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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Organização de educação escolar em casa usa sua influência nas campanhas para deter tratado pró-aborto da ONU

JULIO SEVERO
8 de dezembro de 2010

Kathleen Gilbert
WASHINGTON, D.C., EUA, 2 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Promotores da educação escolar em casa uniram-se aos que estão lutando para impedir o Senado dos EUA de ratificar a Convenção sobre a Discriminação contra as Mulheres (conhecida pela sigla em inglês CEDAW), citando a ameaça contra a educação escolar em casa que o tratado tem provocado em outros países.
O Senador Dick Durbin (representando Illinois pelo Partido Democrático) presidiu uma audiência na Comissão do Judiciário na quinta-feira, 18 de novembro, para debater se ou não ratificar a CEDAW — uma medida que atraiu forte reação do público tanto a favor como contra a medida. O tratado internacional foi assinado pelo presidente Jimmy Carter em 1979, mas o Senado se recusou a ratificá-lo. Tratados internacionais exigem 67 votos do Senado para ratificação nos EUA.
Desde aquele tempo, o Senado não reconsiderou mais o tratado.
O comitê da ONU responsável pela CEDAW, o qual é famoso por impor leis liberais de aborto em países pró-vida, também é conhecido por colocar pressões contra as famílias que dão aos filhos educação escolar em casa, ao ordenar que os currículos educacionais sejam ajustados para eliminar “preconceitos de gênero”.
A Associação de Defesa Legal da Educação Escolar em Casa (ADLEEC) comenta que o Artigo 10 da CEDAW dá ao governo o poder de “garantir… a eliminação de todo e qualquer conceito de estereótipo dos papéis de homens e mulheres em todos os níveis e em todas as formas de educação… de modo particular, mediante a revisão de livros escolares e programações escolares e a adaptação dos métodos de ensino”. A posição radical da CEDAW contra a diferenciação sexual tem levado o comitê encarregado do tratado a exortar os países a banir o Dia das Mães e a descriminalizar a prostituição.
O presidente Obama se considera um “forte apoiador” da CEDAW.
De acordo com Will Estrada da ADLEEC, chamadas telefônicas vindas de famílias que educam em casa em todas as partes dos Estados Unidos estão inundando os gabinetes de vários senadores para que não ratifiquem o tratado, uma iniciativa que evidentemente está dando fruto.
“Depois de receber dezenas de ligações telefônicas, os assessores do Senador Lindsey Graham (SC) notificaram prontamente a ADLEEC de que o senador se opõe à CEDAW. Anteriormente, o Senador Graham não tinha nenhuma posição explícita”, informou Melanie Palazzo, diretora do Programa de Ação no Congresso da ADLEEC.
No entanto, os apoiadores da CEDAW também mostraram sua presença: a ADLEEC informou que havia um número grande de participantes usando adesivos rosa que diziam “Ratifique a CEDAW” na audiência. A fila para acessar a audiência, de acordo com a imprensa, se estendia por vários salões do edifício do Senado onde o evento foi realizado.
Leia o relatório da ADLEEC da audiência de quinta-feira aqui em inglês.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".