Os que vivemos na Europa sabemos porque. Eu passei 3 anos na Europa como estudante de idiomas estrangeiros e pude aprender que as elites do velho continente são supremamente anti-cristãs e marxistas. Para eles não há nada mais importante do que a eliminação do cristianismo e da cultura cristã.

Agora, eles sabem que este assunto dos direitos dos homossexuais pode ser utilizado para minar a cultura cristã, pretendendo que o cristianismo é o inimigo dos gays e que é uma fonte de prejuízos e maldades contra esse grupo. Hoje em dia, graças a todas as leis que protegem os gays, quase ninguém se atreve a agredir ou ofender um gay. Entretanto, os oficiais e os juízes perseguem os cristãos tradicionais que defendem o casamento tradicional como se se tratasse de um assunto de grande urgência proteger os gays de uma epidemia devastadora.

Ao mesmo tempo, ironicamente, sabem que a imigração maciça de muçulmanos ameaça os gays muito mais do que os europeus submissos e mansos.

Então, por que a classe dirigente ocidental assume esta postura aparentemente incongruente de apoiar tanto os gays como seus piores inimigos, os muçulmanos?

É mais do que óbvio que por trás do assunto dos "direitos de gays" no Oeste há uma política turva e uma mentalidade não somente anticristã senão que se opõe à mesma civilização em si. Revisemos as palavras de São Paulo:

"Homens com homens cometeram atos indecentes, e em si mesmos receberam 
o castigo que sua perversão merecia".

Naquela época não havia antibióticos. As enfermidades que o sexo anal provoca são terríveis. São, com efeito, um castigo.

Porém, este castigo não é único. A agenda política homossexual de hoje depende da esquerda para avançar sua agenda.

Antes da Revolução Russa, os ativistas marxistas prometeram uma liberdade sexual total para todo cidadão. Embora não se saiba muito acerca do ativismo homossexual da época, sabe-se sim que os partidários da revolução esperavam um regime tolerante para com todas as formas de atividade sexual. Porém, o que não é conhecido por muitos é que, no século 19, a sociedade geral da Rússia - sociedade capitalista, cristã, tradicional, burguesa - era bastante tolerante para com o homossexual. Quase o ignorava por completo.

Entretanto, uma vez que os bolcheviques chegaram ao poder absoluto deu-se uma perseguição severa contra toda forma de perversidade sexual, inclusive e sobretudo o homossexualismo.

A situação que prevalece agora no Oeste de hoje é análoga à existente na Rússia pré-revolucionária. O poeta Mayakovski, por exemplo, tinha vivido em um mènage-a-trois com seu melhor amigo e a esposa deste. Apesar desta situação escandalosa, o poeta vivia sem muitos aborrecimentos e até chegou a ser muito querido pelo povo.

Porém, depois da Revolução, todo o sistema totalitário se opôs violentamente a estes caprichos sexuais. Muitos foram encarcerados por "crimes" sexuais. Mayakovski acabou se suicidando. Muitos o imitaram. Ironicamente, Mayakovski e muitos de seus compatriotas libertinos havia lutado para que prevalecesse a Revolução que agora os perseguia.

Tudo isto dá um novo significado às palavras: receberam o castigo que sua perversão merecia.

A esquerda ainda não tem o poder absoluto no Oeste mas são cada vez mais os países que caem no marxismo. Do mesmo modo que seus homólogos na Rússia pré-revolucionária, estes ativistas e políticos astutos sabem muito bem que podem se aproveitar da debilidade sexual de certos grupos para consolidar seu poder e ganhar cada vez mais terreno se propagarem a mensagem de que os "gays" são vítimas do velho regime capitalista - burguês, cristão, tradicional. Por conseqüência, e apesar de que o homossexual de hoje tem (ao menos nos Estados Unidos) ingressos médios consideravelmente maiores do que os do cidadão comum e corrente, e embora haja leis estritas que os protegem do maltrato, os ativistas e políticos esquerdistas tratam os homossexuais como se fossem pobres vítimas.

Mas se algum dia os marxistas conseguirem sua meta final e contarem com o poder absoluto em todo o Oeste, a situação pode mudar drasticamente. Assim é que, se os "gays" ganharem, talvez percam tudo.



Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".